Às vezes tenho algumas reservas em relação às recomendações dos pediatras no que diz respeito à amamentação. Tive a sorte da Isabel ter uma pediatra que, apesar de a partir dos três meses ter começado a descer ligeiramente nos percentis, sempre ter desvalorizado e continuado a apoiar a maminha, mas há por aí às vezes aconselhamentos precoces - a meu ver (e dos organismos de saúde) - da introdução da alimentação complementar.
Ontem, nas urgências, calhou-me uma pediatra que, ao saber que a Luísa era exclusivamente amamentada me deu os parabéns e me perguntou, delicadamente (e deve ser para não ferir outras decisões contrárias, o que acho muito bem), se tinha intenções de continuar até aos seis meses. Quando lhe disse que sim, sorriu e disse: "é isso mesmo, não há melhor". Fiquei feliz. Não por ter tido uma palmadinha nas costas - estou tão bem com a minha escolha que não preciso de grande reforço positivo - mas por saber que há pediatras que não aconselham, assim do nada, a introdução das papas ou das sopas e que sabem a importância da amamentação.
Estamos no bom caminho. :)
P.S. Claro que em caso de a mãe ir trabalhar muito cedo e não conseguir extrair leite, esta questão muda de figura e tem de ser repensada, mas fiquei contente por, não tendo conhecimento desses factos, não ter partido logo para essas sugestões.