11.27.2017

A minha vida mudou e vai mudar na próxima semana mais ainda

Ninguém perguntou, mas faz'conta. Ora então comecei a trabalhar na 3a feira e correu muito bem.

Fim do post.

Então eu era lá menina para deixar isto assim. 

Na 3a feira comecei a trabalhar, pela primeira vez, num trabalho que não é a televisão. Coincidentemente no dia mundial da televisão. Estou numa agência de comunicação.

O friozinho na barriga, o não chegar tarde, o receber as pastas e as dicas, o começar a conhecer os clientes e a ter noção dos procedimentos e das regras da empresa, o aprender coisas novas, programas novos e tentar decorar os nomes dos colegas e os cargos, tudo ao mesmo tempo... Já não me lembrava de como isto se fazia e trouxe-me à memória uma vez, noutro trabalho, em que ouvi, alto e bom som, "quem é esta?". Desta vez, "esta" foi muito bem recebida e tudo começou da melhor forma. Mesmo com tantas novidades. Mesmo com comboios e metros por apanhar, casas para tentar arrendar, creches por procurar,  consegui focar-me e dar o meu melhor. Melhor serei quando tudo fluir, quando já souber fazer (quase) tudo e quando tudo me sair com mais naturalidade.

Sempre gostei de reinícios. Nesta coisa dos primeiros dias, nunca fui de fugir. Se calhar também sempre tive a sorte de ter colegas pacientes, que dão a mão e que explicam tudo tintim por tintim (Betinha, agora tive saudades tuas e das tuas explicações sobre o Arquivo). Facilita muito.

Está a fazer-me muito bem voltar a trabalhar. Não que estar em casa não me desse água pela barba, não que estar mais tempo com as minhas miúdas não me fizesse o sangue correr pelo corpo, quente, cheio de vida. Não que a minha vida não me desse alegrias. Mas, algures entre ir levar e ir buscar as miúdas, passava muito tempo sozinha {e isso não me dava prazer}. Precisava de pessoas, de ouvir umas larachas, de me sentir (ainda) mais útil {atenção que nunca duvidei do quão útil era para as minhas filhas e nunca me esquecerei do quão enriquecedor foi poder acompanhar este ano e meio delas mais ao pormenor, um autêntico privilégio que não trocava por nada!}, de aprender e de ter alguns desafios, de ganhar autonomia e até de (voltar a? recomeçar a?) construir uma carreira.

Esta semana e a próxima são atípicas. É a minha mãe quem me está a fazer a retaguarda, a ir por e a ir buscar, a dar banhos e dar refeições. ❤️Meu amor.

A partir de Dezembro, vamos mudar-nos para Lisboa. Não estava à espera de ser tudo tão rápido mas tudo se está a compor para voltar a ter as minhas filhotas mais perto de mim e do David.

Casa nova, creche nova, vida nova. Sem grandes angústias, tudo se vai compor,  e 2018 vai ser um ano do caraças!






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11.26.2017

Cérebro de cocó (perdão, de mãe)

Há um estudo que diz que o cérebro muda depois de sermos mães. Felizmente para melhor, dizem. Com a maternidade (com a paternidade nada parece mudar, segundo este estudo), o cérebro assume uma configuração que parece traduzir menor ansiedade e mais capacidade de lidar com o stress, assim como uma melhoria da memória.

Quando fui ler, achei, claro, que seria o contrário. Tipo o da imagem:

Imagem BabyCenter

Nos primeiros tempos, pelo menos, sentia-me extremamente burrinha, sem memória, parecia que o só tinha o tico e o teco a funcionarem. Palavra. Felizmente melhora e ficamos uma espécie de Super Mulheres.

Uma vez, estacionei na bomba, fui pagar, entrei no carro e fui-me embora. Sem abastecer. Sim. Contei-vos aqui. Bem, comparado com o que uma pessoa da minha família fez (não vou dizer quem, para não ferir susceptibilidades), foi peanuts. Essa pessoa arrancou com a mangueira da gasolina no depósito. Bonito.

Quero saber: quais os maiores disparates que já fizeram por estarem cheias de sono, cansadas, a gerir mil coisas ao mesmo tempo. Vamos eleger a mais disparatada? Quem tiver mais likes nos comentários no Facebook ganha (uma mão cheia de nada) :)

Façam-nos rir! Boa sorte!

P.S. Lembrei-me de quando a Joana tentou amamentar o pé da Irene. Onde anda esse post que me fez chorar a rir? Vou tentar encontrar.


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