Na sexta-feira passada houve mais um COITO - Aqui não nos apanham a falar mal deles. É um espectáculo de comédia apresentado por mim e pelo David Cristina em que pretendemos que seja também um espaço de partilha em segurança daquilo que sentimos e pensamos sobre a experiência de parentalidade.
Fotografias de Tiago Maltez x Ponte Media |
As convidadas foram Filipa Galrão - radialista da Mega Hits - e Joana Azevedo - radialista da Comercial. Ambas são mães de meninos e uma das perguntas foi essa mesmo: "puxam a pilinha dos vossos filhos para trás?".
Não posso alongar-me muito sobre o assunto porque a experiência que tenho é sobre o meu irmão mais velho que, tendo 22 anos, é capaz de ficar bastante envergonhado se me puser aqui a falar de como se puxava a pilinha dele para trás ou não. Por isso acabou aqui este parágrafo. Está bem, mano?
Elas lá responderam. Quem quisesse saber o que duas das minhas radialistas preferidas responderam, deveria ter ido, ahah. Pronto. Agora acabava aqui o post, ahah.
Fui pesquisar um bocadinho - espero que ninguém me venha cuscar as pesquisas do Google porque isto tendo uma filha rapariga, acaba por ser esquisito - e encontrei vários sites que dizem não ser NADA necessário ter esse tipo de procedimentos com as pilinhas dos filhos (dizendo "dos filhos", parece que fica em aberto o cuidado com as pilinhas de outras pessoas que nos rodeiem, ahah).
Dizem que nunca se deve puxar a pele das pilinhas dos bebés para trás, especialmente forçando. Do que li, a separação do prepúcio (foreskin) do pénis acontece naturalmente na maioria dos rapazes até aos 4 anos mas, noutros, só perto da puberdade. Durante os dois dias seguintes poderá haver alguns incómodos ou odores, mas que passa tranquilamente. Existirá a acumulação de esmegma que deverá lavar-se, mas não é sintomático de nenhuma patologia. É natural.
Avisam é para ir imediatamente ao médico se o prepúcio estiver recolhido e ficar preso. E, de resto, os cuidados normais: se estiver inchado e tal... também ir.
Óbvio que estes artigos se referem à generalidade dos casos. Nem todos os bebés e respectivas pilinhas se incluem na generalidade, por isso o melhor é falarem com o vosso médico.
Porém, sou a favor de tentarmos encontrar um médico não que sigamos "cegamente", mas a quem possamos colocar todas as dúvidas, mesmo que parecem ir contra as recomendações do mesmo. Isto para obtermos explicações que nos satisfaçam ou nem por isso.
Não sou especialista, mas pergunto: será isto uma crença antiga? Estarão os médicos que recomendam esse tipo de procedimentos actualizados no que toca a este tipo de recomendações? Talvez também devam ser os pais a dar estes "toques" nalguns médicos.
E, na verdade, os médicos que mais gostamos são os que estão abertos a diálogo e que prezem o espírito crítico dos pais. :)
Tenho um bebé com 5 meses e a recomendação do pediatra é “não mexer. Logo se vê aos 6 anos”
ResponderEliminarSe eu não puxar a do meu parece um funil! Foi um mês a Portugal passar férias com a avó ! E ela não massajou ! Tem uma pomada e tudo específica para isso ! Quando cá chegou parecia um funil e doía a fazer xixi! Tive de forçar ! Mas mais um ano e se continuar vai ser operado !! Sim isto existe e é presiso massajar e puxar para traz sim !!!! O meu irmão tbm foi operado a isso ! E teve muitos anos problemas por não puxar para traz !
ResponderEliminarAgora, neste fantástico mundo novo que é A Maternidade, comecei a ver que muitos médicos estão desatualizados em relação a imensos assuntos. A pilinha, a amamentação, o leite em si (a tão famosa e odiada expressão "leite fraco"). Enquanto o bebê dorme no colo vou lendo e chego a essa conclusão em muitos assuntos.
ResponderEliminarHouve uma altura em que deixei de googlar em Português e passei para inglês. Infelizmente os resultados de UK são muito mais atualizados.
Eu não puxo a pilinha do bebé. O médico de família puxou das duas vezes que o viu. E se voltar a fazer vou-lhe pedir delicadamente (sem querer parecer formada em medicina pelo Dr Google) que não o faça.
É um assunto como as pilinhas de bebés:delicado!