2.21.2016

Ela não pára de gritar!

Ando sempre a pensar em ideias para posts, em ideias para posts e como é que é possível ter-me falhado o que mais me tem andado a "azucrinar" a cabeça? 


A Irene entrou oficialmente nos terrible twos ou lá o que é (há quem diga que é um mito também - aqui). É uma fase em que eles aprendem a manifestar a sua vontade própria mas que ainda não sabem lidar com a sua frustração, então isso significa birras, gritos, desafios, etc. 

Ela já tinha tido uma fase em que gritava quando era mais nova: houve um dia em que estava a aspirar a casa (sim, que aqui a menina é blogger, mas sabe ligar um aspirador - muahah, brincadeira) e ela tentou falar mais alto que o aspirador e descobriu que aquilo chamava a nossa atenção. Gritou uma semaninha. Decidi ignorá-la. Achei que ao não dar atenção que ela se iria esquecer disso tal como se esquecia de tudo o resto.


Gira a imagem, não é? É assim que a vejo. 


Agora é um pouco mais complicado, não só porque a miúda está em vantagem (visto que utiliza mais % do cérebro que nós), mas também porque se começam a evidenciar as discórdias entre o Frederico e eu relativamente a isto da educação.

O pai é mais "à antiga", é a favor de nunca se bater na Irene mas acha que, às vezes, ela precisa de um "snap out of it" (um... sei lá como chamar... click?) e, então, sobe o tom de voz e abre os olhos. Isto faz com que, quando ela grita, o pai "grita" (fala mais alto, num tom que evidencia autoridade) a dizer que "a bebé não grita, que faz doer nos ouvidos, o pai já disse, blá blá). Ora, instintivamente não era isso que eu queria fazer, porque não me parece certo responder a volume de som com volume de som (lembrem-se da história do aspirador), nem me parece certo dar-lhe a impressão que o pai grita com ela, mas que ela não pode gritar porque faz "dói-dói" nos ouvidos. Porém, cedi à pressão. E sabendo que passaria por passiva (aos olhos do pai da minha filha) ao não dizer nada à séria quando ela gritasse, comecei também (na minha versão) a repreender o comportamento, dizendo (de olhos tão abertos que se tivesse acabado de por o rimel, ficava tudo sujo na pálpebra, mas sem subir o tom de voz - não gosto mesmo): "o pai não grita, a mãe não grita, a bebé não grita". Gritava na mesma. 

Percebo que aqui muitos pais passem para a "sacudidela na fralda" ou "enxota moscas" ou todos os nomes possíveis e imaginários para atenuar o facto de não terem conseguido arranjar uma estratégia mais racional que resolvesse o problema ou para quem se deixe irritar. Não é opção para mim, apesar de, confesso, ser o meu primeiro instinto. Já tive que travar a mão a poucos centímetros do rabo e várias vezes. :(

Levei algumas palmadas em criança, não me fizeram bem algum. Tenho de experimentar outras coisas. 

Experimentei o "somos amigas, a mãe fica triste", o "se a bebé grita, os ouvidos da mãe fazem dói-dói e assim a mãe tem de ir embora" (coisa que ela achou muita graça e começou a gritar e depois a pedir-me para ir embora para "brincar"), etc. Eis senão quando reparei que estava a fazer algo com que não concordava. Esta questão dos gritos estava a tornar-se uma questão importante, mas não porque eu lhe desse importância. Obviamente que não quero criar uma filha que se ponha aos berros em restaurantes, centros comerciais ou, até mesmo, em casa. Porém, acho que tenho de compreender a fase do desenvolvimento em que está e as respostas que dá aos nossos estímulos. 

Ela aprendeu que, se gritar, vê o pai e a mãe chateados. Se estiver aborrecida, faz isso para abanar um pouco as coisas e para ter atenção. Acredito que se ambos tivéssemos ignorado os gritinhos iniciais, pelo menos esta % do problema não teria continuado a existir. Enfim...

Outra: ela fica mesmo muito aborrecida com tudo. Vejo como uma espécie de pós-parto mas infantil. Ela não consegue ter o auto-controlo que nós, mulheres sacanas, temos quando estamos a deitar fumo da cabeça, mas conseguimos, passivamente dizer: "levas tu o lixo porque, se fores bem a ver, eu faço tudo o resto cá em casa e é só um saco do lixo, está bem?". Eles são genuínos ao mais alto nível. Odeiam-nos naquele momento (à situação, vá) e, portanto, é isso que deixam sair e não vêem motivo nenhum para controlar (nem sabem como) essas reacções. Aquilo que nos faz agir "nos conformes" são regras que vamos ensinando e aprendendo com o tempo. Acredito que ela, para já, ainda não tenha idade para compreender o motivo de não poder gritar ou chorar quando está chateada, frustrada ou zangada e, por isso, tenho tentado fazer outras coisas: 

- Dar nomes às emoções. - "ponho-me à altura dela", se ela não estiver num ataque perfeitamente furioso e digo: "estás mesmo zangada/triste/chateada/frustrada", não estás?". Ela, muitas das vezes, abranda o cérebro para dizer que sim e tenta explicar o que queria e, mais calma, consigo explicar-lhe o porquê ou desviar a atenção dela para outra coisa qualquer. 

- Deixá-la expressar-se - tento não levar a peito que ela esteja aborrecida por lhe ter negado algo. Dou-lhe um tempinho para se expressar, até porque acho que ela própria, aos poucos pode ganhar capacidade de "voltar a si", principalmente se não for nada de muito relevante. 

- Contar a história do que aconteceu - começo por relatar a situação (depende do grau de frenetismo), dizendo "a Irene estava a adorar brincar com a bola, mas agora são horas de ir dormir. E a Irene adora a bola, não é? Tem muitas cores, pois tem... Que cores tem a bola?. 

- Tirá-la do sítio onde aconteceu o drama - novas visões, novas preocupações. Agora, sempre que chegamos à garagem, ela faz muita questão de ficar sentada no meu lugar a fingir que está a conduzir. A birra que faz quando eu a tiro (depois de a avisar que o vou fazer) é só até ao hall do prédio, quando vê que pode chamar o elevador. 


Estas coisas têm resultado (continua a gritar, por isso "o resultar" aqui é relativo). Sinceramente não me enervo, para já, com os gritos dela e, por isso, consigo fazê-lo. Ela não percebendo porque é que me enervo com os gritos dela, não será mais uma birra minha se a impedir de se expressar quando está triste ou zangada? 

Acho que tudo tem o seu tempo e ainda não é já que vou conseguir que ela compreenda porque é que não se grita, nem vou fazê-lo com palmadas ou enxota (inserir nomes de animais aleatoriamente para suavizar a coisa), nem vou continuar a tentar que ela pare só por sentir medo de mim - não quero que ela sinta medo de mim, sou mãe dela, caramba! Sinto que a palmada poderá não doer fisicamente, mas evidencia uma filosofia menos produtiva de compreender os bebés e deles a nós

Se um dia terei um adulta que se fartará de gritar em todo o lado? Acho que não. 

Têm mais ideias criativas de fazer com que isto pare? Nem é por mim. É mais pelo pai que julgo que sofre por antecipação que faça isto em locais públicos (e as pessoas achem que não a sabemos educar - o quanto me borrifo para essa gente) e porque acho que os gritos o enervam mesmo por serem sons altos. 

Os vossos passaram por isto?

Odeiam-me por achar que não é pela palmada e dizer isto de forma tão clara de maneira a que me vão comentar o post a dizer "isso é porque ainda és nova nisto", "és muito passiva e depois queixa-te", "uma palmada na hora certa"... ? Podia fazer um parágrafo a suavizar a minha opinião para não criar cocó entre nós, mas para quê? É mesmo nisto em que eu acredito agora. 

E soluções nesta onda, mais alguém tem ideias? O que fizeram/fazem vocês?

17 comentários:

  1. A minha filha também grita de vez em quando, principalmente quando a estou a tentar adormecer e ela quer brincadeira e começa a gritar "mamã" super alto e ininterruptamente.
    Sinceramente ainda não decidi o que fazer sobre isso. Se estiver num sítio publico e ela estiver com o pai também, sinto vontade de fugir e fingir que não é nada comigo (é muito cobarde eu sei).
    Em casa, ganhei a capacidade passiva de ignorar. Simplesmente ganhei uma grande tolerância aos gritos dela e, acho que se perceber que não tem efeito, há de parar com aquilo. Já o pai reage como se lhe estivessem a esfaquear o cérebro (os homens devem ser mesmo muito pouco tolerantes a gritos femininos) e fica doido mas nenhum de nós opta pela palmada. Ignoramos ou repreendemos, se bem que a repreensão pouco ou nenhum efeito faz.
    Ela está na fase de fazer asneiras em série: se a repreendemos por gritar vai abanar o candeeiro ou a televisão, depois vai a correr por-se em cima da mesa a dançar, depois começa a bater com as mãos no teclado do computador e assim sucessivamente. É agarrar nela e colocá-la num local seguro e entretê-la com qualquer coisa. Também não sei bem como lidar com isto.

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  2. A minha mais velha sim, optei por leva la para o quarto e dizer que ela podia chorar e gritar a vontade e que quando ela acabasse eu e a avó estávamos a espera dela para brincar. Percebi que ela precisava libertar a frustração tal como nós mas não sabia fazê lo. Qdo passou a crise ela veio ter connosco e disse que já tinha acabado e queria brincar. Comigo resultou assim.e ela deixou de fazer.

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  3. Ignorar para
    Mim não é opção, tal como a palmada. Se estiver a demonstrar a minha frustração e me baterem, não gosto. Se me ignorarem vou apenas gritar mais alto. Não se deve ceder e dar o que querem apenas porque gritam, mas ignorar não é a resposta certa, acho eu. O meu tem 18 meses e tenho tentado conversar com ele, baixo-me ao seu nível, tento que me ouça, sem gritar, mostrando que estou ali mas sem o agarrar (só piora, sentem que estamos a tentar controla-los). Às vezes tenho que deixar que grite, percebo que precisa mesmo mandar fora a emoção, mas tento não deixar que escale porque depois perde o pouco controlo que tem sobre a birra, e mesmo que queira não consegue parar. Explico o que se passa e tento cativar a atenção para outra coisa, sem negar ou reprimir o que aconteceu. Tb já cedi ao instinto do abana moscas, infelizmente, porque há alturas em que os gritos são tão lancinantes e desata aos pontapés e se me magoa, perco a minha capacidade de controlo.. :( tenho reparado que as birras aparecem qdo não estou focada nele, o que vai de encontro ao que o mindfulness defende, o mau comportamento é uma tentativa de reparar a relação, é uma chamada de atenção para o facto de não estarmos em sintonia com eles. Por isso, sempre que consigo voltar a sintonizar-me a coisa passa mais rápido.

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    1. Uma amiga que tem filhas mais velhas usava a história de apanhar a birra e deita-lá pela janela. A birra era algo que se apoderava da filha, e juntas tinham que a apanhar e mandar pela janela. Com crianças que já compreendem acho que ajuda estratégias deste tipo. Porque eles devem mesmo sentir que é algo que se agarra a eles, não são certamente felizes ao sentir todo aquele turbilhão descontrolado.

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    2. Olá Ana, faz-me muito sentido o que escreveu. DE facto a minha filha grita exatamente quando não estamos focados nela e quer chamar a atenção. Também tenho a tendência de a agarrar com firmeza e vejo que talvez não seja o melhor. Vou aproveitar que ela já tem quase 2 anos e percebe o que lhe digo para fazer como diz: colocar-me ao nível dela e conversar. :)
      Parece-me, de longe, o mais adequado mas nem sempre é fácil. Seja como for, a nossa obrigação, como pais é fazer o melhor que conhecemos pelos nossos filhos e procurar soluções cada vez melhores.

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    3. isto aos 27 meses muda um bocadinho e os gritos passam a dobro, e as birras um bocadinho maiores, bem como a capacidade de dizerem q não a tudo e nem com conversas e explicação lá vai. tb cedi a palmada, e culpo me sempre q acontece, gritar nao resulta. pior é qdo a teimosia fica assim do tamanho do mundo! a minha L era super calminha e agora anda a testar limites . e apanha nos mesmo na fase em q ando mais cansada. é dificil , deixa nos super stressadas. mas as x há mesmo q fincar o pé c um nao e deixar chorar. mas tb não está a ser facil! é ir testando varias teorias.

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  4. Eu também ainda não sei como lidar com as birras. Sei que dar palmada não é solução, mas há alturas que é o que apetece, mas vou me conseguindo controlar. Umas vezes ignoro-a e deixo-a gritar um pouco, outras tento a distrair... É conforme a birra e o porquê da birra. Mas não a deixo mt tempo sozinha aos berros e a chorar, pk ela vai ficando mt e mt vermelha, e fica nervosa... Passada uns minutos acabo por ir ter com ela, abraço-a e falo com ela e pronto, ela acalma... Mas tem dias que são mt dificieis, porque nós também estamos mais cansados e todos os dias ela faz uma birra...

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  5. http://filipaperfeito.blogspot.pt/2015/11/a-birra-apanhou-me.html?m=1 Aqui está a estratégia da birra pela janela ;)

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  6. Catia Valente12:31 da manhã

    Olá Joana :)

    Não é de agora que os médicos pensam que as palmadas não resolvem nada. Já no meu tempo de criança assim era (e tenho quase 30 anos) a minha mãe foi aconselhada pelo médico a não me dar palmadas pois isso só ia fazer com que o meu comportamento piora-se ! Eu acho que tens umas soluções bastante boas, e como é óbvio para já não parece que nada funcione. A minha filha não está nessa fase, ainda é muito pequenina, mas tenho um sobrinho com uns belos agudos ! Lol. O que eu uso com ele e falar baixinho, falar tão baixinho que ele tem de se calar para ouvir.. Mas não sou eu quem lida com as piores birras é maiores momentos de frustração.. A minha irma tenta de tudinho e há alturas em que so no quarto quando ele tem tempo para pensar sozinho e que se acalma.
    Eu acho que estás a fazer tudo bem, mesmo que não vejas resultados para já. Tenta manter a calma e vais ver que qualquer dia ela pára ! (E obviamente vou guardar este post nos favoritos para relembrar quando a minha filha chegar a fase dos gritos !!!)

    Beijinhos e boa sorte !!

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  7. Bom dia,

    Pois eu já experimentei tudo. A minha já passou os "terrible twos" e passou para os"terrible tree" (grita mais alto). Sim. é verdade. Já experimentei tudo. fui fazendo sempre o que o instinto determinou.
    Agora faço assim. Procuro acalmá-la. Mas já percebi que ela só vai para de chorar, quando entender que já mandou tudo cá para fora. Por isso, quando estamos em casa, a regra é, "queres chorar, vai chorar para o quarto". e ela vai. Desabafa o que tem a desabafar, e depois volta. Conversamos as duas, e fica tudo bem. Note-se que isto as vezes acontece várias vezes no mesmo dia, o que as vezes torna muito complicado para nós adultos gerirmos.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. A minha mãe usou connosco e ainda hoje usa com os netos a técnica "quanto mais berras, menos ouço"... A ver se consigo explicar...

    Quando a criança começa a berrar qualquer que seja o motivo, ela baixa-se e só vai dizendo em voz calma "Não consigo ouvir nada do que dizes, estás a falar muito alto"... E vai repetindo isto até o berreiro passar... Admiro-a pela capacidade brutal que tem de se manter calma e tranquila quando todos os restantes adultos estão capazes de bater com a própria cabeça nas paredes....

    Dependendo da idade, a frase vai variando... Com a minha pequenita (6 meses) já a apanhei a dizer-lhe em momentos de grande birra "Pois é... A mãe está a demorar mas vem já..." e a rapariguita la foi acalmando ate eu chegar ;)

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  10. Recomendo o "The Happiest Toddler on the Block" - é a continuação do "Bebé mais feliz do Mundo", também do Harvey Karp, mas ainda não está traduzido em português. Ajuda muito!!! Basicamente, ele parte da ideia que as crianças nesta idade são "pequenos homens das cavernas" e que as birras são fruto do desenvolvimento intelectual (e de não saberem expressar-se de outra forma). A partir daí, recomenda três princípios: sermos Embaixadores/Diplomatas (gerarmos empatia com o outro), falarmos "bebês"(simplificar a comunicação) e a Fast Food Rule (reflectir "o pedido" do outro, empatizar, empatizar, empatizar). Recomendo Muito!!

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  11. Olá Joana!

    A minha filha tem neste momento 2 anos e 2 meses e há uns tempos atrás também começou com esse tipo de chamadas de atenção. No início passava-me, claro!, e ficava super enervada e às vezes até a mandava calar-se. Não estava claramente a resolver nada.
    Entretanto li o livro "Crianças Felizes" da Magda Gomes Dias e mudei completamente a minha forma de lidar com as birras. Em primeiro lugar se ela se passa e começa a gritar, abraço-a com muita ternura e repito várias vezes: "Já passa, querida! Já vai passar!" e quando ela se acalma eu reconheço a situação, por exemplo: "Vi que estavas a tentar abrir a garrafa e não estavas a conseguir. Ficaste chateada e frustrada e começaste a chorar, não foi? Queres que eu te ajude? Eu sei que vais conseguir, embora desta vez tenha sido difícil!" e a verdade é que ela se acalma (agora que já temos esta "rotina de lidar com as birras") e diz que sim, que foi isso que aconteceu.
    O meu marido também se passava e gritava com ela, e eu tive que fazer uma intervenção e dizer-lhe que aquilo não estava a ajudar em nada. E com o tempo e o exemplo que fui dando ele foi percebendo que na verdade a nossa filha ouve-me muito mais a mim, colabora muito mais comigo, e faz MUITO menos birras comigo porque sente que eu a compreendo e que a apoio! Os homens têm mesmo uma intolerância incrível a estas chamadas de atenção!
    Sem dúvida que estás no bom caminho!!! :)
    Muita calma, perceber que isso é a forma dela comunicar contigo e lidar com as suas frustrações e nunca levar a peito as birras. Eles não fazem as coisas para nos chatear, nunca!
    E nós temos que ser o porto seguro deles, ajudá-los a lidar com a vida, sempre com muita calma e amor. E não, não temos que ser permissivos e deixá-los fazer tudo. Temos que, calmamente e firmemente, explicar-lhes que há coisas que não dá mesmo para fazer e que compreendemos que eles fiquem tristes e chateados, mas que se podem magoar e fazer "dói-dói" caso façam aquilo que queriam e depois nós ficamos tristes porque gostamos muito deles.
    Pronto, desculpa o testamento, mas fico muito feliz por te ver a seguir este tipo de parentalidade positiva, que faz tanto mas tanto sentido! :)

    Obrigada por usares a tua visibilidade para ajudar mães e pais a serem cada vez melhores! Muitos parabéns!!! :)

    I.

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  12. https://www.facebook.com/angelassimplesolutions/photos/pcb.1121229674584108/1121229237917485/?type=3&theater

    No grupo fechado Mia's Mindfulness, a Mia publicou algumas soluções que realmente fazem todo o sentido! já será para crianças mais velhas mas a caixa de contar e outras podem perfeitamente ser adaptadas...
    Eu sempre fui extremamente paciente com a minha filha mas desde que engravidei e que ela começou esta fase de gritar e repetir catatónicamente a mesma coisa a "coisa" não tem sido fácil! às vezes fujo dela e conto até 10 para não me passar mas outros dias grito tanto como ela... não é a solução e tenho me martirizado por isso...como dizes, não é mesmo nada fácil. Para não falar que a minha já se consegue exprimir muito bem e diz "não gosto de ti" "a Bia fica aqui sozinha!!" "mas eu queo a camisola" e por aí fora! chora, grita etc...é terrível! não é fácil...beijinhos

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  13. Tente não mimar tanto a Irene e não chamar de bebé, sou filha única e sei do que falo. A Irene tem sempre tudo o que quer à mão e por isso quando algo lhe falta vem a frustração... sei que deve ser difícil. Experiência própria.

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    1. Vou meter-me na conversa (já que era especificamente para a Joana), mas pode partilhar um pouco melhor a sua ideia? É que não percebi se está a recomendar que se trate uma criança como um adulto.. A sua experiência foi de que sempre lhe deram tudo e acha que isso a tornou menos capaz de resistir à frustração? Que tipo de coisas devemos negar para que uma criança aprenda que não pode ter tudo? O meu filho não tem tudo. Além das coisas que são perigosas, há as coisas que não são dele, e as coisas que naquele momento ele não pode/consegue mexer. Ele sente muita frustração sem que seja preciso ser eu a impedi-lo de mexer nas coisas..não percebi mesmo a ideia.. Como o meu tb ainda é filho único, fiquei curiosa...

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