6.30.2015

Nunca percebi isso das Células Estaminais.

*este post não é bem escrito em parceria com a Criovida. Foi mais escrito por mim, mas enviei para lá para saber se não estava a dizer porcaria. Seja como for, é resultante de uma parceria, sim. Já fizemos um "a Mãe dá" e tudo, portanto é ler sff, para saber o que andámos a oferecer. 

Sou muito curiosa em relação a muitos temas. Ainda no outro dia comprei um livro só sobre as propriedades de vários legumes e praticamente nem os como. Porém, isto das células estaminais ainda não me tinha despertado grande interesse. Sempre me pareceu muito complexo e, por isso, o meu cérebro decidiu ignorar. O meu cérebro não dá para tudo. Muitas vezes reage às coisas como quando peço direcções e a pessoa demora mais de 5 segundos a explicar. Não oiço o resto.

Já devem estar a par da nossa parceria com a Criovida, que fez com que vos pudéssemos oferecer este kit de criopreservação das células estaminais (estão a ver? só o nome já me está a cansar).

Perguntei à Rita da Criovida (com quem falámos para alinhar a parceria) se não me podia explicar como se fosse muito burra e ela explicou. Acho que finalmente percebi. Agora vou explicar-vos à minha maneira, pode ser?

As células estaminais são programáveis para o que o organismo precisar e a partir do momento em que se diferenciam num tipo de células, estão programadas para cumprir apenas uma tarefa, a que lhes foi destinada pelo organismo. Quando o organismo necessita de determinadas células, elas diferenciam-se naquilo que é necessário no momento. A sua capacidade de se dividirem indefinidamente faz com que ela se multipliquem, umas são utilizadas pelo organismo (quando necessário), outras ficam disponíveis para quando for preciso.

As células do sangue e do cordão umbilical, por serem ainda muito jovens, têm características que as outras células estaminais presentes no nosso corpo já não têm, porque estas últimas estão num estado de diferenciação mais avançado.


Ou seja, estas células são os nossos maridos bem dispostos, todos prontos para ajudar e ainda sem uma missão por nós designada. Podem ser, portanto, utilizadas para qualquer missão que seja necessária. Estas células (estaminais) podem e ajudam a curar várias doenças. Ainda está a haver muita investigação e, por isso, conservar as células estaminais do cordão umbilical é uma profilaxia muito abrangente visto que podem ajudar na cura de doenças cardiovasculares, auto-imunes e outras que não sei bem o que são, mas que são tão ou mais graves que estas que decorei do que a Rita escreveu.

São células neutras que, ainda para mais, sendo do próprio indivíduo, o risco de rejeição é muito muito menor.

É uma decisão muito pessoal, claro. É uma decisão que, se positiva, não traz mal algum, de certeza. É uma decisão que se baseia na fé da ciência e da evolução natural deste tipo de procedimentos.

Por acaso, não optei por ela (desculpa, Rita, ainda não te conhecia na altura ;)), talvez por falta de informação graças a este bloqueio do meu cérebro.

Consegui desbloquear o vosso? Qual é a vossa posição em relação a isto?