5.02.2015

A Irene quis mostrar mais um penteado.

Foi ela, não eu. Eu sei que está muito mal feito, que não tenho jeito nenhum, mas ela está toda contente e até já me disse: "até me deixares fazer umas californianas, chega perfeitamente". Já agora, foram fotografias tiradas hoje às 7h da manhã, mas não é por isso que o penteado está mal feito, é mesmo porque parece que tenho duas mãos esquerdas, só com um dedo em cada uma e logo um polegar, o que não é bom quando tenho de por rímel. 















5.01.2015

a Mãe desbronca-se (#06) mais uma catrefada de respostas!

Se também nos quiserem fazer perguntas estúpidas, boas, palermas, assim-assim, estejam à vontade e comentem aqui (o aqui tem outra cor porque é como se fosse um atalho para outro sítio, está bem? Isto casa alguém de 78 anos a ler o blog). Olháimagem bonita para parecer que são duas mães a falarem uma com a outra!




Olá Elisabete. Com que idade se está a referir? Se for quando os filhos tiverem 40 anos, espero que seja porque o resto do carro já está ocupado. Eheh :) O que tenho a dizer... acho que depende de cada mãe e de cada criança. Uma amiga nossa, a Cristina, tem uma filha que era (não sei se ainda é) chata para andar de carro, estava sempre a pedir atenção, ao ponto da mãe ter que parar o carro para por a chucha de vez em quando. Quando assim é (seja porque a filha quer ou porque a mãe acha que deve ser), quando for outra pessoa a conduzir, o melhor, para evitar nervos é irem as duas no banco de trás, não é? 

Tenho outra amiga que também tem uma filha que era chata para andar de carro e, da última vez que falámos disso, ela dava-lhe uma bolacha e pronto. Até acabar a bolacha tinham uma viagem sossegada. 

Eu já andei no banco de trás com a Irene numa fase em que experimentámos mudá-la para uma cadeira auto em vez do ovinho e reparei que ela ficava com a cabeça toda caída para a frente. Fazia-me muita confusão e durante esses dias até admitir que tinhamos de voltar ao ovinho, andei lá atrás com ela. De resto, sempre que sei que vai fazer uma birra enorme até casa, vou lá atrás para lhe poder ir dando coisas para não estar a viagem toda aos berros. Não consigo mesmo ignorar ou pensar "já passa". Temos mesmo um mecanismo (além do amor que sentimos por eles, claro) que nos impele a agir quando eles choram e não estar lá atrás com ela, sendo que não sou eu quem está a conduzir, parece-me estúpido. 

Quando sou eu a conduzir, vou descobrindo brinquedos que me vão dando o tempo que preciso para ir de um lado ao outro, mas só costumo ter problemas à "vinda" porque "à ida" a Irene está sempre descansada e vai distraída sozinha. 

No fundo é mais uma que "a Mãe é que sabe", mas o ideal seria arranjar um mecanismo em que fossem todos independentes, digo eu!


Eish, o que tu foste buscar, Rita. A Irene acorda feita parva de duas em duas horas durante a noite. Costuma deitar-se ou às 7h30 ou às 8h30. E acordar às 7h30 ou 6h30. A Irene não aceita chucha durante a noite e não consigo adormecê-la sem ser ao dar-lhe mama e colo, nem quero fazer o desmame tão cedo (sou "adepta" do desmame natural - que é quando ela quiser deixar de mamar e não eu). As noites não são, de longe, o melhor da minha experiência de maternidade.  O que vale é que adormece rápido com a mama (e eu também porque quando se dá mama durante a noite, a mãe também adormece mais rápido, aliás até saíram uns estudos que dizem que as mães que amamentam acabam por dormir mais do que as outras mães por causa deste mecanismo).



Ui, Cláudia. Este tema é muito delicado. Não consigo generalizar assim a espécie masculina. O meu marido, no início, não era muito participativo, mas acho que, acima de tudo, por eu ser fuça e as coisas foram ficando assim. Além de que, quer se queira ou não, sendo que sou eu quem vai dar de mamar à Irene durante a noite, não acho que deva acordar o Frederico só para ir assistir ou pegar nela ao colo enquanto ponho a mama de fora. Restam as refeições e mudar a fralda e dar banho que faço de bom grado (excepto quando está naquelas fases de comer mal). Agora, naturalmente, as coisas têm ficado mais divididas. Ele têm dado o almoço à Irene para eu dormir, por exemplo. É agora também ele quem faz a comida para ela (é ele o cozinheiro cá de casa). Acho que, acima de tudo e aprendi isto recentemente, temos de aprender a comunicar antes de estarmos aborrecidas com o assunto. Se estivermos a "meter para dentro" e depois falarmos com eles, já é mais de meio caminho andado para discutir, nem que seja para discutirmos sozinhas e fazermos "nós a festa e apanharmos as canas" enquanto eles continuam a jogar FIFA. 

Eu também sinto, muito cá dentro, que devia ser eu a fazer tudo. E, por isso, gostava que fosse ele a oferecer-se para fazer coisas por querer fazê-las e não eu a pedi-las (isto é um raciocínio que só nós, mulheres, percebemos, pelo que me tenho vindo a aperceber). Visto que nem sempre acontece, temos de tentar ser inteligentes e de não sermos as nossas maiores inimigas. Queremos ajuda? É pedir. Eles ajudarão, de certeza. Ah! E temos também de ser bastante tolerantes para o momento em que eles vão fazer o que queremos... É complicado... é... 

Outras mães com outros conselhos?