5.21.2018

Também fazem estas figuras?

Achei tudo muito giro quando na escola da Irene me disseram que ia haver um teatro surpresa para eles. Os pais tinham de mascarar de qualquer coisa (no meu caso, fui um galo) e de fazer o teatro da "Cabra Cabrês". Eles não podiam saber de nada. 

E não souberam. 

A Irene e o tiggy gostaram :) 


Aparecemos em palco (para eles e mais umas turmas penetras) e foi delicioso. Até para mim. Pude ver homens de gravata a fazerem de cães, senhores de óculos a fazerem de cabra, outros a fazerem de flores, uma mãe ainda a recuperar de uma virose a rugir com toda a força do mundo para impressionar a audiência, caramba.

O meu galo, segundo ouvi dizer - tenho uma espécie de blackout sobre o que faço depois de estar "em palco" - foi um galo cheio de sangue nortenho. Em que, para expulsar o Cabra Maltês da casa do coelhinho, me subiu a veia minhota e até mão na anca pus. Tenho recebido os parabéns de muitas pessoas que trabalham na escola e era para isso mesmo que serviu o teatro. Para dar uma abadona em todos os galos que já tenham passado por ali e os que ainda virão - brincadeira, pá!. 

Agora já não tenho credibilidade nenhuma. Quero ver um dia em que tenha de me chatear com alguma coisa e me estejam a imaginar estas figuras. 




Para os pais mais tímidos isto deve ser uma situação horrível, mas deve dar sempre para se refugiarem em papéis menos interactivos :) 

Quero ver quando for para me chatear... ahahah :)


5.20.2018

A roupa que temos vestida é especial. Muito.

Conheci este projecto através da minha vizinha do rés-do-chão, quando éramos crianças. Ainda agora estávamos a brincar com as pollypocket dela (eu nunca tive, mas ela emprestava-me tudo, uma querida) e agora tenho eu duas filhas com a nossa idade, ou quase, e está ela a abraçar um projecto fantástico de voluntariado em Marraquexe. Impossível ficar indiferente a isto: Al Nour

Al Nour significa "a luz" em árabe. Patricia Kahane, austríaca, deparou-se com a necessidade de criar, em Marrocos, um projecto que envolvesse o público feminino com deficiência e o integrasse no mercado de trabalho, apostando na igualdade de género e na independência da mulher. É já por si difícil uma mulher conseguir emprego, por razões culturais, mas caso a mesma nasça ou se torne, por acidente, deficiente, as suas oportunidades diminuem consideravelmente. Deparada com esta realidade, Patricia investiu nesta empresa social, em Marraquexe, que proporciona a uma equipa de artesãs um emprego digno, salário mensal, segurança social, seguro de saúde, transporte privado, refeições diárias, serviço de creche, formação contínua em diversas temáticas, aulas de árabe, acompanhamento psicológico e um espaço de trabalho com uma infraestrutura devidamente adequada às suas necessidades. Isto bastava para uma pessoa se deliciar com o projecto, mas ainda não viram nada. O trabalho que sai das mãos destas mulheres é uma maravilha. Mãos que trabalham tecidos que vêm da Europa (os mais simples de linho, algodão ou lã) ou de Marrocos e Índia (as sedas e caxemiras, respeitando as leis do comércio justo) através de técnicas tradicionais, ancestrais da Berber. Há peças para criança, bebé, homem, mulher, de decoração e acessórios. Além de um vestido para mim e para as miúdas, encomendei um cestinho para o pão tão bonito! 














Luísa
 - 
vestido Loubna

Isabel - vestido Milli em branco

Joana - vestido Paola

Cesto de pão - Panini

Percam 8 minutos para ver este vídeo absolutamente inspirador, chamado Blessing, sobre algumas destas mulheres - disseram a uma delas que não era um ser humano... - sobre conquista, superação e sobre esperança.


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Escolhem através do site e depois encomendam através do email, é bem simples. É por uma causa muito especial ❤


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