Agora sim, ter duas filhas é bom. Para mim, não foi logo bom. Aliás, foi logo bom para logo deixar de ser. Uma semana depois da Luísa ter nascido e dos primeiros dias em casa, onde não notámos grande mudança no comportamento da Isabel, começaram as primeiras dificuldades. Sentia-me incapaz. Chorávamos muito. Eu e a Isabel. No segundo mês de vida da Luísa chorávamos as três. Precisava bastante de ajuda, a todo o momento, para conseguir atender a todos os pedidos delas. Foi um desafio e tanto, afinal estamos a falar de uma bebé de dois anos e três meses, que ainda precisa e MUITO de uma mãe presente. Além disso, ela tinha aproveitado - e bem - a mãe muito disponível (antes da irmã nascer estive 3 meses sem trabalhar e só para ela) e deve ter sido um contraste bastante grande. Mesmo com toda a ginástica e com todo o colo, ela sentiu a grande mudança. Se a isso juntarmos os terrible two e a threenager em formação, a confusão instala-se. E eu nem sempre dei conta. Da casa, delas, muito menos de mim.
Quase 10 meses se passaram e posso dizer-vos que está tudo muito melhor. Acima de tudo, eu lido melhor com a situação e isso reflecte-se também muito nelas. Nela, na Isabel, que a Luísa é uma bebé muito calma e (ainda) fácil de gerir. A primeira grande mudança que fiz foi em mim. Consultei a Eugénia, de que já tanto ouviram falar aqui, amiga da Joana Gama e psicóloga, e fez toda a diferença. Comecei a olhar para tudo de outra forma, a fazer exercícios simples e a treinar o cérebro para escolher aquilo que eu quero sentir.
Já consigo ficar sozinha com as duas à noite sem que o meu coração bata ansiosamente. Já consigo dar-lhes banho, jantar, brincar, lavar dentes, mudar fraldas, contar histórias, dar mimos e adormecê-las sozinha, com prazer e, às vezes, no meio de birras, sem me passar da cabeça ou querer desaparecer. Sem querer apressar as coisas. Todas sabemos o que é isso da "hora do fim do mundo", o final de tarde. Soma-se cansaço a tarefas fisicamente mais desgastantes e rotineiras e, às vezes, a sobreestímulos e nem sempre é fácil "domar as feras". Mas agora já faço isso com uma perna às costas, quase sempre. Não choro - nem por dentro - há dois meses e meio.
Coisas que tenho feito:
Coisas que tenho feito:
- Sei que quando vou buscar a Isabel lhe tenho de dar atenção por alguns minutos. Sem telemóveis, sem compras por arrumar, sem desculpas.
- Depois, quando ainda não tenho tudo pronto para o jantar, peço-lhe ajuda. Dou-lhe, por exemplo, uma faca de barrar manteiga para as mãos para cortar algo simples e fácil (banana aos pedaços por exemplo), envolvo-a na preparação da salada, o que seja. Eles gostam de se sentir parte do processo.
- Quando tenho comida de forno (o que faço muitas vezes, porque é o mais fácil), ponho no forno enquanto lhes dou o banho.
- Como a Luísa faz BLW (leiam aqui mais), é relativamente fácil dar-lhes jantar, porque ambas comem sozinhas e eu aproveito logo para comer. Às vezes petisco só e espero pelo pai para jantarmos juntos, outras vezes - quando me sinto mais cansada - como mesmo a sério e fico logo despachada.
- Deixo a arrumação da cozinha para depois.
- Adormeço-as ao mesmo tempo, na cama da Isabel.
- Levo a Luísa para a cama dela.
- Às vezes fico a dormir logo e a arrumação da cozinha fica para a manhã do dia seguinte, onde já peço ajuda à Isabel para arrumar alguma louça e organizar os talheres, enquanto faço as torradas dela ou a papa está ao lume.
Mas, acima de tudo, estou confiante, encho-me de calma, respiro fundo e ando a saber muito, mas muito melhor, como lidar com as birras da Isabelinha. Aliás, até acho que tem feito menos, tem se dado melhor com a irmã (adora-a profundamente e o quando se vêem as duas de manhã é uma coisa de ir às lágrimas de emoção) e temos aproveitado muito melhor todos os momentos.
Agora sim, ter duas filhas é maravilhoso. Nunca deixou de o ser, mas agora sim, posso dizer que me sinto realizada.
Claro que outras dificuldades virão, claro que encontrarei outras batalhas, mas pelo menos esta parece estar ganha. E é tão bom ser mãe de duas.
Joana Identifico-me com muito do texto. Algumas diferenças: quando o AM nasceu o JM tinha acabado de fazer 2 anos, também um bebé, e felizmente não notei grandes reacções/ciúmes. O AM foi um bebé muito difícil, chorava muuuuito. Foi bastante cansativo. Entretanto quando o mais pequeno tinha 6 meses recomecei a viajar e as coisas foram melhorando. Agora com 3 anos e 3 meses e 15 meses as coisas estão maravilhosas, eles são muito amigos, com um ou outro puxão e empurrão, mas sempre aos abraços e beijinhos, quando se vêem de manhã é uma alegria! Foi o melhor que fizemos! Apesar de o pai ter mais momentos a sós que eu, quando os tenho também é sem stresses!
ResponderEliminarOlá Joana. Desde já parabéns pelas lindas bebés. Ao ler este texto fiquei a pensar que sou uma fraca.....tenho um bebe de 18 meses (a quem chamo carinhosamente diabo da tasmânia, imagina porquê... :)) e tenho um pré-adolescente de 10 anos. Passo-me da cabeça quase todos os dias, perco a paciência com muita facilidade e ainda me sinto em depressão pós parto. Certo é que desde que o mais novo nasceu que nunca mais dormi uma noite inteira, a criatura ainda acorda várias vezes de noite e acabo por pô-lo na nossa cama. Já consultamos uma terapeuta do sono e ajudou bastante a fazê-lo dormir mais facilmente, mas ainda não ultrapassámos as noites....
ResponderEliminarEspero um dia também me sentir assim, em paz e sem chorar por dentro (com o antidepressivo é mais fácil não chorar pelos olhos)
Beijinhos e muitas felicidades.
Adoro ler os vossos textos
Dora, eu tenho duas meninas com diferença de 10 anos. Tenho toda a paciência para as birras da mais pequena e nenhuma para as crises da adolescência, aquele revirar de olhos nas nossas costas... O não conseguir perceber o que ela quer porque nem ela própria sabe...
EliminarOlá Joana. É possível enviar-me o contacto da Eugénia, psicóloga? Eu sei que está num dos vossos posts mas não encontro. Obrigada e fico feliz que esteja a conseguir gerir tudo. Beijinhos e boa sorte.
ResponderEliminarSim, claro! Envie e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com
EliminarBeijinho
Joana, por aqui tudo igual ! Tho a C. que tinha 26 meses quando a mana M. nasceu. Os primeiros meses difíceis de gerir até porque o meu marido viaja de 15/15 dias para o estrangeiro. Sem ajudas de familiares , visto q residimos em mozambique!
ResponderEliminarAgora e passados mais de dois anos de vivência mútua... são muito amigas e inclusive cúmplices em brincadeiras ... é muito bom vê las assim e pensar que tudo fui ultrapassado e demos o melhor que podíamos dar ... uma irmã a C.
Acredito q caminharão juntas de mão dada ;)
Bjs!
Tbm sou mãe de duas princesas,a Marianita de 4 e a Carolina de 1 ano. São as melhores amigas, a Marianita às vezes julga que é a mamã, muda as fraldas, ajuda no banho, está sempre disponível para ajudar com a manita. Mas mesmo assim ainda hoje existem dias em que tudo se torna complicado, quando a minha Marianita dá sinais de falta de miminho. Sempre que existe uma chamada de atenção lá vem... "tu não gostas de mim! Só gostas da Carolina!" Confesso que embora tente não dar demasiada importância ñ deixo de me sentir triste. Será que não dou suficiente atenção às duas? A verdade é que dou, como ainda estou amamentar e estou fora o dia todo, assim que chego a casa é a mil, mas sempre com muitos miminhos e birras também. Felizmente o papá ajuda muitíssimo, o que torna tudo bem mais fácil!Vamos sempre duvidar se estamos a fazer tudo bem, se as nossas garotas estão felizes, mas acho que faz parte. Acredito que desde que seja tudo feito com muito amor, tudo vai correr bem.
ResponderEliminarOlá Joana! Pode dar o contacto da Eugénia por favor? Obrigada Vanessa Sequeira Dinis
ResponderEliminarSim, claro! Envie e-mail para amaeequesabeblog@gmail.com pff
EliminarObrigada!!
Obrigada pela partilha. É bom saber que não estamos sozinhas. Tenho uma menina com 18 meses e um menino com 6 meses. Ainda estou na fase da "confusão" que falou inicialmente no texto. Mas tenho a certeza que vai tudo melhorar.
ResponderEliminarGosto muito de seguir este blog! Obrigado por gastar o pouco do tempo que uma mãe de duas tem para transmitir a sua experiência quotidiana, com que tanta mãe certamente se identifica. A minha mais velha tem 18 meses e a mais nova 2 meses.. pois é, a coisa as vezes não é fácil mas tenho aprendido que se dominar bem as minhas emoções consigo dar a volta à situação.. É um grande jogo de cintura (e de mente)... a mais nova é super calminha (agora, porque já teve a sua fase das cólicas) mas a mais velha já começou a famosa fase das birras além de que precisa muuuito de mim.. ainda assim, pode ser difícil de acreditar mas nesta casa, pouco se ouve chorar ( tendo em conta que são duas bebés)... O segredo é não mostrar irritação, manter a calma e direcionar a atenção da mais velha para outra coisa qualquer que não o motivo que deu origem à sua birra.. além disso, fui me apercebendo que se no dia a dia respeitarmos as suas rotinas ( cesta de manhã, cesta à tarde, jantar, banhos e dormir cedo) as coisas até correm bem..
ResponderEliminarJoana, não viva em função das suas filhas. Elas precisam muito de si, claro que sim, e são as pessoas mais importantes do mundo. Mas antes delas existirem, e do amor por elas nascer, já existia aí um amor que não deve ser descurado. Não tem falado muito no David e ele não tem aparecido nas suas fotos. Tenha atenção ao seu marido, que também faz parte da família, e já fazia antes. Dito isto, espero que não leve a mal o meu comentário.
ResponderEliminarGosto muito do vosso blog e venho cá todos os dias. As maiores felicidades. Beijinhos!
Concordo! Bem visto
EliminarObrigada pela sua preocupação mas estou bem a viver como vivo, com as minhas filhas, com o meu namorado e comigo :) não falar ou mostrá-lo aqui nada tem a ver com a "saúde" da nossa relação. Estamos os 4 muito felizes. ;)
EliminarMamãs.. dicas para lidar com as birras dos dois anos e temperamentos.
ResponderEliminarA minha Mariana têm dois anos e meio, é bastante energética (muito! cansa um santo), bastante independente e senhora do seu nariz e confesso que ás vezes já não sei como lidar.
Suse
Nao tenho dicas que possa escrever assim num comentário, mas queria só dizer que a maneira como a descreve (energética, independente e senhora do seu nariz) sao tudo excelentes qualidades! Uma coisa que me ajudou muito com o meu foi respeitar mais as vontades dele. Soa paradoxal, mas a verdade é que quando eu me dou ao trabalho de acomodar as preferências dele, ele acomoda muito melhor as minhas também! E às vezes sao coisas tao simples como vestir outro casaco (que nao condiz tao bem, mas nao importa), deixá-lo brincar com as chaves ou parar para perceber porque é que ele nao quer por o chapéu (certo, pode demorar mais 5 minutos, e quando estamos atrasados é uma chatice... mas ao fim e ao cabo, sao só 5 minutos!) Boa sorte!
EliminarComo a compreendo. Tenho uma Mariana de 33 meses, independente, senhora do seu nariz também.
Eliminar33 meses LOL
EliminarOs meus têm 2 anos e um mês de diferença. Sei tão bem o que é isto...
ResponderEliminarMas também sei que passa e estou aqui para ajudar no que souber. Força Joana! <3
Obrigada! Beijo grande para vocês!
EliminarTorna se o obsessivo, a relação que tem com as suas filhas. Pelo que mostra e pela forma como fala, não acho saudável a sua relação com as suas filhas.
ResponderEliminarParece que só vive por elas. Não é bom nem para si nem para as meninas.
Há médicos que a podem acompanhar e ajudar.
Beijos
Você é que devia ser acompanhada por médicos!
EliminarNao parece nada que só vive por elas! Vê-se claramente que elas sao o mais importante na vida da Joana - o que é perfeitamente natural e saudável, ainda mais natural e saudável por a Joana se ter decidido a ficar em casa com elas, o que é uma decisao corajosa e, na minha opiniao, muito acertada.
EliminarAnónimo, sobre que queria que ela viesse aqui escrever, no blog dela de maternidade? Francamente, parece-me que nao ponderou bem antes de escrever o seu comentário.
Não é normal ter tantas certezas sobre a vida dos outros. Não é bom para si e denota um certo vazio existencial. Há médicos que a podem acompanhar e a ajudar.
EliminarBeijos
Não é normal não aceitar outras opiniões, quando é um blog público e está sujeito a várias opiniões. As próprias autoras,já o sabiam quando criaram o blogue.
EliminarHá que aceitar outras opiniões.A vida é assim.
Por acaso,até tenho médicos na família,mas não preciso de acompanhamento ahahahah
Beijos <3
Sobre a saúde mental e necessidade de médicos dos outros talvez não devêssemos ter assim opiniões tão gratuitas, não acha? :) sem conhecer as pessoas, sem lhes sabermos o historial, julgando pelo que se escreve... e não, não lhe vou dizer que você é que precisa de um médico. Mas precisa, a meu ver, de aprender a distinguir o que é oportuno é construtivo de dizer e o que nada acrescenta. E não vamos estar com falsos moralismos e dizer que foi para o meu bem. Não foi. Mas não faz mal. Eu cá sei a relação saudável que tenho com as minhas filhas e o que estou a construir com elas e, acima de tudo, o quão felizes somos, escreva a anónima o que escrever ;)
EliminarIsso é que é preciso, ser feliz! Beijinhos ;)
EliminarSe cada mãe vivesse para os filhos, se todas tivessem essa oportunidade, talvez o mundo fosse melhor. Talvez, as crianças crescessem a sentir-se amadas, e fossem adultos felizes capazes de olhar o Outro e compreende-lo. Vivo para os meus filhos, amanhã batem asas e voam, e serão felizes, assim espero. Parabéns Joana 😚 . Cristina
EliminarOlá Joana. Identifico-me tanto...digo muitas vezes, nos primeiros três meses depois de nascer a minha segunda filha não conseguia sentir-me feliz. A minha segunda filha, Carolina, só dormia no colo e mamava de hora em hora. Tinha a minha mais velha, de 3 anos, a dizer coisas como "Mamã ando muito desapontada contigo." Era uma choradeira pegada, as 3. Acho que ela sofreu imenso, mas a irmã não dava tréguas e havia dias em que eu literalmente me passava. Agora com quase 10 meses também está tudo muito melhor. Embora ainda me passe com as viroses que têm sido uma constante este inverno. As rotinas, os hábitos acabam por se alinhar. :) Obrigada por mais esta bela partilha.
ResponderEliminarUm grande beijinho,
Ana
Ola Joana. Pode facultar me o contacto da Psicologa Eugenia pff ? Grata. Beijinhos e toda a felicidade. Joana Rosado
ResponderEliminarClaro! Envie e-Mail para amaeequesabeblog@gmail.com pff
EliminarBeijinhos
Fico preocupada quando leio este tipo de publicações. Não sou mãe, quero muito se lo num futuro próximo, mas as mães de hoje em dia estão num extremo que me assusta. A minha mãe tinha 24 anos quando foi mãe de gêmeas, teve 3 meses de licença em que tomava conta de nós sozinha, saímos da maternidade já a tomar suplemento, fomos para o infantário com 3 meses... na altura nem nunca se pôs a hipótese de ficar em casa com as filhas porque o orçamento não o permitia. Atualmente tudo é um drama, mamar é um drama, dormir é um drama, sair e deixar os bebes é um drama, meter os bebes no infantário é um drama. Não sei se quando for mãe também vou cair nesse extremo, felizmente conheço outros exemplos mais moderados que me fazem sentir que ser mae/pai não é o fim do mundo. Agora vivemos em função dos filhos, quase que temos de sacrificar uma virgem para os meninos dormirem a sesta e dormirem a noite... Esperando que não me saia o tiro pela culatra quando, e se, for mãe
ResponderEliminarSem querer assustá-la - nao, nao é o fim do mundo, é o início de algo novo! - o facto é que a maior parte destes tipos de tiros nos sai pela culatra. Por agora, nao julgue, nao pense "eu vou fazer assim ou assado". Só quando estamos na situacao é que podemos julgar, e, mesmo aí, só por nós e naquela situacao específica. A primeira coisa que uma mae aprende é que quando os filhos nascem, os planos sao relegados para a sua verdadeira posicao: uma orientacao que é para ser adaptada à medida que vamos evoluindo e aprendendo. Por outras palavras, os planos sao para ser furados :) E é fantástico, é ser livre para fazer aquilo que achamos melhor, (idealmente) sem preconceitos e espartilhos a estrangular o nosso discernimento.
EliminarEssas coisas não são dramas, dramas é o que fazem delas as pessoas de fora, que não têm nada que dizer. Exemplo: dormir para nós não é um drama, a minha filha dorme comigo e dormimos ambas bem; mas há quem me "ameace" que ela nunca vai sair da minha cama. Mamar pode ser problemático muito por casa dos comentários ("leite fraco", "precisa de biberão", "dependência da mãe") de pessoas que não percebem nada do assunto, e que já perderam o conhecimento de como se dá de mamar (excelente publicidade de Nestlés e Co.). Deixar os bebés é um drama quando se quer deixar à força toda um bebé com alguém em que ele não confia, porque de alguma forma a sociedade acha que a melhor maneira de ajudar uma mãe é dar-lhe tempo sem o filho (para algumas será, mas não para todas), quando muitas vezes basta ajudar a mãe nas lides domésticas e dar-lhe tempo para estar descansada com o bebé. Pôr os bebés no infantário é um drama, mas é um drama evolutivo: a separação é muito dura (julgará quado for mãe!). Só que dantes não o podíamos admitir, e agora já somos mais livres para o fazer, felizmente!
EliminarAlegre-se por podermos ter estes "dramas", significa que estamos a sair de um tempo em que as mulheres tinham era de fazer a "obrigação" delas e estar caladas e maquilhadas e felizes quando os maridos chegassem a casa do trabalho, de comida na mesa e meninos já a dormir num quarto à parte para o pai poder falar à mesa sem os meninos acordarem e quererem - catástrofe!!!! - interromper o descanso do pai... Mas ainda há muito caminho a percorrer...
Cara anónima, descanse não há drama nenhum, mas se começa a ter esse sensação não leia este blog em específico porque de facto a realidade aqui, entre autoras e comentadoras é de facto quase smpre aí. Dá para ser boa mãe sem nada disto. Dá para amar, amamentar, ir de férias, pôr no infantário, não pôr, continuar a pôr-se a si em primeiro de vez em quando e por aí fora... e isto tudo sem o mundo acabar. Eu já sou mãe e não me saiu nenhum tiro pela culatra. Tranquila e vá ler outras coisas.
EliminarAhah adoro pessoas descomplicadas. É tudo tão fácil e bom. Ainda bem. Que sorte! :)
EliminarMas sinceramente não me importo de ser como sou: sentir as coisas. Às vezes sem dramas, outras vezes com decisões por tomar mais complicadas e dúvidas à mistura. Às vezes chatear-me, noutras ser calma e "go with the flow". O ser humano é um ser complexo, nem tudo é fácil, nem tudo é difícil e um drama.
Aqui encontra de tudo, a diferença é que não tapamos o sol com a peneira. Quando está sol, está sol, quando está a chover, está a chover.
Joana, não leve a mal o comentário. É como diz. Há diversas formas de levar a maternidade e a verdade é que complicam um bocadinho (ou isso ou têm que ter conteúdo para o blog). Se alguém que nem é mãe está a stressar com isto é melhor não ler. Eu tenho perspectiva própria... não me stressor porque sei que o é possível fazê-lo de forma mais simples e sem o overthinking que por aqui abunda às vezes, só isso.
EliminarNão levo nada a mal. Levo a bem, foi coerente e não foi ofensiva. Que todos os comentários anónimos fossem assim.
EliminarAgora, acho que um problema maior do que assumir as dificuldades (por menores que sejam e pareçam um bicho de sete cabeças, sobretudo quando as hormonas não ajudam) ajuda mais (a quem desabafa e até a quem está na mesma situação), do que dizer que é tudo fácil. Não é. Não para todas (por todas as razões, que vão desde a forma como lidam com as coisas - psicologicamente - como até com ajudas reais, família, estilo de vida, dinheiro, etc, etc. A maternidade não é fácil. Também não é sempre difícil. Mas é bom. (e agora ficava aqui em modo pescadinha de rabo na boca e overthinking)
Beijinhos (e volte sempre que lhe apeteça um bocadinho de novela mexicana hihi)
Acho que está a exagerar. A Joana só demonstra que é uma mãe presente e preocupada. Não vejo obsessão nenhuma na relação que ela tem com as filhas. O seu comentário pode magoar e muito.
ResponderEliminarCada um tem a sua opinião. Eu respeito a sua e a senhora faz o mesmo,respeita a minha.
EliminarÀ com cada maluco! O que eu me divirto a ler os comentários 😃! Será que as pessoas têm noção?! Será que é possível ser-se mesmo assim?! Sinceramente... Não podem ser normais! Lembram-me algumas pessoas dos reality shows quando estão a responder a algumas questões básicas e fazem-se de tontas. Muita vezes acho que fazem de prepósito e não são mesmo assim na realidade, no dia-a-dia. À mesmo com cada maluco!
ResponderEliminarHá😫x2 e PROPÓSITO. Que dor no meu coração.
EliminarQuase morri com tanto sofrimento. Que dor na alma.
EliminarEu gosto e muito deste blog. Gosto dos posts que dão mais vontade de rir e que mesmo assim são sérios.Parabéns,sempre é melhor que o da Marta Dolce Far Niente que nuncs coloca os comentários negativos e só os que lhe convém. E lá de vez em quando coloca um e responde... vá lá