10.02.2015

Nem vou conseguir dormir!

E não tem "nada" que ver comigo. 

A Irene ainda não está na creche. Tirei uma licença de vencimento e tenho estado com ela em casa todos os dias desde que ela nasceu. Tenho conseguido variar as actividades (dentro do possível e da minha sanidade mental), mas agora sinto que ela precisa doutro tipo de coisas que não lhe posso dar. Sei que a "necessidade de socialização" com outros miúdos só ocorre por volta dos três anos, mas não queria que ela virasse muito "bicho do mato" até lá. Comecei a ver coisas para ela. Queria algo mais artístico e menos frenético que algumas aulas que andam por aí. Algo que lhe desse hipótese de ouvir algo novo, de estar mais calma, de aprender coisas novas... Senti que aulas de música para bebés devia ser o adequado. Pesquisei sobre isso e fui dar à Academia de Música Improviso. 

Como é ao pé da casa onde passei a maior parte da minha vida (até agora), em Santo Amaro de Oeiras, o local também me pareceu agradável. Horário perfeito mesmo para quando voltar a trabalhar e decidi ir experimentar, convidei a Joana e a Isabelinha, claro.




A escola é numa vivenda linda, linda. Estas fotografias foram cá fora, no final da aula. 



Cheguei em cima da hora. Estava toda confiante por conhecer bem o sítio, mas acabei por me perder ligeiramente. Entramos na sala e estavam la os bebés (outros mais crianças) com os pais ou as mães. A professora Clara, descalça, começou a cantar e a fazer festinhas dos bebés para lhes dar os bons dias. E assim começou uma das melhores manhãs da vida da Irene (da Isabel, se quiser fale a mãe dela ;)).

A Irene estava fascinada com o canto da professora, com os gestos, os movimentos, com os colegas, com os pais a observar. Queria cantar, queria dançar. Nos momentos de silêncio, ela tentava cantar o que tinha ouvido. E eu, claro, de lágrimas nos olhos. 

Ela foi a palhacinha da turma. Estava super entusiasmada com tudo. Queria fazer toda a gente rir. Cumprimentava toda a gente e adorou a professora. Adorou mais a maraca que não parava de por à boca, mas também gostou muito da professora. 

Estava com algum receio que ela estivesse sempre a pedir a minha atenção e que não aproveitasse a aula ou, por estar desconfortável, que fosse pedir maminha umas 48 vezes, mas nem se lembrou da minha existência e eu adorei. Adorei vê-la sem "ela saber". 

Acima de tudo, adorei vê-la feliz, saudável, a aprender, a divertir-se, a cantar, a dançar... a quebrar a rotina. 

Estava a absorver tudo e eu derretidíssima (consegui ver que a tia Joana também, com frases como "tens aí um prato..." - e eu não tinha, por isso só podia estar a falar da Irene). 

Amanhã temos a segunda aula. Estouuuu tão entusiasmada!

E ela também! Há pouco (há umas horas), quando lhe disse que íamos à aula de música no sábado, ela fez um movimento que aprendeu na aula e que ainda não tinha repetido durante toda a semana. 

Deixo o resto para a Joana...

No outro dia fomos fazer uma sessão fotográfica com a Joana do Love Lab e não parámos de a chatear para enviar tudo o que pudesse, assim que fosse possível, pois já nem conseguíamos dormir a pensar nelas. 

A verdade é que tinhamos visto umas quantas sem edição ainda na máquina e vimos o potencial daquilo e ficamos maravilhadas. Eu fiquei. Não estou habituada a sessões fotográficas profissionais como a Joana. Ela já tinha descoberto esta maravilha antes de mim. 

Deixo o resto para a Joana mostrar, mas só para vos dar uma ideia do quão estou feliz com o resultado, vou pôr aqui as minhas duas preferidas (borrifando-me para a Joana e para a Isabel, claro! haha). 

A Irene nem costuma andar com o coelho, mas como a Isabel levava o panda, não quis ficar atrás. Este foi o primeiro boneco dela, dado pela avó Sílvia. Dormiu com ele assim que nasceu (nem deve ter reparado, claro). Aqui está com os olhos da família do lado do pai e é das melhores fotografias que temos dela de sempre. Raramente temos fotografias dela a sorrir, muito menos com este ar tão... natural!

Este foi o meu compromisso entre não fazer duckface e fazer qualquer coisa com a boca que não sorrir. Foi o que saiu. Estamos as duas... óptimas (modéstia à parte). Escolhi o baton cor-de-rosa para dar um toque de cor, mas à saída de casa já tinha perdido a coragem. Obrigada, Joana, por me teres dado o forcing final. Como dizem os brasileiros: "VALEU!".
Lindas, não somos, todas? Nota-se que estamos felizes com o que estamos a fazer? E isto foi no final de um dia de trabalho da Joana (e meu, que ser mãe a tempo inteiro também dá trabalho). Estou super contente por nos termos conhecido, por sermos tão compatíveis, por termos começado este projecto e, acima de tudo, por ter ganho uma amiga das boas. Agora já tenho uma. Ahah

Obrigada, Joana, pela sessão. Agora acho que vou ficar viciada nisto. Quando podes outra vez? Vou levar uns shorts! Ahah

Fotografias Love Lab 

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