1.05.2015

A Isabel foi (FINALMENTE) à rua!

Depois de longos 15 dias de hospital e de casa, a Isabel voltou a respirar ar puro. Estava sol, 16 graus e não estava vento, condições perfeitas para ir ver o mar. 

Não chorou nem um segundo. Podem dizer-me que eles ainda não fazem a distinção entre casa e rua e que lhes é igual, mas eu acho que a Isabel é feliz lá fora. Adora andar de carro (canta, bate palminhas e adormece quase sempre) e adora andar no carrinho a ver o Mundo. Desde cedo que vejo nela um olhar atento a tudo e até franze o sobrolho, como que a reflectir profundamente sobre tudo o que vê. Ou então está só incomodada de levar com o sol na cara, se calhar é mais isso.




No fim-de-semana fomos felizes. E o Pai Natal voltou a descer da chaminé. Então não é que depois do meu pedido de ajuda para escolher um carrinho neste post, a Greentom resolveu oferecer este carrinho 100% reciclado à Isabel?

Fiquei logo rendida ao conceito. Com 5,6 kg de plástico reciclado fazem o chassis e o assento é feito de 62 garrafas PET. Quando a Isabel e os irmãos da Isabel (que hão-de vir, mas só daqui a uns 20 anos - tenho de dar este timing para ninguém se assustar) já não usarem o carrinho, podemos devolvê-lo à marca para esta reutilizar os materiais em novos produtos.

Depois é giro que se farta: linhas e design simples e bonito e super fácil de conduzir. Escolhi a base branca e o tecido menta e acho que a combinação ficou linda. 
É super fácil de fechar e abrir, de reclinar e - tchan tchan tchan - cabe na bagageira!!! Yeah! Cabe e ainda sobra imenso espaço.

E agora o mais espetacular: é reversível! A Isabel tanto pode ir a ver a paisagem, como pode ir virada para os pais!








Obrigada, Greentom! Ficámos radiantes com este presente e, amantes da rua como somos, vamos dar-lhe muito uso!


Saibam mais na página oficial da Greentom ou na Página de Facebook portuguesa

Cinderela descalça!

O que vale é que não somos muito de sair já por natureza, mas uma das coisas que às vezes faz com que tenha menos "vontade" é o facto de não haver sapato que a Irene não descalce. 

Já tivemos uns ténis giros da Zara (que já não lhe servem, claro), que tinham velcro e mesmo assim ela conseguia descalçar. Comprei uma espécie de UGG na H&M por recomendação da Joana Paixão Brás (a outra do blogue) e tanto a versão sem sola (até ao nr 19) como a versão com sola (a partir daí) são facilmente atiradas ao chão pela miúda.

Até compraria outro género de sapatos, mas nada me garante que não tenham o mesmo fim.

Ainda há bocado, o meu marido perguntou: "mas não há nada que ela possa calçar que seja mais meia que outra coisa, tenha um bocadinho de sola, mas que seja muito quente?". 

Não lhe sei responder, vocês sabem?

É que o pior é que a Joana (a tal outra do blogue) já leu tudo aquilo que tenha que ver com bebés e sapatos e diz que não convém mesmo nada agora elas andarem com sapatos duros e com solas duras.

Não sei o que fazer. Ela fica com os pés gelados, apesar dos 3 ou 4 conjuntos de meias... Além de que me lixa o conjuntinho todo (foram uns amigos de família, franceses que ofereceram). Reconheço que o gorro não fica bem ali, mas com esta problemática das meias, quem é que tem vontade de caprichar no resto?

Olhem para isto, coitadinha. Quase nem sorriu por ter as patinhas em gelo (e se calhar por ter um body, leggins, long sleeve, macacão edredão e ainda o casaco por cima).






Não sou muito de usar gorro, mas tinha o cabelo oleoso e combinava com os meus ténis novos. Novos porque, ao contrário da criatura, eu não me descalço feita parva. 


A prisão do arroto.

Sim, passei a maior parte da minha infância e adolescência e vá, também, alguma da minha vida adulta a idolatrar o arroto e as suas propriedades cómicas em determinados contextos, nomeadamente quando existe a tentativa de dizer algumas palavras como: autocarro, selim, nuvem, retrógrado e omnívoro.

Mais depressa me lembro do dia em que estava sentada em casa da minha avó materna na Rinchoa e que aprendi a engolir o ar e a arrotar de propósito do que o meu primeiro dia de aulas ou de quando descobri que o Pai Natal, afinal, é jajão (gosto desta palavra, o que querem?).  E, no meio disto tudo, o que tem mais piada é eu ter vivido na Rinchoa.

Mais tarde vim a relacionar o facto da minha barriga ser tão, mas tão proeminente à quantidade enorme de ar que engolia e que, talvez, me esquecesse de arrotar a seguir, mas isso é porque sou parva (e barriguda). 

Depois de ser mãe? A minha relação com o arroto é de amor-ódio. Só que sem a parte do amor.

Porquê? É ler mais.