3.08.2016

Como deixar uma Mulher a chorar?

Assim.



Amo-te, pai.
 

E como transportar o bebé no automóvel?

Bem me lembro de andar às aranhas a tentar escolher cadeiras para o carro por causa da Irene. Eu era tão neurótica que punha lembretes no telemóvel para tirar a Irene do ovo sempre que estivesse perto das 2 horas porque já li que estarem lá tanto tempo pode fazer-lhes mal. 

Depois desisti de tanta mariquice e comprei duas cadeiras super baratas no hipermercado. Terrível. A miúda nunca chegou a estar minimamente confortável, além daquele pesadelo para nós de os ver adormecidos com a cabeça caída para a frente. 

Depois escolhi a melhor cadeira possível e estou feliz. No outro dia uma mãe perguntou qual era e fiz post sobre isso aqui na altura. De qualquer maneira recomendo este workshop da APSI na próxima terça-feira, no Hospital da Luz. 

Parece-me ser a melhor maneira de não se cometerem erros. Este workshop em particular é para famílias grávidas ou com crianças até aos 12 meses de idade.

Enviem a vossa inscrição, indicando o nome dos participantes, data prevista do parto / idade da criança, e contactos para apsi@apsi.org.pt . A frequência neste workshop possibilita o acesso a descontos nos serviços para famílias da APSI. Mais informações: apsi@apsi.org.pt – 21 8844100 – www.apsi.org.pt




Eu, se mandasse...

Eu, se mandasse...

Contrataria mães. 




- As mães estão habituadas a priorizar, a serem práticas, a relativizar, a saber o preço de um atraso, a saber o quanto enerva não se combinar as coisas com antecedência, a importância de cumprir horários... 

- As mães têm sempre em mente a importância da vida pessoal de todos por, para elas, ser tão importante também. 

- As mães ganham uma capacidade inexplicável de ter paciência quando as outras pessoas se portam como se fossem crianças. 

- As mães aprendem a domar as feras com carinho e compaixão e alguns toques de táctica e disciplina

- As mães sabem que o mais bonito é sentirmo-nos completas e isso transparecer. Nada nem ninguém é mais bonito que uma mulher segura de si e feliz. 

- As mães conseguem fazer omoletes sem ovos e sem frigideira. 

- As mães são e aprendem a ser todos os dias mais e mais criativas. 

- As mães sabem que, às vezes, precisamos de nos por à altura das pessoas para verem como as coisas são pela perspectiva "do outro" (empatia). 

- As mães estão atentas a tudo à sua volta, não só ao "trabalho", mas também à disposição dos colegas. Elas sentem quando alguém precisa de colo. 

- As mães são capazes de gestos muuuito fofinhos aleatoriamente, só porque achamos que "merecem". 

- As mães ouvem à primeira e aprendem porque não querem perder tempo com levar sermões de uma próxima. 

- As mães são vaidosas, muito, mas são mais silenciosas (desde que não se comece a falar de crianças). 





As mães são vocês que ainda não são, mas que vão ser. Tudo isto está em todas nós. As mães não são mais do que ninguém, nem menos. São, simplesmente, mulheres que foram acordadas para muita coisa ao mesmo tempo e com uma bofetada enorme de amor. 

O amor é o principal motivo de uma mudança positiva. Sempre.