A convite do
Barrigas de Amor, lá fomos celebrar o dia da Criança um dia mais cedo. Eu andava mortinha para mostrar animais à Irene que não os patos e as galinhas do nosso jardim do costume, por isso, apesar da minha aparente ciática, não podia deixar de ir. Acordamos perto das 7 da manhã, fizemos as coisas devagarinho e fomos à
Quinta Pedagógica Armando Vilar.
Chegamos às 9h. Coisa engraçada? Era às 10h. E eu sabia que era às 10h mas, nalgum momento da manhã, esqueci-me. Não sei o que terá acontecido. Houve mais mães a chegarem uma hora mais cedo, sem querer. Senti-me menos parva.
Mesmo assim, fiz um choradinho para ir ver os animais, apesar do evento ainda não ter começado. A Irene não iria aguentar muito mais tempo sem começar a fazer birra, aquilo ainda era longe e, por isso, tinha de valer minimamente a pena.
E se valeu! Valeu, mesmo!!
Ah! Uma nota: sou péssima para distinguir animais. Para mim são todos patos mas, ao que parece, uns são gansos. Também eram todos galinhas do outro lado, mas afinal reparei que os galos são bem diferentes. Fartei-me de aprender coisas hoje.
Começamos por dar pão aos patos, que a Irene adorou. O pão (como sempre) e atirá-lo lá para baixo.
Depois deste riacho, ainda antes de abrir a porta da quinta, lá entrámos com um saco de milho na mão. Abri o saco, visto que a Irene ainda não está na fase de conseguir fazer tudo isto e comecei a atirar milho para o chão. Rapidamente entrei em pânico porque começou a vir ter connosco uma espécie de gang super rápido para devorar o milho. Sem exageros, eram uns 10 patos todos lançados e imensas galinhas e galos. Fui super feminina nos meus berros. Fiquei surpreendida. "Ai amor, aiii que impressão". Muito, muito queridos os patos e isso. Adorei. A Irene também adorou! Confesso que... me diverti mais do que a família toda a junta. Por eles estarem lá, claro, mas também porque me ri e dei berrinhos. Gostei de me sentir "no campo" (sabendo que ia sair de lá dali a uns 20 min. ;)).
Depois conhecemos logo o preferido da Irene. Ainda não lhe tinha ensinado como faz o burro porque, como não aparece nos livrinhos dela, nunca me lembrei. Adorou o burro. Chama-se Eléctrico e faz i-ó, i-ó. A Irene passou o resto do passeio todo a zurrar. Só por isto, já teria valido a pena.
O burro ganhou aos coelhos e tudo. Os animais pelos quais a Irene nutre mais simpatia, até porque dorme abraçada a um todas as noites. Nem lhes ligou. Será por serem muito diferentes dos desenhos?
Não parava de apontar para o Eléctrico, claro. Para ela ainda agora lá estaríamos a vê-lo.
Vamos mesmo lá voltar. A Irene vai adorar andar por ali, a sujar-se toda. A ser ela a dar milhos aos patos e galinhas e andar neste baloiço. "Espalhe sorrisos" é o que está lá cravado. Sweet.
O meu marido apaixonou-se pelas cabrinhas que vinham pedir festas. Uma cabrinha bebé, que ainda parecia ter o cordão umbilical pendurado, andava por lá a dar mini saltos de um sítio para o outro. Apeteceu-me adotá-la.
A bebé atrás da mamã (ou se calhar não) para mamar. Quase que me vieram lágrimas (aos olhos, claro, mas por que é que dizemos sempre que são aos olhos?).
O que se pode dizer da próxima fotografia? Além de que o meu homem ainda na semana passada veio do cabeleireiro e que se nota? A mãozinha da Irene.
São os melhores amigos. Perguntei-lhe imensas vezes se não preferia que eu segurasse um bocadinho na Irene e ele respondia: "Não, não, eu gosto de tê-la aqui".
Acabamos por subir para conhecermos a porca Minnie. Estava à nossa espera, louca para receber festinhas. Não sabia que os porcos tinham imenso pêlo e áspero. Que parvalhona. A Minnie é um amor.
A Irene fez festinhas à Minnie. Sem medo nenhum! Adorou-a!
Aqui está a dizer-lhe adeus!
A pedido da menina, tivemos de ir dizer adeus ao Eléctrico também, claro.
Tenho pena de não ter aproveitado o evento, mas já foi a nossa melhor manhã de sempre. Obrigada ao Barrigas de Amor pelo convite.
Fui em família, com a minha bebé e depois voltei com um burrinho que não para zurrar.