12.02.2014

Isabel, pessoas. Pessoas, Isabel

Depois de conhecerem o Lucas (da Marta) e a Irene (da Joana Gama), já só faltava ficarem a conhecer a minha filha. O meu amor maior, a Isabel.
Derreto-me a olhar para esta cara mais querida. Apetece-me cheirá-la, beijá-la, apertá-la, arrancar-lhe um pedacinho da bochecha. Quando me vou deitar tenho saudades dela e chego a levantar-me para ir vê-la uma última vez.
É calminha, calminha, desde que nasceu (as amigas dizem que chora em mute), mas agora que gatinha pela casa fora não pára um segundo. Dentinhos? Nem vê-los. Gosta de música e "canta", mas só quando lhe apetece, não vale a pena pedir-lhe. Já diz que "não" com a cabeça. Já se põe de pé. Já bate palminhas. Já diz adeus. Ri-se com as nossas caretas, já sabe perfeitamente quando estamos a brincar com ela. Todos os bebés fazem isto mais cedo ou mais tarde, eu sei, mas é impossível não querermos registar estas vitórias, estas novidades, estes momentos.

8 meses e meio de um amor que não se esgota no meu corpo, transcende-me.
O primeiro Natal com ela vem aí e nada faz mais sentido. O Natal é dela.

E o que ela se portou bem nestas fotografias, tiradas pelo pai? Era agarrar nela e devorá-la com beijos.




Vestido e Collants Primark
Fita de cabelo Atelier das Trapalhadas (obrigada, Tânia!)
 Rena Primark
Carrossel Tiger
Cavalinho de papel Ikea (colecção passada)
Carneiras Sapataria Vassalo

Este ano fiz, pela primeira vez, o calendário do advento. Todos os dias deixo uma mensagem ao pai da Isabel, que vou guardar para a Isabel ler quando for crescida.
Dia 1: Começo.
 
Estes e outros momentos cutxie cutxie no meu blogue Três é melhor do que dois.




12.01.2014

Coração quente. ♥

Há dias em que me bate forte. Hoje acabei por ir a chorar o caminho todo até casa.

Não sei se foi por termos ido passear os três para o jardim e por ser tão romanticamente belo.

Não sei se foi por saber que a minha filha é, de certeza, muito muito feliz e vai sê-lo para sempre.

Não sei se foi por me apetecer trincá-la e mordiscá-la pelo corpo todo por ser ainda mais deliciosa que um kg de Maizena bem feita como ceia. 

Sei que foi ao rever estas fotografias sem filtros, no carro, que me bateu forte. Outra vez. 

Sou Mãe. 

Sou Mãe e isto é só o início: fui com o meu marido e com a minha filha "andar de baloiço" ao parque da Serafina, onde também ia quando era bebé e acho que com ambos os meus pais. Intenso (pelo menos, para mim). 




Isto é ela a sorrir (achei importante explicar, porque podia ser ela a tocar djambé) vim a saber mais tarde o porquê de estar tão feliz quando lhe mudei a fralda em casa. 


Sei que não se nota na fotografia mas isto estava parado. Não sou assim tão parva, sei que a miúda ia escorregar e partir... bom, um dente não partia de certeza.


"Mas como, como é que é que eu lhe vou dizer que preciso de um tempo?"


"Olhem eu no parque com os meus cambas! Vim no bólide do pai e quês! Word up!"


"Esta é a senhora que me vestiu com estas roupas esquisitas. Pareço uma cougar com a sindrome de Peter Pan.". 

Depois do relato feito pela Irene, minha filha, devo dizer que hoje me bateu mesmo forte. E apesar de todas as fotos serem quase tão boas ao ponto de terem sido tiradas por aquelas fotógrafas profissionais da moda das mães (obrigada, marido), foi esta que me rebentou toda por dentro (não estou só a falar da Irene, mas também da foto hehe): 


Vou ser daquelas Mães que abraça, que mima, que dá ouvidos e que pede desculpa quando errar. 

É das poucas fotos em que não estou a fazer pose. Abstraí-me, estava a olhar para o meu marido mas estava só a sentir o meu leitãozinho nos braços. 

Ser Mãe é uma dádiva, um privilégio.