12.19.2017

Deixem-se de merdas

Deixem-se de merdas.
Um dia olham para fotografias de avós que já não estão, de tios que partiram cedo demais e percebem que esta vida é fugaz demais para perdermos tempo chateadas com o que não tem importância.

Deixem-se de merdas.
Não queiram (só) ter, parecer, desembrulhar. Queiram conversar, abraçar, sentir, cantar, dançar, viver e SER.

Deixem-se de merdas.
Não vejam o copo meio vazio em tudo, percebam antes que ele já esteve vazio e que agora já vai a meio. Nada ganhamos em lamentar, ganhamos tudo em confiar.

Deixem-se de merdas.
Rebaixar os outros para tentar sair por cima não nos põe lá em cima, não nos tira do mesmíssimo sítio. Já incentivar, dar a mão, fazer o bem, dá-nos retorno. Um dia, mais tarde ou mais cedo.

Deixem-se de merdas. 
Não gastem o que não têm, umas meias quentinhas podem ser uma óptima prenda e vivam esta quadra a apreciar as luzinhas, mas principalmente as luzes interiores de cada um (trocadilho mai lindo).


Deixem-se de merdas e tenham um Feliz Natal.



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