3.16.2015

Ter a criança como fundo do telemóvel significa que...

Confesso que, antes de ser mãe, achava um pouco bimbo e parvinho ter a fotografia das crianças como fundo do telemóvel (achava mais esquisito quem põe as suas próprias fotografias, uma selfie qualquer em frente ao Padrão dos Descobrimentos, por exemplo, mas isso continuo a achar). 

Agora, claro que penso ao contrário (não sobre as selfies como wallpaper).  Assim que tiro uma fotografia bonita à Irene, vai logo para o fundo do telemóvel. Acho que quer dizer que não nos queremos nunca separar deles. Que são o que mais gostamos na vida. É como se estivéssemos grávidas outra vez e, assim, eles andassem sempre connosco. E também, sejamos sinceras, é uma espécie de "fotografia da carteira": quando for preciso mostrar o bicho, está logo ali à mão.

Tem só o inconveniente de às vezes levarem com o icon do Facebook e do Whatsapp na testa, mas às vezes até lhes pode ficar bem. A Irene como tem uma testa enorme, até dá para pensar numas tatuagens giras para fazer. 

Já no Whatsapp não consigo usar a foto dela como fundo porque mal se vê com tanto texto por cima e, por isso, aproveito esse pequeno espacinho para fazer um make-over à Querido Mudei a Casa (mas sem o tipo que agora é muito coach da vida, por ter tido uma epifania qualquer depois, claramente, de ter feito parte da boyband) ao telemóvel. 

Andei à caça e encontrei estes. Dá para guardarem no telemóvel (se tudo correr bem) e porem logo a seguir ;) 

Depois digam o que escolheram!













O meu nosso dia 16.



Dia 16 de março. O dia que marca para sempre a minha vida. O dia em que te ouvi chorar pela primeira vez. Em que senti o teu corpo quente junto ao meu. Em que te ofereci mama e ficámos ali, juntas, unidas para sempre. Tu e eu. As duas, a olhar uma para a outra. O som da minha voz a acalmar-te. Nada pode ser mais perfeito. Nada. É algo que me ultrapassa, que me leva para outra dimensão. Chamar-lhe magia é pouco. É amor. Um amor que faz engolir em seco quando não temos a certeza de que estamos a fazer bem. Um amor que acelera o bater do coração e que nos faz estar alerta dia após dia. As minhas noites nunca mais vão ser iguais. Porque tu existes, Isabel, e basta um esgar diferente que o meu coração dispara. Quero sorver tudo. Quero decorar cada linha do teu rosto, cada expressão, cada som. És a minha filha. Filha. Filha. Tenho de repetir para acreditar. Filha.


Dia 16. O dia em que chorei assim que te vi pela primeira vez no colo do teu pai. Isabel, tens muita sorte. Temos muita sorte. O teu pai ama-te tanto! Chama-te filhota, diz-te que és a melhor coisa da vida dele. Foi ele quem te deu o primeiro banho, mudou a primeira fralda e todas as outras! Tanto mimo, tanto amor... e só agora começou!...


Dia 16. O dia em que fui mãe. Já o era, mas agora sinto-o nas entranhas. O papel mais difícil da minha vida começou. As dores da amamentação, as dores da recuperação, as dores de não conseguir descortinar logo as tuas dores. A recompensa no teu ar sereno, a dormir aninhada e a sentir o bater do meu coração. A recompensa no som que fazes enquanto te alimento. É música para os meus ouvidos!

Dia 16. O dia em que trouxeste a felicidade contigo. Pai, mãe, avós, bisavó, tios: todos a terem mais uma razão para sorrir e para viver. Uma família que se torna ainda mais família, unida pelo amor a um ser tão pequenino. Um ser que nos ensina tanta coisa!

Dia 16. Uma vida a três. Melhor do que a dois.

[texto escrito a 22 de março de 2014, 6 dias depois da Isabel nascer]

A Isabel já tem 1 ano!!!

Sim, isto só lá vai com exclamações! Muitas, muitas! Hoje é um dia mágico, emocionante. Já andava lamechas e chorona desde sábado, a comprar a prenda de anos e a preparar alguns detalhes da festa de anos, mas hoje é O DIA!

Para marcar esta data, fiz sessão fotográfica com a Rita Ferro Alvim, um ano depois da sessão da gravidez (Nunca estive tão bonita).

 O resultado foi este:









Um sonho de fotografias e uma recordação fantástica!
O bolinho foi aqui a mãe quem fez, para a menina fazer gato sapato dele, mas qual quê. A minha filha é uma lady, não há cá mãos e cara cheias de bolo. Cada vez que punha lá a mão, era um choro sem fim. Desistimos, claro.



As fotografias ficariam lindas só com ela, mas os penetras entraram em acção.


A filha não quis besuntar-se de bolo, os pais, que não têm juízo nenhum, fizeram-no por ela.


Obrigada, Rita! Adorámos o resultado. Para o ano, há mais!