6.24.2015

Nunca tinha ido a um mercado!

Depois de ter confessado que nunca tinha comprado roupa na feira, agora este post. Mais um bocadinho e acham que estive fechada numa cave.

Nunca tinha ido a um mercado, que me lembre. Claro que já devo ter ido quando era pequenina, com os avós ou com os pais, mas esta é a primeira vez que fui voluntariamente e com um interesse genuíno sobre o que se passa por lá.

Fui à corajosa. Não costumo ir a sítios onde saiba que vai haver confusão e não vá haver lugares para estacionar, mas a convite da minha amiga Renata (a que me aconselhou a abóbora) lá fomos. E que desculpa tinha eu para não ir se ela ia com o filho de 7 meses? 

Fomos ao mercado de Benfica. Consegui que a Irene aceitasse o carrinho com alguma negociação e distracção. 



Fui mesmo numa atitude turística. Observei aquilo com o meu defeito "profissional". Observei como é que as diferentes bancas comunicavam o produto, o que afirmavam ser diferente, a maneira como tratavam o cliente, etc. Acho que é super agressivo haver bancas do mesmo ao lado umas das outras. Em que, ao escolhermos uma, estamos a preterir outra. Na cara do respectivo representante. 

A minha amiga contou-me que, passado uns tempos de se ir ao mercado, escolhem-se as bancas preferidas, outras deixam de o ser e depois tem que se evitar algumas bancas que pioraram a qualidade dos produtos, mas que não é algo que se vá dizer, não é?

Parece-me uma espécie de discoteca onde as pessoas são sempre as mesmas, mas que toda a gente já se andou a papar. É preciso um jogo de cintura e uma sensibilidade acrescida. Além de que, pareceu-me, as pessoas do mercado não terão papas na língua em dizer o que sentem se não gostarem de algo.


Confesso que, será certamente um problema meu, acho que existem pessoas más e boas em todo o lado, mas que, no mercado, será mais difícil distinguirmos umas das outras se não formos clientes assíduos. Sinto que, se não gostarem de mim, que me espetam fruta menos fresca. Não tenho prática nisto, mas senti que é preciso cair-se nas graças das pessoas que estão nas bancas para que tudo corra pelo melhor.

No fundo, é capaz de ser tudo assim, não é? Menos os médicos. Espero que, pelo menos, os médicos não. 

6.23.2015

Estou mais corcunda que o outro da Disney!

Postei umas fotos todas bonitinhas um dia destes em que estou muito aceitável. Estou gira, vá, gostei de me ver, não vou estar com falsas modéstias. A maquilhagem da SIC faz milagres, os cabelos também (tinha tido reportagem nesse dia, uma sorte) e a Joana Sepulveda Bandeira, do Love Lab, lá me ia dizendo para endireitar as costas. Pareço uma pessoa compostinha. Mas...





Mas... não quero enganar ninguém. Na verdade, eu sou assim:




Não estou a falar das peles, ou banhas, ou o que é aquilo na barriga. Muito menos estou a falar do facto de não estar maquilhada na praia nem com o cabelo arranjado. Um blogue com fotos de uma pessoa que vai à água, molha o cabelo e não tem ar de quem acabou de sair do cabeleireiro? Estranhíssimo, não é? Hehe

Mas agora a sério, estou preocupada com as minhas costas em U, que só me faz lembrar a minha tia Alice, marreca. Fico mesmo de boca aberta com a minha postura, quando estou distraída. E quando me alertam para isso, endireito-me 2 minutos e volto a esquecer-me. Seja sentada na mais ergonómica das cadeiras, seja em pé, seja como for, estou mais corcunda que o outro da Disney. Sei que tenho uma escoliose que faz dois s (desde os meus 12 anos, pelo menos), fiz fisioterapia em adolescente e devia ter continuado a fazer. A minha postura confortável é assim. Nem dou conta. Acho que o facto de não ter musculatura nas costas não ajuda nada.

Pronto, sejam bem-vindas ao mundo real.

Mais alguém assim? O que recomendam? Pilates e isso?