2.23.2017

Mas por que é que lhes continuamos a dar papas com açúcar?

Ontem comprovei, mais uma vez, que não faz sentido o sucesso das papas de compra que se vêem pelos supermercados, para bebés, a partir dos 4 ou 6 meses (atenção que o recomendado pela OMS e outras instituições é os bebés fazerem, salvo raras excepções, leite materno, ou de fórmula, até aos 6 meses e só depois ser introduzida a alimentação complementar). Fico até surpreendida em como somos levadas na cantiga, como é que é o que os pediatras ainda sugerem, e nós vamos atrás e compramos. Eu comprei muitas vezes nutriben, cerelacs e afins cá para casa, mas já me deixei disso definitivamente. A Isabel até já distinguia a "Celelác" daquela a que chamávamos "papa boa", que era a papa de aveia, só para terem noção. Até que deixámos mesmo de oferecer papas com açúcar adicionado e, além de sabermos que lhe estávamos a proporcionar refeições mais nutritivas e saudáveis, começámos a fazer contas. É muito mais barato fazer papas caseiras.

Um pacote de 500g de flocos de aveia, por exemplo, custa 70 cêntimos e qualquer coisa e rende para uma semana, a ser usado não só em papas como também em bolachas ou crepes. E é tão fácil fazer, tanto no microondas como num tacho, além de dar para fazer só dia sim, dia não, e guardar no frigorífico ou até mesmo congelar, deixando a descongelar na véspera para a manhã seguinte.

E as possibilidades de combinação e sabores? Infinitas! Esmagar uma banana na hora e acrescentar, triturar manga, fazer puré de maçã, de pêra, deixar pedaços de fruta maiores, ralar cenoura e deixar cozinhar um bocado (aprendi esta com a Catarina Beato), pôr alfarroba, que muda completamente o sabor, cereais puff por cima, sementes, polvilhar com canela, raspas de limão, enfim... todos os dias é possível mudar sabores, ingredientes e nutrientes! Até já lhe cheguei a fazer um jantar só de papa (porque avaliei e vi que estava morta de sono, para "despachar") e acrescentei um ovo e ficou mesmo boa.

No caso da Luísa, de 8 meses, não lhe dou papas (estamos a fazer BLW), mas quando começar a comer com colher, tenho a certeza de que farei, tal como faço com a Isabel. Por agora ponho a mistura de uma banana esmagada, com um ovo e aveia numa frigideira e faço panquecas que ela come à mão (e adora).

Por aqui somos fãs de aveia (e fazemos com leite vegetal ou de vaca), mas também já fizemos com farinha de espelta, por exemplo, e há mil outras opções: farinha de milho, millet, arroz, quinoa, trigo sarraceno... a que basta adicionar água quente e uma (ou várias) frutas que ficam uma papa deliciosa (a última que fiz para a Isabel era de espelta com banana esmagada e manga e garanto-vos que estava deliciosa e fiz em 3 minutos). 
Li algures uma mãe dizer que cozia a fruta (maçã, pêra) e usava a mesma água da cozedura para misturar nos cereais, o que lhe dava ainda um sabor mais intenso e docinho. Excelente ideia.

Por isso, aconselho-vos papas caseiras. Se tiver de ser de compra (ou quiserem ter sempre uma à mão, comprem então Holle, à venda nos Celeiros desta vida, que não têm adição de açúcar [foram as primeiras que comprámos para a Isabel, por acaso, mas depois desvirtuámos]).

Garanto-vos que são rápidas e fáceis de fazer. Vão por mim.

imagem WeHeartIt
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Porquê treinar e não enfardar bolachas?

Tenho partilhado convosco, embora com alguma calma, o meu entusiasmo pelo fitness. Não foi por ter visto demasiadas miúdas abaixo dos 20 no instagram com altas rabos e me ter deprimido que fui treinar. Foi uma espécie de grito meu. Precisava disto. Precisava mesmo. Porquê?

- Farta do Casa - Trabalho

Precisava de mais qualquer coisa do que estar sempre focada em mini-tarefas. 

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- Gestão de stress

É meu objectivo tentar melhorar-me todos os dias, reparei que não tinha nenhum momento ao longo do dia em que pudesse deixar sair as minhas emoções mais negativas. Nem que seja por não ter tempo a sós. 

- Tempo a sós

Apesar de treinar duas vezes com O Melhor PT do Mundo, treino outras duas por semana sozinha. Precisava muito de voltar a ouvir música e de não estar a falar com ninguém. Tenho muita pressão em cima e é crucial ter este "voltar à base". 

- Gratidão

Consigo sentir-me mais grata pela minha vida. Sinto que consigo saborear melhor as coisas boas e estar mais disponível para criar oportunidades positivas para mim e para a minha família. 

- Auto-estima

Sinto-me capaz de tudo. Venci a inércia. Estou forte e organizada e focada, mas divertida. 

Uma publicação partilhada por Joana Gama (@joanagama) a


- Satisfeita comigo

Diferente de auto-estima. Sinto que estou a fazer um bom trabalho por mim e isso reflecte-se na minha relação com os outros. Até com a Irene. 



As bolachas não me davam nada disto, antes pelo contrário... Só custa começar a sério!

'Bora treinar?