7.25.2016

Querem ajudar o vosso filho a falar?

A Diana é uma leitora do blog que, como terapeuta da fala, quer aproveitar para vos ir dando umas dicas. ;) Obrigada, Diana! 

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Como referi num post passado, falar implica uma vasta diversidade de processos: precisamos de ouvir, processar o que ouvimos, pensar, recorrer a símbolos para expressar o nosso pensamento, escolher as palavras adequadas, construir frases, utilizar de forma correta os músculos para articular as palavras e ainda regular a capacidade respiratória. Tudo isto numa fração de segundos.

Tal como acontece no desenvolvimento das outras áreas, também na linguagem o  desenvolvimento é gradual e o ritmo não é o mesmo em todas as crianças mas embora todo este processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem seja natural, podemos e devemos estimular.


Como estimular? Todas as famílias são diferentes, cada uma encontra, no seu dia a dia, a melhor forma de ajudar o/a seu/sua filho/a a desenvolver a linguagem.

Deixo-vos aqui algumas dicas:

• Tirar, todos os dias, um espaço para conversar com a criança para que a criança saiba que esse é o momento onde todos podem partilhar aquilo que querem dizer ou perguntar.

• Falar devagar e estabelecer contacto visual com a criança (não precisam de falar a língua das baleias como a Dori no filme o Nemo).

• Estimular o desenvolvimento do pensamento, a estruturação da linguagem e a aquisição de vocabulário através do hábito da leitura, lendo para ou com a criança (mais tarde).

• Incentivar a aquisição de novo vocabulário cantando, lendo lengalengas ou fazendo rimas com a criança.

• Usar uma linguagem correta, rica e diversificada e evitar expressões como “chicha” em vez de “carne” ou “piu-piu” em vez de “pássaro”.

• Não fale à bebé com a criança e se ela disser, por exemplo, «au-au» para se referir ao cão, diga-lhe «o cão faz ão-ão».

• Ensine as palavras nos contextos próprios do dia a dia, ou seja, os alimentos quando estão à mesa, as roupas quando estão a vestir a criança, os animais quando vão ao jardim zoológico. A linguagem aprende-se melhor na realidade, que é mais palpável e interessante do que aprender nos livros.

• Falar de acontecimentos no passado, presente e futuro.

• Usar a mesma palavra várias vezes e em contextos diferentes “Onde está a bola?”, “Dás-me a bola?”, “Que bola tão bonita!”.

• Além de ensinar o nome de objectos, pessoas ou situações, ajude a criança a perceber a sua função e a relacioná-los com ela: “Olha o sapato!”, “De quem é o sapato?”, “O sapato é para calçar.”

• Falar e associar alguns gestos do quotidiano (por exemplo, olá, adeus, vem cá, ali).

• Descrever as atividades do dia a dia, diversificando e adequando o vocabulário.

• Faça perguntas abertas ou de escolha múltipla para que a criança fale mais: em vez de perguntar “Queres comer carne?” e “Queres comer peixe?” pergunte “Queres comer carne ou peixe?”.

• Dê-lhe espaço e tempo para responder, promovendo uma linguagem mais espontânea.

• Ajude a criança a esperar a sua vez quando quer algo, ensinando-a a jogar “agora sou eu” e “agora és tu”.

Estas são apenas algumas das muitas estratégias que podem usar com as vossas crianças.

Agora toca a arranjar só 5 minutinhos dos vossos dias para conversarem com os vossos filhos. ;)


Não temos de ser todas magras.

É esquisito:  nós sabemos que os nossos filhos são os maiores, mas acho que temos sempre uma réstia de medo de que as aprendizagens não sejam normais.

É mais ou menos o que sinto agora. Estou orgulhosa porque a Irene já consegue aguentar-se perfeitamente bem de bóias na piscina dos bebés. Apenas em meia dúzia de vezes já aprendeu a bater os pés para se movimentar de um lado para o outro. Inclusivamente, quando alguma criança está mais irrequieta e atira água para cima dela, num instante ela consegue virar-se só com os bracinhos.

Quando é que isto aconteceu? A Irene já sabe andar de bóias... que orgulho e que parvo... 

Volto a dizer que nunca pensei meter-me nisto do matchy matchy, mas não resisti. Aliás, a própria Irene adora que andemos vestidas de igual. Têm é de ser números diferentes. Acho um bocadinho injusto nesta questão do fato-de-banho porque ela tem um traseiro melhor que o meu. 

Confesso que, por um lado, gostaria de ser como aquelas bloggers que tiram fotografias aos fatos de banho e não têm que se "preocupar" se têm mais meio kg de carne a sair do recorte ou se parece que têm uma terceira virilha. 

Por outro lado: porque é que temos de ser todas magras? Sou gordinha, mas sou uma tipa muita fixe. Aliás, sou normal!

#nãotemosdesertodasmagras



 Adoro, adoro esta fotografia. Obrigada, Frederico, por me teres cortado a testa porque sabes que tenho umas entradas que são como as minhas mamas: ligeiramente avantajadas. 

 A técnica do "estou sentada e com a coxa levantada e com a filha à frente" para não se ver mais pneus do que numa loja Midas (não me pagaram para dizer isto, nem sei se vendem pneus)

 Miúda à frente das virilhas, não vá estar alguma menos bem feita e tirar fotografia a todo o custo, mesmo estando um sol maravilhoso para tirar fotografias de frente.
Fatos de banho - Summer Factory
Piscina Exterior do Ô Golf Mar