1.24.2017

A ti, mãe que estás em casa com os teus filhos

A ti, mãe de todas as horas e de todos os minutos

A ti, que gostarias de ter mais tempo livre mas que sabes que todos os segundos passados ao lado do(s) teu(s) filho(s) são uma benção

A ti, que escolheste ficar um, dois, três, vários anos, a acompanhar o crescimento deles 

A ti, que até sentes que não escolheste, que ficaste desarmada e que eles é que te escolheram a ti 

A ti, a quem perguntam quando voltas a trabalhar, querem saber o que estás a pensar fazer de vida, quando, para ti, não é preguiçoso nem desprestigiante ver os teus filhos crescer, estar lá, educá-los e dar-lhes o almoço, adormecê-los nas sestas

A ti, que de vez em quando dás em louca com tanto por fazer quando, ao mesmo tempo, és julgada por nada fazeres

A ti, que tiveste a oportunidade de meter a carreira, o emprego ou o trabalho no pause para te ocupares a tempo inteiro do bebé, do filho, do miúdo. Dele e da casa. Da casa e da organização dos dias. Da organização dos dias e de um novo projecto, em que achas que conseguirás estar mais presente, ou até trabalhar a partir de casa [caso o teu projecto seja "apenas" estar ali para os teus filhos, é tão válido quanto tudo o resto]

A ti, que às vezes perdes a paciência, que estás cansada, pensa que é um privilégio que muitas mães gostariam de ter, mas não podem. 

Força. 

Baloiço Mada in Lisbon

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