5.24.2015

A fazer o que mais gostamos!

Este fim-de-semana trabalho, mas como só entro ao serviço (adoro esta expressão) às 14h, deu para aproveitar a manhã da forma que mais gostamos. Apesar da luz ser péssima para boas fotografias, não é que o maridão conseguiu tirar algumas bem giras?
Que momentos bons para mais tarde recordar!



















Balde, pás, regador e formas Primark

Isabel:
Panamá -  Little i
Túnica - Primark
Calções - Zara
Fato-de-banho - origem desconhecida

 Eu:
Bikini e Calções - Primark
Cabelo - a precisar de corte e madeixas

5.23.2015

Querem stressar quando for para os por a dormir?

É capaz de ser a coisa mais simples de sempre. Stressar com algo que não controlamos é-nos quase inato. Stressar com algo que não controlamos e que, ainda para mais, não percebemos o porquê das coisas não acontecerem como nós queremos, ainda pior. 

Pô-los a dormir (falo de bebés até à idade da Irene que o resto não sei) pode ser das coisas mais enervantes de sempre. 

Piora se forem daquelas mães que têm de acordar muitas vezes durante a noite. Piora se forem daquelas que, quando não dormem, ficam as maiores cabras de todo o tamanho, apesar de terem consciência disso. Olá, sou a Joana. 

Querem stressar quando for para os pôr a dormir? Sim senhora. Isto é o que têm a fazer: 


1) Não ter nenhum critério para o momento em que os põem na cama. 

Interessa se o miúdo tem sono ou não? Interessa se já está acordado há 23 horas ou se acordou apenas há duas? Claro que não. Têm de dormir quando nós queremos, tenham eles sono ou estejam eléctricos por terem muito sono ou não tenham eles sono nenhum. Isto funciona com tudo o resto, não é? Nós queremos que eles comam e comem, nós queremos que eles comecem a andar e andam. 

2) Não ter nenhum tipo de rotina para os adormecer ou acalmar para os adormecer.

O melhor é apanhar os miúdos de surpresa. Estão a divertir-se a brincar com aquele brinquedo irritante que não dá para baixar o som e tungas! Sem avisar sequer, é enfiá-los na cama e dar de frosques. Por que é que hão de chorar? Não são pessoas nem nada. Só por estarem na cama, devia ser mágico e adormecer. Não é o que acontece connosco? Não.

3) Ter pressa.

Já ouvi várias vezes "quando eu mais quero que ele adormeça, é quando ele não adormece". E porquê? Porque não estamos calmas (eles sentem) e porque, geralmente, isso faz com que nos esqueçamos dos outros dois passos em cima. Por isso, se querem stressar quando for para os por a dormir é ter imensa pressa e imensa coisa planeada para quando os puserem a dormir.



4) Fazer birra.

Somos nós as adultas, mas achamos perfeitamente normal sermos nós a fazer birra. Não dorme? Ai vais ver se não dormes. Volta para a cama. Já. Deita-te. DEITA-TE. Por que é que não ficas deitado? Toma a chucha! Toma a chucha! Dorme! Dorme! Não dorme. Lidemos com isso. Não façamos birra a não ser que queiramos stressar quando for para os por a dormir, claro. 

5) Ter muito sono.

Quando temos sono, temos ainda maior probabilidade de fazermos tudo o que escrevi nos passos anteriores. Aproveitar todos os momentos de descanso deles é fulcral para mantermos a nossa sanidade mental e, se for caso disso, o nosso casamento. Querem stressar quando for para os por a dormir? Estejam cheias de sono. Ninguém é mais esperto quando não está bem dormido, se não estiver sob o efeito de nada. 

6) Ir com ódio.

Sim, o melhor é irmos já a pensar que vai tudo correr mal. Que vai ser mais uma oportunidade falhada. Que o raio do bicho parece que está a gozar connosco. Não está. Não estão é a ser feitas as coisas como é susposto para o bicho querer dormir. Se é para stressar, é para irmos logo super pessimistas e com vontade de esganar o bicho (não esse, que nojo, não era isso que queria dizer, ainda estava a falar do bebé, que horror)



Pronto. Isto é tudo o que faço quando as coisas correm mal. Parece que, às vezes, até faço de propósito. 

Os primeiros passos da Isabel

Não chorei. Incrível, não é? A lamechas cá do sítio não chorou. Mas o meu coração encheu-se de coisas boas e demorou algum tempo a processar tudo. Foi na terça-feira de manhã. Dia 19 de maio de 2015, fica registado para não me esquecer. Com 14 meses e três dias.
A Isabel já andava agarrada deste 1 de janeiro de 2015. Sim, no primeiro dia do ano, levantou-se e pôs-se a andar agarrada ao carrinho. Esperámos, não forçámos, demos-lhe a mão sempre que nos pediu. De vez em quando fazíamos a experiência de lhe largar a mão, claro. Mas ela não saía do lugar. Fica petreficada. Outras vezes, punha-se logo em posição de gatas. Demos-lhe tempo, sem grandes preocupações. Algum dia, iria acontecer. O meu irmão começou a andar com 19 meses. Cada um a seu ritmo. Não estávamos a fazer nada de errado quando lhe dávamos a mão, sempre que nos pedia. Não estava preparada. Não tinha de estar.

Terça-feira sentiu-se preparada (ou passou-se). Deu uns 5 passinhos. Depois uns 3. Depois uns 4. Estávamos tão felizes a vê-la crescer, tão rápido, que nem quisemos estragar o momento com vídeos. Não quisemos perder nem um segundo a ir buscar o telemóvel. Íamos ter tempo para filmar tudo.
Cá está o vídeo que consegui fazer entretanto. A Isabel quis prestar declarações, ouçam-na com atenção. Coisa fofa.

Muita paciência. Não da mãe. Da filha, para aturar a chata da mãe. Chata, mas muito orgulhosa. E um bocadinho assustada. E feliz.