É dos maiores dilemas de uma mãe de um bebé a seguir a quando é que se deve "fazer um bebegel".
Não queremos incomodar os pediatras porque temos medo do rótulo que passamos a ter junto deles.
Não queremos ser as mães com falta de confiança, as mães dependentes dos médicos, as mães chatas. Não queremos parecer freaks, enviando um sms ao pediatra por dia ou por mês.
Então, como fazemos?
O que é que é digno de fazer com que enviemos um sms ao pediatra ou não?
Acho que uma das frases da minha pediatra pode ajudar-nos nisso: "enquanto os bebés são pequeninos, não se preocupem que terão toda a minha atenção".
Quanto mais pequeninos forem, maior o nosso nervosismo e também mais graves as repercussões dos problemas que possam ter. Está a chorar muito? É enviar uma mensagem ao pediatra. Antes isso do que pormos Camilo Alves na chucha a conselho de alguém ou que o abanemos "de fininho" com algum desespero.
Acho que, acima de tudo, temos que nos lembrar de duas coisas:
- Receber um sms não é incómodo nenhum. Ler quatro linhas de texto ou ignorá-las não é muito complicado. Responder é que pode ser e isso fica do outro lado.
- Às vezes não custa nada abrir um livrinho credível para as dúvidas mais normais e menos preocupantes. "Quando é que é febre?" Podemos ler aqui ou acolá e a informação não varia muito.
- Averiguar a disponibilidade do médico fora das consultas deve ser discutida logo no início e deve ser um dos critérios na escolha do médico: está disponível para lhe fazer perguntas por sms?
Afinal passaram a ser três coisas que temos que nos lembrar.
Eu perguntei: "Se for muito chata, diz-me?". E assim ficámos. Até hoje.