8.01.2017

Inventam tudo #18 - Sling para ir com eles ao banho!

Para nós, especialmente com duas filhas, o babywearing é algo fundamental. "Somos pais cangurus" foi o primeiro post que escrevi sobre este tema, quando adquirimos a segunda mochila ergonómica. Também usamos (e muito) carrinhos - ainda este fim-de-semana adormeceram as duas, cada uma no seu carrinho, no casamento e dá um jeito do caraças - mas há momentos em que um sling, uma mochila ergonómica, um pano elástico, fazem toda a diferença. Em passeio então, caso haja escadaria, nada como babywearing. Foi também o babywearing que me safou no segundo mês da Luísa, quando ela acordou para a vida e só queria colo o dia inteiro. Já disse mais do que uma vez que acho mais importante do que comprar um parque ou uma espriguiçadeira, por exemplo, muito mais. Temos um Ergobaby 360 e uma Boba4G. Gostamos de ambos, são bastante parecidos.

Agora, a novidade de que vos quero falar hoje é tchan tchan tchan tchan.... um sling de argola para os levar até à piscina ou à praia. Inventam tudo, de facto. É num tecido leve, uma malha desportiva de poliéster, que seca rápido, e com furinhos (não sei se estão perceptíveis nas fotos), e é muito bom caso se vá sozinho com ambos para a água e um deles ainda não use braçadeiras, por exemplo. Ou que seja mais medroso e, assim, sentir-se-á mais protegido por estar ao colinho.

Até a Isabel quis experimentar o watersling (é até um máximo de 15kgs)! Muito fixe! Com o hábito hei-de aperfeiçoar a técnica, já que não é suposto ficar assim tão fino no ombro, mas mais aberto, para um maior suporte ;)












Watersling MaMidea - Rebento
 
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Duas mães - uma a amamentar e outra a dar leite de fórmula - na mesma sala. Eis o que aconteceu.

Estava eu a amamentar a Luísa, de um ano e dois meses, numa sala. Chega uma mãe, com um bebé pequenino, e prepara-lhe leite de fórmula. Ficaram os dois a comer, em silêncio. Eis o que aconteceu.

Começámos a conversar sobre... os nossos filhos (ela também tinha dois, com dois anos e picos de diferença). Do cansaço, das noites, de como já sabíamos, nesta segunda ronda, que tudo o que nos atormentava na primeira, iria ser passageiro. De como nos esquecíamos das coisas más. De como tínhamos tido amnésia selectiva para irmos ao segundo, num curto espaço de tempo. O primeiro filho dela começou a dormir melhor ao ano e meio, tal como a Isabel (que só dorme efectivamente bem agora e nem é sempre, mas já está bom assim). E lá fomos nós dar-lhes irmãos.

Nem uma palavra sobre mamas e leite. Nem "já anda e ainda mama?" nem "tão pequenino e já não mama?". Nem "isso já é vício". Nada. Nem um julgamento. Nem uma desculpa. E foi tão bom assim.

Não sinto que tenha sido um assunto tabu, apenas ninguém teve interesse em saber o que aconteceu à outra ou o que motiva cada uma. Estávamos apenas, lado a lado, a desabafar o que nos ia na alma, sobre tudo o resto, mesmo que não tenhamos feito as mesmas opções ou que não tenhamos tido a mesma sorte. Ou... o que seja. Estávamos, lado a lado, a ser Mães, a rirmo-nos, cansadas, e a desejar o melhor para os nossos filhos.

Que assim seja. Sempre.



[Não que não seja saudável falarmos sobre todos os assuntos, contarmos as nossas experiências, desmistificarmos algumas coisas, aprendermos umas com as outras... Pode ser bom, se não nos tentarmos impôr nem fizermos julgamentos. Mas às vezes não é disso sequer que precisamos.]


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