Aí está. A Irene tem feito uma semana em casa e uma na escola. É o infectário, já sabemos (farta desta expressão, toda a gente que a diz acha que está a dar uma novidade) e o primeiro ano na escola é esta valente cáca. Nada que não me tivessem avisado.
Começou com febre na sexta. Deixamos passar as 72 horas do costume e depois de análises nas urgências do SFX, o tiro da Dra. Paula tinha sido certeiro: mononucleose.
Deixem-me só dizer que, como algumas de vocês saberão, ficamos traumatizados com análises de sangue. Tivemos um episódio que correu muito mal. E, desde aí, tem sido difícil sempre que nos falam em análises.
Desta vez apanhamos a enfermeira Marta que tem uns olhos super meigos que transmitem calma. Que, apesar de cansada, olhou para a Irene como se tivesse sido a primeira criança do dia (se calhar foi hah) e tratou tanto dela como de mim. Foi carinhosa, paciente, empática...
Foi a melhor experiência até agora. No final só me apetecia abraçá-la e dar-lhe um carro ou assim, mas pensei que talvez a fosse assustar com tanto calor humano. Talvez este post chegue até lá. Enfermeira Marta, "cê foi um amor" e adorámo-la. A Irene ainda fala de si e bem e foi quem lhe picou o braço ;)
É viral. Ainda não é desta que toma antibiótico, o que me deixa contente (tento sempre ver um lado positivo nas coisas).
Agora, tenho uma filha com a doença do beijinho... (não é tão grave em crianças como nos adultos) e toda a gente me pergunta onde é que ela apanhou...
Como assim? Como se eu soubesse que havia um determinado sítio com mononucleose e tivesse achado por bem ir lá dar uma voltinha? Ou alguém com isso e tivesse sugerido que bebesse um pouco de Fanta pelo mesmo copo?
Não sei onde é que ela apanhou isto, mas sendo uma criança de 3 anos, é provável que tenha sido na escola.
Estou cansada, mas ela está mais. Let's go!
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