6.24.2018

Uma semana de filha única


A Isabel foi para o Algarve com os avós e com as duas primas, a Alice e a Laura. Despedi-me alegre e segura de que ela ia ter uma semana de sonho: piscina, praia, gelados, colo de avó e de avô que tanta falta faz. Quero que eles construam uma relação sólida, de confiança, e não tenho nenhuma dúvida quando a questão se coloca. Já é o segundo ano e no ano passado ela veio de lá incrivelmente feliz.

A Luísa ainda não foi. Irá para o ano. Ainda não é autónoma o suficiente e seria pesado para os meus sogros ir com 3 netas e mais uma bebé. Apesar de ela já dormir a noite toda (de sonho!, o que esperámos por isto) e de comer até melhor do que a Isabel, seriam complicadas as deslocações até à praia, há a preocupação adicional das destas e o facto de ainda não se expressar tão bem quanto as primas e irmã. Vai ter saudades da irmã certamente, mas estes dias passaram muito bem. Talvez sinta mais naquela hora em que ficava com a irmã na escola à espera que chegássemos. Seja como for, vai superar.



Quanto a mim, matei saudades dela no fim-de-semana. Afinal de contas, estivemos um ano e meio juntas. Não é muito nem é pouco: foi o que eu senti ser o melhor para as duas. O que eu precisava, talvez numa espécie de redenção, por ter voltado a trabalhar no dia em que Isabel fez 3 meses. Fez-me falta ter vivido esta forma de maternidade antes. Fez-me sentido. E foi possível, graças ao apoio de todos, mas principalmente do David. Foi uma decisão em família. Depois, quando eu achei que estava na hora de dizer adeus à vida doméstica (respeito enorme a quem cuida dos filhos e ainda trata de tudo em casa!), quando quis voltar a ter um trabalho, a desafiar-me e a estar com adultos, a ganhar o meu, o nosso, voltei. Tive mais uma vez sorte. Foi quando eu quis, num trabalho novo, numa área diferente. Senti que estava a começar do zero. Não me era uma sensação estranha, nunca foi. Foram para uma escola que é só espetacular, onde com as galochas saltam nas poças, vêm cheias de terra nas unhas e nos sapatos para casa, vão ao teatro, ao CCB, contam muitas histórias da Kalandraka, já foram andar a cavalo e até acamparam ontem no jardim (primeira noite de fora da Isabel sem ser com família) - é modelo MEM (um dia voltarei a falar neste tema). Mais uma vez tive sorte. Procurei e encontrei. Elas também. Vêm de lá muito felizes. E eu também fico.

Ficam as saudades. Aproveito estes pequenos e raros momentos para voltar a ter a minha bebé só para mim. Luísa, meu amor, minha pequenina, minha bebé.







Fato de banho Boboli 












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6.22.2018

Se é este o preço a pagar, estou arrependida...

Às vezes penso se não será a minha rosácea uma consequência de nunca me ter protegido  bem do sol  na cara... Tenho os olhos verdes e, quando chegava o Verão, a primeira coisa que queria era apanhar sol no cabelo para ficar mais loira, mas também para haver maior contraste para os olhos parecerem mais claros. Cada uma trabalha o que tem :)

Claro que é por aquela pressa adolescente de querer bronzear-me toda no primeiro fim-de-semana de sol e quanto mais queimasse a cara, melhor, porque estava a levar o bronze ao limite mas, se foi este o preço a pagar (ter de usar maquilhagem sempre que tenha de me sentir mais confiante para esconder a rosácea), não valeu a pena. 

Há maneira de nos bronzearmos saudavelmente, estamos fartas de saber. Usando um protector solar com um factor adequado e também evitando muito tempo expostas ao sol e, ainda para mais, nas piores horas. Agora e maneira de não ficarmos todas besuntadas na cara quando pomos creme? 

Nunca gostei. Ainda hoje tenho de escolher os meus cremes hidratantes com muito cuidado para não me sentir pastosa a seguir. Não gosto da sensação, além de que, com o calor, depois começo a escorrer creme por todo o lado e além disso não ser sensual, também não me parece excelente para stories no instagram ;)

Continuando ainda na gama Anthélios da La Roche-Posay de que vos falei neste post (abram porque é o protector que a Joana Paixão Brás e eu levamos connosco para onde quer que seja por causa das miúdas), tenho usado a Bruma Anti-Brilho 50+ FPS

Se virem com atenção, conseguem reparar na Rosácea. Neste dia, tinha 0 maquilhagem, este é o meu estado normal sendo que estou ligeiramente protegida pela sombra. 
É específico para o rosto, tem uma óptima proteção FPS50 contra os raios UVA graças ao sistema tecnológico filtrante XL-PROTECT, combinado com a água termal La Roche-Posay, que me acalma muito a pele e até o prurido (comichão para gente que não é fina) quando tenho surtos maiores por causa da pele atópica.


Além de ser giro ver a reacção delas ao que estamos a fazer. Esta fotografia foi claramente já para o blog, mas a verdade do momento foi mais esta, vá:

Obrigada à Luisinha da Joana Paixão Brás pela contracena e pelo pensamento "está toda frita, esta!". 
É altamente portátil, eficaz e não nos deixa besuntadas. Mais protegidas que isto só mesmo embrulhadas em papel de alúminio (não é muito prático).

Para terminar, deixo-vos com o meu ar mais apaixonado a olhar para o salvador da minha sensualidade facial neste Verão, com a recomendação de que juntem esta embalagem ao vosso saquinho da praia ou até de deporto se andarem a fazer coisas na hora de almoço ao ar livre como eu :)


Gostariam que fizessemos um passatempo para vos dar um cabaz da Anthelios da La Roche-Posay?

6.21.2018

A arte do "cagar para isso".

Não vou dizer que é fácil, porque não é. No entanto, vai ficando cada vez menos difícil. 

Por me ter divorciado, há imensas coisas que não vou poder controlar na vida da Irene (quando está com o pai). Penso muito no que a minha mãe poderá ter tido que "engolir" por eu ir sair à noite com o meu pai antes dos 18 e coisas do género ('tadinha, Dona Sílvia <3). 

Há coisas que têm de ser ditas. Coisas que têm mesmo que acontecer, recomendações. E, por acaso, tenho "sorte" em ter um ex-marido que valoriza as minhas opiniões e decisões e que respeita o que é melhor para a Irene. 

... mas claro que nem tudo é perfeito. 

Há coisas que não gosto e que não posso alterar. E temos também que aceitar a diferença e perceber que, pelo menos no nosso caso, as coisas que acontecem na casa do pai são o regime de excepção e não o da "regra". 

Custa não dizer nada, mas isto do "cagar para isso" é uma arte. 

Há coisas que, no momento, nos parecem o final do mundo e uma "afronta". Coisas que, se ligassemos naquele momento à outra pessoa seriam "COMO É QUE FOSTE CAPAZ DE FAZER UMA COISA DESTAS?". Mas que, horas depois (se forem do género furioso como eu, ahah), parecem ser só uma coisinha de nada e que acabámos de evitar uma discussão, piorar o ambiente e, acima de tudo, o nosso dia e o tempo com os nossos filhos. 

É uma arte. Vamo-nos aperfeiçoando. Estou a aprender. Mais do que ter razão, quero é estar sossegada e que sejamos os três felizes (embora não em conjunto). 



O Yoga tem ajudado, andar a escolher ser feliz também e saber que compensa muito ter uma boa relação com o ex marido também, por isso: inspira... expira... inspira... expira...