5.08.2015

a Mãe desbronca-se (#08) - Como saí da maternidade.

A pé. 

Muahahaha. 


Vá, isto é uma assunto sério. E já me consigo rir só porque já passou um ano, só por causa disso. 


Aqui está a pergunta: 


Obrigada, Joana. Pelo interesse, apesar de super mórbido, mas a fingir que não. :)

Saí toda espapassada, a verdade é essa. Além de ter havido uma confusão qualquer e de não ter roupa "de rua" no dia em que saí, estava em péssimo estado fisicamente. Os meus pés estavam tão inchados que pareciam aquelas pantufas em forma de pé XL, o meu pipi tinha tantos pontos que, se fosse à Galp, teria direito a um depósito de graça, a minha pele na cara nunca tinha estado pior, tinha as maminhas em sangue, estava desidratada, mal conseguia andar. E pior! À saída do hospital ainda encontrei um "primo" que me ia visitar e que disse: "caramba que estás gorda, olha-me para essas pernas". Nem o cumprimentei. Agarrei nas prendas (claro) e disse:"Vamos embora, Frederico!".

O meu parto foi muito muito mau. Não pelo momento da expulsão, mas tudo o que antecedeu. Estava também completamente de rastos psicologicamente. Conseguia ser simpática para as pessoas, mantinha algum sentido de humor, mas era como se estivesse a ver-me de cima. Como se tivesse morrido e estivesse a observar tudo ao longe, não te sei explicar. 

Saí passados dois dias. Acho que pari (há mulheres que odeiam que se use este verbo porque "nos faz parecer animais"... mas que é o que somos) numa sexta e saí num domingo. E queria muito vir embora porque não podia estar com o Frederico no hospital, era público.

Fora do hospital deixei de me sentir tão mal (até porque o tempo foi passando e fui melhorando, claro). 

Mas uma coisa te digo, Joana, não sei se já és mãe (não decoro todas as Joanas que há, esse nome é super comum e são mais que as mães, vocês ;)):

NÃO HÁ MELHOR DO QUE TE TIRAREM OS PONTOS DO PIPI.




Ontem fartei-me de chorar

Ela chorou. Eu chorei. Ou eu chorei e ela chorou.

Ontem era a vez do David ir buscar a Isabel à creche. Eram 18h e veio a correr dizer-me que não ia conseguir despachar-se a tempo. Eu, que ontem tinha de trabalhar à tarde e à noite, também não podia.
Mas alguém tinha de conseguir. Disse-lhe que ele tinha de ir. Esperámos até às 18h30 para ver se ele se despacharia ou se tinha de ser eu a deixar um trabalho a meio e deixar pessoas à minha espera. Assim foi. Cheia de nervos no meu corpo, remorsos e sentimentos de culpa, lá fui eu enfrentar o trânsito. Já sabia que só chegaria depois das 19h. Nunca tal tinha acontecido. Estávamos a bater todos os recordes. Os minutos a passarem e os nervos a apoderarem-se de mim. As lágrimas, sem pedirem autorização, já caíam cara abaixo. A nossa filha tem de ser a nossa prioridade. Sempre. Não temos mais ninguém que a possa ir buscar, que possa colmatar a nossa ausência.
Somos só os dois. Dois dois, algum tem de ceder, tem de dizer "não", tem de interromper o trabalho, tem de ser menos profissional e ser mais pai. E mais mãe.
Quando lá cheguei, estava ao colo da Lola, olhos inchados e rosados, nariz vermelho. Virou a cara e desatou a chorar. Os soluços. As queixas. Toda a razão do mundo. O meu pedido de desculpa e as minhas lágrimas. Sim, chorei na creche.
A culpa foi mais forte.
"Batemos todos os recordes hoje." "Não, não aconteceu nada. Está tudo bem. Era a vez do David, mas ele não conseguiu vir." "Não chore, mãe", ouvi.
Não consegui. Vê-la assim, triste, cansada, à hora a que costuma estar já no conforto de casa, com aqueles que lhe são mais queridos... mexeu muito comigo. 

Foi o caminho todo até ao trabalho a soluçar e a fazer queixas. E eu a pedir desculpa e a fazer a voz mais doce possível.

Nem quis ir ao colo do pai, estava zangada, com fome, desnorteada.

Hoje, acordou a rir-se. Deu-nos abraços. Brincou connosco. Fez caretas. 
O meu coração voltou a crescer, a amolecer. Respirei fundo. Eles perdoam-nos tudo. Esquecem tudo. Nós é que não. E disto não me quero esquecer tão cedo. Para que não volte a acontecer.

5.07.2015

Leiam rápido antes que a outra apague isto. (#01)

Ai, filhas. Ai, filhotas. Ai, ai, ai. É por isto que este blogue existe. Não é para entreter mães, não. É, acima de tudo para humilhar uma das autoras.

(se não estiverem com paciência, carreguem aqui e façam um like para a Joana apanhar um cagaço)

Ai tão bom. Quando uma pessoa pensa que andar nos Onda Choc já era material suficiente para gozar com a Joana, eis senão quando houve quem se lembrasse de ir buscar os vídeos do Ídolos. Sim, ela participou no Ídolos (eu já sabia, mas não pensei que estivessem online, não sei porquê). Obrigada, à nossa querida leitora Daniela.

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Esperem, esperem que já ponho o link para não terem que procurar. Vale a pena. Não por ela cantar bem (que canta), mas sim por causa do pior macacão que já alguma vez vi na minha vida. Eu é que, das duas, não me sei vestir e ela é que vai assim para a televisão? Parece um pedaço de mecônio.  

Pelos vistos a menina Joana quer ser estrela. Foi ao Ídolos e hoje armou-se em pimpona e pediu amiguinhas no instagram. Que linda. 


Ai a fofa quer ser estrela? Vamos, então, ser estrelas.

Criei uma página de FÃS para a Joana Paixão Brás. Criei, criei. Agora já está. Façam like aqui e vamos pregar-lhe um cagaço - ou, se calhar, até vai às lágrimas de satisfação, sabemos lá. 


Não me esqueci das belezas. A brincar a brincar tem mais de 80 mil views no youtube. O panda a espirrar quase que fica ciumento. Mais uma vez, de notar, o macacão, que fez mesmo jus ao nome e fez com que a Joana parecesse um macaquinho. Está certo. ;)


                                  

Joana. Gosto muito de ti. Gosto mais agora. Sei que tens mais vídeos palermas na net, daí estar ali a o indicativo de que isto será uma rubrica. Lamento, mas há liberdade de expressão. ;)