7.02.2015

Todos temos de saber disto!

O verão está aí e todos os cuidados com os nossos filhotes são poucos. Já estão provavelmente fartinhas de saber que o afogamento é uma das principais causas de morte na infância, especialmente entre o primeiro e o segundo anos, e o afogamento pode acontecer com quantidades ridículas (de tão pequenas) de água. Mas o que se calhar não sabem é que pode acontecer afogamento já fora de água.

Não quero fazer um post alarmista. Não quero espalhar o pânico. Não quero que fiquem obcecadas, durmam mal, tenham pesadelos com isto. Não quero que fiquem paranóicas e vejam os momentos na piscina e no mar com os vossos filhos como um momento de tensão. Muito menos que deixem de o fazer, com medo. 

Apenas quero que saibam que isto existe. Eu não sabia. Quero essencialmente que estejam atentas a alguns sintomas que podem surgir depois dos vossos filhos estarem aflitos na água, se engasgarem ou quase se afogarem, para que possam agir.

Foi numa série - The Affair - que tomei conhecimento que existe uma coisa chamada "secondary drowning". Não sei sequer se em português se diz "afogamento secundário", porque não encontrei nenhum artigo científico, de confiança, em português.

Num dos episódios (desculpem estar a ser Spoiler, se estão a ver a série e estão antes do 9º episódio, leiam este post depois), percebemos que o filho de quatro anos da protagonista morreu de "secondary drowning". Fui pesquisar e é raro (1% ou 2% dos afogamentos), mas pode acontecer.

A criança da série, Gabriel, morreu em casa, depois de ter ficado com água alojada nos pulmões. A mãe viu-o muito, muito fatigado, mas não estranhou esse sintoma. Os guionistas ter-se-ão muito provavelmente inspirado num caso mediático nos Estados Unidos, em que um miúdo de 10 anos, morreu, em 2008, já em casa, durante o sono, depois de ter estado 45 minutos na piscina.

Os sintomas do secundary drowning são:

- Tosse
- Dores no peito
- Dificuldade em respirar
- Sentir-se extremamente cansado

Outros sintomas também podem ser mudanças bruscas no comportamento, como irritabilidade ou mudanças drásticas de energia, o que pode significar que o cérebro pode não estar a receber oxigénio suficiente.

São sintomas um bocado difíceis de detectar, porque todas sabemos que depois da praia ou da piscina, os nossos filhos ficam de rastos. Mas se os virmos, por algum momento, muito aflitos na água, devemos ter mais atenção às horas que se seguem (normalmente entre uma hora depois e 24 horas). Se acharem que algo de errado se passa com os vossos filhos depois de um susto grande na água, se eles apresentarem estes sintomas, aconselham os especialistas que se vá às urgências. Pelo menos uma chamada para o Saúde 24, digo eu.

Prevenir sustos na água é o primeiro passo: isolar as piscinas com tela ou cerca, usar bóias apropriadas, supervisão de todas as crianças (mesmo as que sabem nadar), nunca as deixar sozinhas numa banheira (as mais pequenas), piscina ou mar, ensino da natação.


Acredito que tenham ficado com um nó na garganta, como eu fiquei, mas tentem, por favor, ver isto como uma tomada de consciência para um tipo de afogamento muito, muito raro, e também ele muito desconhecido. Ter tido esta informação não vai mudar nada no meu comportamento na praia ou na piscina com a minha filha, vamos dar muitas gargalhadas e aproveitar todos os momentos, mas pelo menos vou questionar-me, caso a note muito diferente.

7.01.2015

a Mãe dá (#21) VENCEDOR - Umas alpercatas bonitas para esses PAEZ

E tinhamos dois pares de PAEZ para dar. Esta Mãe é bestial! Um para a mãe (ou para o pai, ou para a mãe que calça o número do pai - caso da outra Joana) e outro para uma criança.






E a vencedora foi a Filipa Pedro! 

Que... por acaso a frase podia ter sido mais bajuladora!! Ainda bem que o random.org não olha à falta de miminho ;)



Parabéns, Filipa! Nós também gostamos de ti 99,9% das vezes ;)

Envia-nos um e-mail e diz-nos onde moras para te dizermos a que lojas podes ir escolher e levantar os PAEZ, ok?