10.22.2019

E os filhos que se portam muito pior com as mães?

Tenho ouvido isto a torto e a direito. E quando morava com o pai da Irene também reparei que acontecia entre nós. Hoje fui pesquisar se havia um motivo e claro que a internet tem imensas respostas para tudo - ainda que a maior parte seja cancro. 

Encontrei esta resposta que me agradou: 

Eles portam-se pior connosco porque sentem mais facilmente o nosso amor incondicional. Somos uma espécie de depósito para todos os sentimentos maus e, supostamente, se há alguém que consiga fazê-los sentir melhor somos nós. 

Isto não é contra os pais. Há muitos pais que são mães. E há muitas mães que não o são. Há avós que são mães, etc. É quem quer que assuma esse papel, até existindo "mãe" ou não. 

É como se tivéssemos direito aos sentimentos não processados, sem medo. Além disso, na escola, estão normalmente "contidos" e, quando nos vêem, somos a almofada, o quentinho, o útero, vá. 


Na primeira escola da Irene foi doloroso. Sempre que a ia buscar, ela desfazia-se em lágrimas muito aflita quando me via. Havia vários motivos para isso, mas era uma explosão gigante de tensão. Com o pai não tinha a mesma reacção, acho. 

E ainda bem que assim é. Assim temos oportunidade de os ajudar a lidar com os sentimentos da melhor maneira. Ainda bem que não se limitam connosco. E quanto mais espaço dermos, mais naturais vão ser e, por isso, melhor os conseguimos ver. 

Não deixem que vos convençam que eles reagem pior convosco porque os estão a mimar demais. Estão a amar como deve ser. E eles sentem isso. E agradecem assim.


Embora seja tão chato depois de um dia inteiro de trabalho, não é? 




Temos novo podcast para vocês e é sobre seeeeeeeexoooooooo:


10.21.2019

Vamos fazer sexo juntas?

A Joana bem que queria (podem ver pelos stories no nosso instagram aqui), mas ainda não aconteceu. No entanto, ganhámos coragem e acabamos de publicar o episódio no podcast. Ainda não ouvi todo, por isso não tive tempo para me arrepender. Sabem quando arrumamos "de ouvido" num lugar apertado? É o que estou a fazer hoje.



Isto é um frame da nossa sextape. Fica a vossa consideração quem é a dominante ou a passiva. Ahah.

Bom, adiante. Não há maneira de se desculparem de ainda não terem ouvido os nossos podcasts. "Olhem" só ;)


 


 





Nalgumas plataformas poderá demorar mais algum tempo a actualizar o último episódio, mas nada como subscrever para ficarem a par. Ainda está disponível nos Podcasts da Apple. 


Entretanto, não sei se repararam, mas lançámos um novo vídeo de ontem. Como falam (se é que acham bem falar) sobre homossexualidade e racismo com os vossos filhos?



Querem propôr novos temas? ;)




10.20.2019

Tive a Marie Kondo cá em casa!

Foi uma razia. A Joana Gama veio cá a casa com a Irene supostamente para as miúdas brincarem, mas quem se divertiu mesmo mesmo foi a Marie Kondo tuga. Eu já sabia que a Gama era toda organizada, mas não estava nada à espera que aquilo a que ela chamou "mandar as plantas mortas para o lixo" fosse uma limpeza daquelas à minha cozinha. Começou nas plantas, passou para as tentativas fracas de imitar tupperwares, pratos de plástico e copos das miúdas, decorações, foi tudo a eito, nem têm noção. 

Primeiro destralhar: "só precisas de 8 canecas!", depois tornar o espaço o mais minimalista possível, ganhando espaço para "esconder" tudo - até o azeite a Kondo bitchy me tirou do alcance. Já voltei a pôr no sítio, lamento, tem de estar ao lado do fogão. Mas foi divertido até. Eu tenho espírito para isto, se calhar se fossem vocês até lhe tinham dado um chuto no cu. Eu sei que preciso de ajuda nestas coisas. Apesar de achar que não tenho muitas coisas (roupa, sapatos nem grandes estantes, armários com tarecos e tralha), acabo por ter e - até - por ter dificuldade em me desfazer de muitas coisas. Vai-se a ver e sou acumuladora, num grau bastante reduzido, vá. Acho sempre "isto pode dar jeito para elas brincarem/colarem/recortarem" e vou guardando tralha. "Vou reciclar isto"; "vou pintar aquilo", "vou transformar isto em calções", "isto ainda vai dar jeito" e as coisas vão ficando, ficando, ficando. Acho que consumimos em demasia e custa-me deitar fora para comprar novo. Mas há um meio-termo que eu tenho de encontrar. 

Olhem, entusiasmei-me. A Joana Gama, em calhando, ainda dá uma perninha como personal organizer ou assim, que ela é talentosa para caramba nisto. Foi um alívio para mim e nem sabia que precisava mesmo disto. Cozinha já está bastante encaminhada (percebi que o destralhanço se vai dando com o tempo e não pode ficar só por aqui), móvel da sala foi hoje e - apesar de cansativo - foi ma-ra-vi-lho-so. Nunca pensei dizer isto sem estar a falar de uma viagem, de um filme ou de uma cascata de sushi, mas foi. Apetece-me viver. Ahah

Apesar das minhas graves dificuldades em desfazer-me dos tarecos, sobrevivi!
Percebem a postura da Gama, não é? Têm amigas assim duronas?