Acredito que a Joana Gama esteja já a
ensinar o abecedário à Irene, não vá a miúda ficar menos esperta que a
Isabel. Tudo porque leu este artigo do Público "Creche: Quanto mais cedo melhor?" e deve estar a panicar já.
Joana, está lá?
JG
- Hello! How are you? Desculpa, enganei-me. É que agora só falo em
inglês com a Irene e troquei o livro do Bolinhas pelo de Física
Quântica.
JPB - O primeiro ou o segundo volume? Lá no infantário da Isabel já vão no segundo, apressa-te!
Este
seria o diálogo entre nós, caso o tivessemos. A verdade é que nenhuma
das duas está muito preocupada com o tema, porque somos mais da teoria
do "deixá-los crescer ao ritmo deles", com carinho, amor e com
estímulos, claro. Então para que é que estás a escrever este post, sua
estúpida? Porque até tenho algo a dizer.
A
Isabel foi, por necessidade, para a creche com 5 meses e meio.
Custou-me, achei cedo. Neste momento, já me habituei à ideia e acho que
está muito bem entregue. Preocupava-me a ideia do depositório de
crianças e que os bebés fossem tratados "de forma estritamente funcional
- mudar a
fralda, dar a papa ou o biberão - e o cuidador não estabelecesse laços
afectivos com ele", de que o texto fala. Preocupavam-me as doenças
contantes.
Agora vejo que está bem entregue e que tem um vínculo grande com as cuidadoras. Vejo que a estimulam e brincam com ela, que cuidam dela. Lá começou a gatinhar, a explorar e a ter contacto com os outros miúdos.
Mas sinceramente? Acho os três anos uma idade óptima para ir para a creche e tenho vários exemplos à minha volta que me dizem que as crianças podem ser tão ou mais espertas que as outras, caso tenham à sua disposição carinho, amor, brincadeiras. Nesses casos, as mães/ avós/ cuidadoras, podem tentar arranjar umas actividades com mais miúdos, algumas vezes por semana, para a tal socialização.
Creche? Sim, em caso de necessidade. Quando? Acho que nunca (muito) depois dos 3 anos.
E vocês, o que acham?
Agora vejo que está bem entregue e que tem um vínculo grande com as cuidadoras. Vejo que a estimulam e brincam com ela, que cuidam dela. Lá começou a gatinhar, a explorar e a ter contacto com os outros miúdos.
Mas sinceramente? Acho os três anos uma idade óptima para ir para a creche e tenho vários exemplos à minha volta que me dizem que as crianças podem ser tão ou mais espertas que as outras, caso tenham à sua disposição carinho, amor, brincadeiras. Nesses casos, as mães/ avós/ cuidadoras, podem tentar arranjar umas actividades com mais miúdos, algumas vezes por semana, para a tal socialização.
Creche? Sim, em caso de necessidade. Quando? Acho que nunca (muito) depois dos 3 anos.
E vocês, o que acham?
Há opiniões para todos os gostos, nesta matéria. E já li várias coisas sobre o assunto que me fizeram sentido. Não me pareceu, no entanto, que este estudo em concreto seja credível... "É difícil, pelo menos em termos científicos, transpor a validade destes resultados, obtidos no ano 2000 e em famílias de dez estados norte-americanos, para a realidade portuguesa". O texto acrescenta ainda: "É apenas uma impressão e não é sequer partilhada pela presidente da Sociedade de Pediatria do Neurodesenvolvimento, da Sociedade Portuguesa de Pediatria".
ResponderEliminarConcordo consigo Joana, apesar de não ser mãe.
ResponderEliminarFui para o Jardim de Infância pouco antes dos 3 anos, pois faço anos em Novembro e a maioria das minhas colegas foram todas nessa idade.
Não notei dificuldades na aprendizagem em nenhuma e algumas chegaram a medicina, por isso...
Tenho uma prima com 21 meses e é super inteligente. Interage imenso, fala, dança, canta é super engraçada. Ela fica com a avó às vezes, outras com o pai, conforme a disponibilidade.
No entanto, não sou contra a creche, se não houver outra opção.
Beijinhos,
Inês Pinto Osório
For girls
Idealmente até aos 3 anos em casa. A partir daí, creche. Até há os especialistas que dizem que antes dos 3 anos se o bebé não pode ficar com a mãe/pai ou avô/avó, o ideal seria uma ama. Apenas porque os ritmos das creches são mais ou menos padronizados e é a criança que se adapta a eles. Mas antes de haver formação adequada e controlo sobre a profissão de ama que coragem temos nós para deixar a nossa criança com uma pessoa que no fim de contas é um desconhecido? É urgente alargar licenças de maternidade, é urgente a protecção laboral da mulher mãe, é urgente mais infantários com profissionais de qualidade para todas as crianças independentemente dos rendimentos dos pais, é urgente reconhecer que ser stay at home mom é uma escolha e é um trabalho com tanta dignidade como qq outro (eu recuso-me a dizer que sou desempregada, eu trabalho!)... É acima de tudo importante valorizar a educação das nossas crianças. Os primeiros 3 anos são importantissímos!
ResponderEliminarEu sou da opinião que aos 3 é o ideal, mas precebo que nem sempre é possível!!
ResponderEliminarFelizmente já começam a existir projecto como o Let's Grow up, onde as crianças que ficam com os seus cuidadores, mãe, pai, empregada, etc, possam socializar com crianças da sua idade e fazer actividades!!
Não deve ser nada fácil estar sempre com a mesma pessoa, também é necessário estar com outros!! Obrigada
Concordo inteiramente...
ResponderEliminarEu acho que cada um deve fazer o que acha melhor para a família e bebé.
ResponderEliminarO mais velho foi para a creche aos 4 meses e meio por opção. Sempre defendemos que eles iriam cedo para a adaptação ser mais fácil e se habituarem logo a outras pessoas e crianças. Temos um filho super bem disposto, feliz e sociável, que não estranha nada nem ninguém e até agora apenas esteve doente uma vez, fora as constipações normais da época.
Resumindo, tivemos uma experiência 5 estrelas e por isso o segundo vai pelo mesmo caminho e recomendo vivamente que eles vão cedo para a escola. Claro que não é para ficarem lá 10horas/dia!!! Dah... Os pais somos nós e não as cuidadoras.
os meus foram aos 18 meses porque eu pude estar em casa com os dois, sem stress, sem nervos, e com alguma ajuda, sem essa talvez tivessem ido mais cedo, não sei... o que é certo é que as mudanças, aprendizagens, socializações dos dois com outros, o desenvolvimento foi outro, completamente diferente do que eu estava a conseguir dar em casa. graças a deus de ambos os lados os avós não podiam estar com eles, e digo ainda bem, porque acho de um peso enorme para os avós, digam o que disserem, não os devemos carregar dessa maneira nem exigir que agora criem outras crianças... não acho bem, de todo. mas sim, gostei de os ver na creche, é que aos 3 anos é jardim de infância e deveria sem obrigatório pois é uma preparação para a escola em si. a escolha/opção está em po-los numa creche, para não dizer berçario e eu hoje em dia 3 anos depois acredito que foi o melhor para eles. acredito e muito que precisem dessa socialização, que n´so enquanto mães e pais trabalahdores com horários para cumprir e cansaços vários não tenhamos, por mais esforço que façam eu gosto de lhes poder dar uma creche e neste momento jardim de infância para que possam brincar, criar amizades e uma paixão exacerbante pela educadora!!! lol tento ao máximo deixa-los tarde e busca-los cedo e todos os dias temos o nosso momento, mas não é por estarem na infantil que eu deixo de ser mãe porque os despejei ali... enfim. cada um com a sua e cada dois anos há teorias diferentes, como a do leite, se sim ou não... o que é certo é que os de 70/80 ainda aqui estão depois de litradas de leite!
ResponderEliminarSim Partilho a opinião. Por aqui todos tem seguido (vão) para o jardim de infância directo para salinhas ditas de pré escolar (pelo menos no colegio dos meus é o nome que lhes dão, e contempla meninos dos 3 aos 6 anos). Antes nao consigo, nao senti, la esta pessoalmente, que fosse o percurso mais natural p assumirmos. Nem por nos pais, em particular aqui a mãe :) , nem por eles pequeninos. Quer-se ninho ainda :) Aos 3 anos ja estao mais curiosos e aventureiros, a coisa flui de outro modo. E digo isto ciente q os tenho na melhor escolinha q se pode imaginar <3
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