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4.15.2019

Puxa-se mesmo a pilinha para trás?

Na sexta-feira passada houve mais um COITO - Aqui não nos apanham a falar mal deles. É um espectáculo de comédia apresentado por mim e pelo David Cristina em que pretendemos que seja também um espaço de partilha em segurança daquilo que sentimos e pensamos sobre a experiência de parentalidade. 






Fotografias de Tiago Maltez x Ponte Media

As convidadas foram Filipa Galrão - radialista da Mega Hits - e Joana Azevedo - radialista da Comercial. Ambas são mães de meninos e uma das perguntas foi essa mesmo: "puxam a pilinha dos vossos filhos para trás?".

Não posso alongar-me muito sobre o assunto porque a experiência que tenho é sobre o meu irmão mais velho que, tendo 22 anos, é capaz de ficar bastante envergonhado se me puser aqui a falar de como se puxava a pilinha dele para trás ou não. Por isso acabou aqui este parágrafo. Está bem, mano?

Elas lá responderam. Quem quisesse saber o que duas das minhas radialistas preferidas responderam, deveria ter ido, ahah. Pronto. Agora acabava aqui o post, ahah. 

Fui pesquisar um bocadinho - espero que ninguém me venha cuscar as pesquisas do Google porque isto tendo uma filha rapariga, acaba por ser esquisito - e encontrei vários sites que dizem não ser NADA necessário ter esse tipo de procedimentos com as pilinhas dos filhos (dizendo "dos filhos", parece que fica em aberto o cuidado com as pilinhas de outras pessoas que nos rodeiem, ahah). 

Dizem que nunca se deve puxar a pele das pilinhas dos bebés para trás, especialmente forçando. Do que li, a separação do prepúcio (foreskin) do pénis acontece naturalmente na maioria dos rapazes até aos 4 anos mas, noutros, só perto da puberdade. Durante os dois dias seguintes poderá haver alguns incómodos ou odores, mas que passa tranquilamente. Existirá a acumulação de esmegma que deverá lavar-se, mas não é sintomático de nenhuma patologia. É natural. 

Avisam é para ir imediatamente ao médico se o prepúcio estiver recolhido e ficar preso. E, de resto, os cuidados normais: se estiver inchado e tal... também ir. 

Óbvio que estes artigos se referem à generalidade dos casos. Nem todos os bebés e respectivas pilinhas se incluem na generalidade, por isso o melhor é falarem com o vosso médico. 

Porém, sou a favor de tentarmos encontrar um médico não que sigamos "cegamente", mas a quem possamos colocar todas as dúvidas, mesmo que parecem ir contra as recomendações do mesmo. Isto para obtermos explicações que nos satisfaçam ou nem por isso. 

Não sou especialista, mas pergunto: será isto uma crença antiga? Estarão os médicos que recomendam esse tipo de procedimentos actualizados no que toca a este tipo de recomendações? Talvez também devam ser os pais a dar estes "toques" nalguns médicos. 

E, na verdade, os médicos que mais gostamos são os que estão abertos a diálogo e que prezem o espírito crítico dos pais. :)







4.08.2019

Fiz o Coito com 121 pessoas.

Podia ser um segredo do Big Brother ou afins, mas não. Nem por isso. Posso até dizer-vos que entre essas 121 pessoas estava António e Catarina Raminhos. Ah, não estavam à espera deste momento, pois não? Também estava Joana Paixão Brás (eu não vou ao casamento dela, mas ela para o Coito está sempre pronta) e, que vocês conheça, de "malta" não estava mais ninguém. 

Mas afinal o que é isto? Esta pouca vergonha? 


Sabem vocês tão bem quanto eu que a norma não é apoiarmo-nos uns aos outros. Estamos cada vez mais afastados pelo ritmo do quotidiano (já devo ter usado esta expressão umas 88 vezes em testes de história, isso é "em busca de melhores condições de vida") e isso faz-nos sentir mais sozinhos e, falo por mim, mais paranóicos. 

Com a tendência de nos sentirmos culpabilizados e responsáveis por tudo, acabamos por carregar tudo o que existe às costas e isso deixa-nos sem energia, sem vida. Estarei a ser assim tão dramática ou.. será realista? Isto generalizando, claro.

Se há coisa que ajude é mudar a rotina e sair (daí também o convite para o Coito) e ajuda também ouvirmos falar outros pais - sem merdas - sobre aquilo que têm sentido. Isto inclui todas as inseguranças e acidentes. Ou até mesmo aqueles pensamentos mais horríveis como "preferia muito mais quando estavas dentro da minha barriga e estavas caladinho". 

O Coito é um lugar seguro onde os pais podem ser eles mesmos e onde juram que irão partilhar aquilo que mais os inquieta, isto tudo untado com sentido de humor. Há quem diga que rir é o melhor remédio, mas já se calava que já não o posso ouvir. O humor aqui faz com que nos ríamos de nós próprios, da nossa missão, da natureza humana. 

Precisamos de descontrair. O Coito é um sítio onde eles (os nossos filhos) não nos apanham a falar mal deles. Além de, em princípio, também ser o nome dado àquilo que terá sido praticado quiçá na parte de trás de um Seat Ibiza perto da Ponte Vasco da Gama e que deu origem às mini-pessoas que passeiam por nossas casas.

Sábado que passou foi a estreia do Coito - Aqui os miúdos não nos apanham a falar mal deles na Fábrica do Braço de Prata. O David Cristina e eu, além de parecermos um casal recém casado na fotografia em baixo, fomos os hosts e os primeiros a desabafar relativamente àquilo que nos apoquenta no que toca à parentalidade.

Bom vestidinho, não é? Da Zara, migas. Ainda encontram. Quanto ao soutien, uma salva de palmas pelo trabalho difícil que está a ter de levantar aqueles dois lombos.

Depois de desabafarmos, numa sessão de terapia paga (por vocês), convidamo-vos a falar connosco.

Vocês sabem que raramente temos tempo para pintar as unhas, tive que aproveitar os meus primeiros 10 minutos da semana para o fazer. O David Cristina teve imensa piada, ri-me imenso, mas aqui estava preocupada porque ia passar para a mão direita e estava a pintar de preto - vocês sabem. 


Soubemos aquilo de que tinham mais saudades antes de terem filhos e ainda ajudamos a mãe Joana (outra) a aliviar a sua tensão por dois anos e tal de noites más dormidas e também a amamentar.

A Irene que não veja esta fotografia que está ali a Maria Isabel a levar uma palhaça ou lá como é que ela lhe chamou. 
Bom, já que estava ali... 

Lá continuámos a apresentar e tal. Lá estão vocês a tentar retirar conclusões relativamente ao meu peso e a fazer apostas no Whatsapp que poderei estar grávida... 


Depois, já que tínhamos convidado o António e a Catarina Raminhos para virem ao COITO, achámos por bem chamá-los a palco.  Correu tudo muito calmamente, sem grande reboliço, confesso.



É. O expectável. Nada de especial.

Não vos posso dizer do que estávamos a falar. Mas incluía ... não posso, mesmo. Ahhh...

Foi óptimo. Eu gostei. A malta diz que gostou. Os Raminhos foram simpáticos e disseram que também. A babysitter que eles contrataram também deve ter ficado contente. Agora só faltam vocês.

As convidadas da próxima semana são: Filipa Galrão (radialista da Mega Hits e muito mais, uma das minhas melhores amigas, por exemplo) e Joana Azevedo (radialista da Rádio Comercial, que nunca conheci, mas que tenho uma web crush por ela e estou muito curiosa por conhecê-la).

Sexta-feira, 12 de Abril, 21h30 na Fábrica do Braço de Prata, mais um COITO. Vêm?



Podem comprar os bilhetes aqui, quem vier, avise :)

Quero agradecer à minha Susana por ter feito o favor de fazer a porta, ao Tiago Maltez da Ponte Media pelas fotografias, à Oland Creativity pelo conceito, marca e ilustrações e, claro ao David Cristina por querer fazer isto comigo.



O David e eu gostámos. Acho que aqui está a prova disso :) E de que havia gente também, que não pusemos ali umas silhuetas de cartão só para enganar.

Vá, mais uma prova:



Obrigada a todos os que foram (a ti também, Joana Paixão Brás). Para a semana há mais :) Lá vou ter de ir comprar mais um vestido...