A pé. 
Muahahaha. 
Vá, isto é uma assunto sério. E já me consigo rir só porque já passou um ano, só por causa disso. 
Aqui está a pergunta: 
Obrigada, Joana. Pelo interesse, apesar de super mórbido, mas a fingir que não. :)
Saí toda espapassada, a verdade é essa. Além de ter havido uma confusão qualquer e de não ter roupa "de rua" no dia em que saí, estava em péssimo estado fisicamente. Os meus pés estavam tão inchados que pareciam aquelas pantufas em forma de pé XL, o meu pipi tinha tantos pontos que, se fosse à Galp, teria direito a um depósito de graça, a minha pele na cara nunca tinha estado pior, tinha as maminhas em sangue, estava desidratada, mal conseguia andar. E pior! À saída do hospital ainda encontrei um "primo" que me ia visitar e que disse: "caramba que estás gorda, olha-me para essas pernas". Nem o cumprimentei. Agarrei nas prendas (claro) e disse:"Vamos embora, Frederico!".
O meu parto foi muito muito mau. Não pelo momento da expulsão, mas tudo o que antecedeu. Estava também completamente de rastos psicologicamente. Conseguia ser simpática para as pessoas, mantinha algum sentido de humor, mas era como se estivesse a ver-me de cima. Como se tivesse morrido e estivesse a observar tudo ao longe, não te sei explicar. 
Saí passados dois dias. Acho que pari (há mulheres que odeiam que se use este verbo porque "nos faz parecer animais"... mas que é o que somos) numa sexta e saí num domingo. E queria muito vir embora porque não podia estar com o Frederico no hospital, era público.
Fora do hospital deixei de me sentir tão mal (até porque o tempo foi passando e fui melhorando, claro). 
Mas uma coisa te digo, Joana, não sei se já és mãe (não decoro todas as Joanas que há, esse nome é super comum e são mais que as mães, vocês ;)):
NÃO HÁ MELHOR DO QUE TE TIRAREM OS PONTOS DO PIPI.

 


