2.25.2018

Dormem com as vossas filhas? Péssimo hábito!

Se da primeira filha ainda levava em consideração algumas opiniões sobre coisas para as quais nem sequer pedia opinião, da segunda, não quero nem saber. Estou mais forte, mais confiante, mais segura. Continuo com dúvidas, há sempre escolhas a fazer, mas já não levo nada a peito. Já sei que faz parte. Que toda a gente tem algo a comentar sobre todas as escolhas e hábitos que temos enquanto família. Que toda a gente tem verdades feitas e que se baseiam nas suas histórias ou em histórias circundantes para criar regras e leis. 

Se há coisa que percebi nestes meus quatro anos de maternidade é que cada criança é uma criança e CADA FAMÍLIA É UMA FAMÍLIA. E que o que resulta para uns pode não resultar para outros. E que não há um certo e um errado. E que os médicos não têm de opinar sobre determinados assuntos, ou melhor, podem opinar mas a escolha vai ser sempre nossa.

Já não me lembro bem em que mês me disseram, numa consulta do médico de família, que já era suposto a Luísa ter o quarto dela. Numa das vezes ainda argumentei. Dadas as vezes que ela acordava, era preferível assim, para descansarmos todos melhor. Claro que tentei outras opções, mas não resultaram. Da segunda vez, sorri, disse que estávamos a tratar disso, e seguimos com a nossa vida. Da terceira vez, menti. Não me apeteceu dar explicações que não iam levar a lado nenhum. 

A verdade é que dormimos com as nossas filhas. Às vezes com as duas. Às vezes só com uma. Vamo-nos adaptando às necessidades delas. Às vezes estamos sozinhos na cama e acordamos quatro. Às vezes adormeço-as às duas e fico a dormir com as duas. Fazemos uma espécie de jogo das cadeiras com as camas.

Claro que isto seria inconcebível para outras famílias e não quer dizer que estejam erradas. Isto é o certo para nós.

Claro que eu preferiria que lhes pudesse dizer "boa noite, até amanhã", saía do quarto, beijinhos e lá elas adormeciam sozinhas e acordavam às 8h da manhã e ao fim-de-semana às 11h. Mas não é assim que elas funcionam, não são essas as capacidades e necessidades delas. E nós temos respeitado isso. A Isabel já faz noites seguidas, mas às vezes tem pesadelos ou xixi e acorda. A Luísa acorda todas as noites, mais do que uma vez. Às vezes mama outras vezes aceita o pai (e isto já é uma vitória, acreditem). Dormirmos juntos, a três ou a quatro, ou dois a dois, tem sido a solução para DORMIRMOS TODOS o melhor possível. Essa é a nossa prioridade. No outro dia diziam-me que era um péssimo hábito.  

É preconceito nosso.
Em muitas culturas, o co-sleeping é natural. E cá em casa é o que resulta melhor. Sem culpas, sem receios, sem achismos de que as estou a estragar. Amor nunca é demais. Respeito pela tranquilidade deles nunca é demais. 

E o casal?
Se não dormíssemos de todo é que dificilmente haveria vontade para sexo. Assim, o casal é capaz de se reeiventar, usar a imaginação e até se torna mais criativo.  

Por isso, e sabendo que esta será uma situação provisória, que durará apenas alguns anos, está tudo bem. Sem pressas. 

Péssimo hábito? Péssimo hábito é opinarmos sobre a vida dos outros. 


Almofada Ipi's
Colcha Zara Home
Coroa Momentos com Design
Álbum personalizado: Alboom Pic
Barra lateral: não faço ideia, foi emprestada, mas faz parte da decoração :)









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40 comentários:

  1. Adorei o texto, é exactamente isso, cá por casa, quando nasceu a mais velha chorava a noite toda com cólicas e começamos a colocá-la a dormir na nossa cama, para ela acalmar, sempre foram mais as noites que dormiu na nossa cama do que na dela. O mais novo não tinha grandes cólicas, mas acordava para mamar e lá ficava conosco muitas vezes. Hoje em dia eu adormeço os dois no quarto deles, mas de manhã normalmente somos 4 na cama e quando não somos é porque um de nós muda de cama para descansarmos melhor. Cá em casa funciona bem assim, é a verdade é que um dia vamos sentir saudades e é tão bom dormir com eles. Enquanto casal é como diz vamos reinventando. Beijinhos

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  2. Muito bom! Eu durmo com minha filha. Ela tem 26 meses e posso contar nos dedos de uma mão as vezes que ela dormiu 5h seguidas. Se vai lá o pai é um escândalo! Eu não estou para andar a noite inteira de um lado para o outro. Se assim acordo umas 5 ou 6 vezes por noite e fico morta, imagina andar de um quarto para o outro! Muitas vezes apenas para lhe dar um toque no corpo e dizer: “a mamã está aqui”... vou dormir com ela até que ela durma a noite inteira por vários dias seguidos. Saberei que ela está preparada para dormir sozinha, para já, sou dela.

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  3. E os estudos científicos que apontam o co-sleeping como muito importante no bem estar emocional do bebé. Desses infelizmente ninguém fala! É uma pena!

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  4. Por aqui hoje estou no meio da princesa de 8 anos e príncipe de 3 meses. Marido no estrangeiro. Quando ele está ficamos intercalados(marido, filha mais velha, eu e filho mais novo). 😍😍

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  5. Disse tudo sobre o assunto. Cada um sabe de si e dos seus...Obrigado por este maravilhoso post. 😘😘

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  6. Concordo plenamente Joana! Ca em casa somos so 3, a minha filha tem 18 meses e acorda as vezes durante a noite porque na encontra a chupeta, outras vezes (raras, felizmente!) acorda mesmo como se fosse de manha às 3 ou 4 da manha. Aqui nao ha hipotese, tem que vir pra nossa cama, mas assim que posso vai pra cama dela e evito que venha pra nossa cama o maximo possivel e nao é por nenhum fundamentalismo, apenas porque nem eu nem o pai conseguimos dormir bem com ela porque ela gosta de estar « atravessada » e vai dando pontapes. Por isso é mesmo como dizes, cada familia é diferente e cada uma faz o que acha melhor!

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  7. Os nossos filhos vão chegar a uma idade que vão querer dormir sozinhos! Até lá é aproveitar ao máximo. É muito bom!❤❤❤

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    1. Vão? Eu acho que estamos a criar crianças que são INCAPAZES de estarem sozinhas, de brincarem sozinhas, de dormirem sozinhas...

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    2. E qual é o problema de não quererem estar sozinhos? É uma escolha... Não quer dizer que sejam incapazes, apenas não gostam. Tal como eu adoro adoro pickles e a/o anónimo/a odeia... (ou ao contrário)! São gostos... E os gostos não se criticam, comparam-se!
      Preocupem-se em serem mais Mães/Pais e menos psicólogos.

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    3. Concordo em absoluto com estas duas “respostas”. Primeiro porque a minha mãe dormia comigo e não correu bem, nem para mim que ainda hoje tenho dificuldade em estar sozinha em casa ou em dormir sozinha se o meu marido não estiver, e também não correu nada bem para os meus pais enquanto casal (não terá sido só por isso mas também não deve ter ajudado). O meu filho dorme sozinho desde os 2 meses. Agora tem 2 anos, adormece sozinho e se for preciso ir lá 2 vezes por noite vamos, sem problemas, mas fica sempre lá. Também me parece que hoje as mães e os pais têm muitas teorias para tudo... Acho que resultava melhor se fosse mais ação e menos teorias, as crianças têm de ser autónomas, não há volta a dar...

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    4. Respondendo à última anónima, o que não resultou consigo não significa que vá ter os mesmos resultados negativos com outras pessoas. É como a Joana diz no post, cada criança tem necessidades diferentes em diferentes fases e cada um de nós é diferente. Eu também dormia com a minha mãe e era muitooooo apegada aos meus pais mas chegou a idade e o momento em que não quis mais e quis o meu espaço :) passados vinte anos vivo sozinha e gosto, sou completamente independente e autónoma, os meus pais continuam casados ;) portanto cada um de nós saberá o que é melhor :)
      Patricia

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    5. Anónimo das 12:42 concordo totalmente consido.
      Relativamente ao anónimo das 12:00, não conseguir não é uma escolha! É uma incapacidade. E eu vejo familiares que têm crianças que estão constantemente a pedir atenção, não conseguem brincar sozinhos, não conseguem esperar pela "atenção" têm de ser tudo ali e agora e têm de ser sempre o centro de tudo. A vida não é assim e a experiência diz-me que não vai correr muito bem no futuro. Mas cada um como cada qual.

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    6. Caro anónimo, uma criança que dorme sozinha, e não chora, tudo bem, mas que dizer das crianças que choram quando as deixamos sozinhas? E de onde veio esta mania de achar que temos de separar os filhos de nós? O estudos mais recentes apontam para precisamente o contrário do que foi falado aqui.. Mais carinho e mais amor em pequenos, levam a uma maior independência e mais auto confiança quando em adultos.

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    7. Isso é um trauma seu.

      Dormi com os meus pais quase até aos 8 anos.

      Adoro estar sozinha em casa e lido perfeitamente com isso. Os meus pais estão casados há 30 e super felizes.
      A minha filha de 2 anos dorme comigo e com o meu marido e funciona tudo super bem. Aliás temos momentos a dois e a três.

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    8. Que comentário tonto!!! Os meus pais não dormiram comigo e eu odeio estar sozinha e dormir sozinha! Depende de cada um e não o facto dos pais terem dormido ou não com os filhos! A autonomia conquista-se em diversas situações e não está dependente do sítio e com quem as crianças dormem... É este tipo de teorias que faz a sociedade de hoje ser o que é - egoísta, individualista e impaciente!

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    9. Sou a anónima das 12:00. Tudo bem, já percebi que cada um tem a sua opinião e que o que corre mal para uns pode correr bem para outros apesar de tudo... mas penso que o estar sozinho durante a noite e aprender a combater os medos e a ansiedade trarão mais autonomia e confiança em si mesmos do que a sensação de proteção constante por ter sempre alguém ali... mas claro que cada um faz o que achar melhor!

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    10. Pilar Carvalho6:40 da tarde

      Combater os medos e as ansiedades, sozinho, durante a noite parece-me muito pouco realista, especialmente qd se fala de crianças até aos 2 anos... E é esse afastamento da reais características e necessidades de uma criança q leva a q tenhamos expectativas de elas fazerem algo q vai contra a sua biologia e, p isso, nunca vai acontecer, tornando-nos pais c frustrações, cansaço e desanimo. "Ouvir e ver" os nossos filhos c atenção, criar estratégias q promovam a harmonia familiar com base nisso e não em crenças sociais fará pais e crianças mais felizes. E não sou eu q o digo, é a ciência mais recente.

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  8. Concordo inteiramente. Cada bebé é diferente, cada família é diferente e cada um sabe o que é melhor para si. Por cá a nossa princesa tem 3 anos e aparece algumas vezes na nossa cama, tem noites que dorme até de manhã na cama dela e mesmo não dormindo bem com ela , deixamos que fique na nossa cama. Tem que haver respeito por cada opção, respeito por aqueles que acham melhor que os filhos durmam com os pais e respeito por aqueles que não o querem fazer.Obrigada Joana pelas partilhas , sigo-a desde que engravidei e gosto sempre do que escreve. Acho-a muito coerente e sensata. Beijinho

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  9. Concordo Joana! 👏
    Cá em casa dormimos os 3. E não é só pelo facto de que não consigo desabituar o Salvador a dormir connosco mas também para podermos descansar melhor e porque eu própria adoro que ele durma comigo... é tao bom aquele miminho antes de dormir. Também sempre opinaram muito pelo facto de ele ainda usar a chupeta e usar biberão com quase 3 anos, para alguns é escandalo. Na minha opinião cada criança tem o seu tempo e cada casa deve se revezar como quer e consegue, Estamos tão preocupados em fazer das crianças mim adultos que nos Esquecemos de que elas crescem e quando olhamos para trás já não estão mais debaixo das nossas asas.

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  10. E igual cá em casa.
    E os meus filhos á muito que dormem a noite toda. E é tão bom.

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  11. Acabo de acordar e tenho a mais nova a durmir ao meu lado, o pai deve estar a durmir com o mais velho����������.

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  12. No Japão as mulheres após serem mães montam o seu quarto no quarto do bebé e dormem lá por muitos anos. Eu com 4 meses pus a minha filha a dormir na sua caminha, no seu quarto. Tudo resultou até ela ter 1 ano e meio, desde aí dorme comigo e com o pai. Tem 4 anos e sinceramente não imagino ser de outra maneira. Adoramos dormir e acordar com ela. Muita gente critica, mas não entendo o porquê. Há tempo para tudo e cama/dormir junto não significa sexo, na adolescência tb eramos muito criativos.

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  13. Óptimo texto, Joana! É mesmo isso. Cada um sabe de si. Cada família age como funcionar melhor para ela. Tenho a sorte de o mais velho sempre ter dormido bem no quarto dele mas quando há aquelas fases mais chatas, se toda a gente vai dormir melhor assim, é claro que vai toda a gente para a minha cama! Qual é o problema? É tão bom acordar cheios de filhos (mesmo que aos gritos e a saltar em cima de nós) à volta. E eu quero aproveitar enquanto posso! Quem não quiser aproveitar, ok, tudo bem, também não lhes vou chamar nomes por isso. 😒

    Ainda a propósito deste assunto de toda a gente achar que tem de se meter quando somos mães... Epá, nunca pensei que isso pudesse ser um problema tão grande. Para mim é a parte mais difícil de ser mãe. Não são as noites mal dormidas, não é saber se estou a fazer a coisa certa ou não, é mesmo ter de lidar com toda a gente a querer meter-se na educação que estou a tentar dar aos meus filhos. Apre! (Digo apre mas na verdade apetecia-me era escrever aqui uma asneira...)

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  14. Se não quisesse opiniões não teria criado um blog e vivia a sua vidinha fora das redes sociais! Mas dado que expõe muita coisa do que faz .... Ou escreveu este texto só para si?

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  15. A minha filha dorme no quarto dela. Às vezes pergunto-lhe se quer adormecer (quando isso acontece, depois levo-a para a cama dela) na nossa cama e, a maior parte das vezes, ela diz que não, que quer ir para a cama dela :) E eu confesso que gostava que ela dissesse que sim, para ficarmos nos miminhos ;) Dormirmos todos juntos não daria, não conseguimos (pai e mãe) dormir bem porque ela mexe-se muito. Concordo plenamente que devemos fazer o que fizer sentido para cada família. Penso que o importante é fazermos escolhas conscientes. Saber o que estamos a fazer e o porque.

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  16. Eu não ligo ao que me dizem (até porque geralmente quem opina não é quem tem que fazer maratonas noturnas entre quartos; nem que ouve a filha a berrar até adormecer; nem que se levanta mil vezes de noite para biberão, ou a chupeta que caiu).
    A minha filha (2 anos) ainda dorme no nosso quarto e ultimamente até tem dormido na nossa cama. Se preferia não dormir com a cabeça na mesinha de cabeceira? Preferia, mas é uma fase e ela vai voltar para a cama dela e, vindo o calor, vai para o quarto dela...se tudo correr bem (que já não me atrevo a fazer planos).
    Quanto à vida do casal? Não é afetada por isso...só não dormimos agarradinhos,de resto, tudo na mesma, é só ter imaginação.

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  17. Por aqui passa-se o mesmo! O pequeno dormiu bem no quarto dele dos 4 aos 20 meses (claro que com alguns acordares nocturnos no início e a dormir a noite toda a partir de 1 ano). Mas depois vieram os pesadelos e as inseguranças próprias da idade, vir dormir connosco foi a solução que considerámos ser melhor para todos, senão ninguém dormia. Vai continuar a vir para a nossa cama a meio da noite o tempo que for preciso para que possamos dormir todos :) Até temos uma cama grande que chega para todos, mas se for preciso, prefiro comprar uma cama maior do que passar a noite a fazer piscinas ou a deixá-lo no quarto dele a chorar sozinho! Vanessa

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  18. Há sempre um comentário de alguém deste género se tens um blog e ​expões a tua vida ​então tens que te sujeitar ​a todo o tipo de comentários. Como se o fato de ter um blog desse o direito de outros dizerem tudo o que querem e, o outro lado, tem que aceitar e ponto. Dar o meu ponto de vista, partilhar a minha experiência é totalmente diferente de julgar, inferiorizar, apontar o dedo. Como é que não se percebe a diferença? Eu não posso dizer tudo o que penso e sinto, tal e qual. Do outro lado, estão pessoas que vivem, pensam e sentem de forma diferente e eu tenho que respeitar isso.

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  19. Mesmo a calhar este post. A minha filha de 12 meses, dormiu sempre na cama dela, vinha para a nossa só de manhã entre as 6h e as 7h da manhã. Já fazia noites seguidas. Agora por volta da 1h/2h acorda, vou confortá-la, mas só chora. Só se cala se for para a nossa cama...
    Por um lado ficamos a pensar que estamos a criar um péssimo hábito, mas por outro penso que é preferível descansarmos todos.

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  20. Por aqui a Constança começou por dormir no nosso quarto e na cama dela... quando queria vinha para a nossa... já dormiu no quarto dela e qd acordava vinha para a nossa... à cerca de meio ano que me diz: "não gosto nada de dormir sozinha e se tu tb dormes sozinha (quando o pai está a trabalhar) podiamos dormir as duas" ahahah quem resiste a este argumento? Agora o pai está cá e ela tem dormido na cama dela no nosso quarto mas isso faz com que durma a noite toda assim como nós... para já ficamos assim e como a cama é nossa mais ninguém tem nada a ver com o que lá se passa eheheheh

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  21. Muito bom!!! Fiz o mesmo e a nossa saude/sanidade mental e descanso melhorou! Haveria de chegar o momento que já não quereria dormir connosco..e assim foi. Hoje é uma adolescente e claro adora estar no seu espaço...Obrigada pela partilha!

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  22. Nos cá por casa é um jogo de camas, a mais velha tem 13 anos e já não me lembro a ultima vez que quis dormir comigo, quando era bebé dormia sempre, agora nem pensar. A mais nova tem 7 anos, 1o dormia no seu quarto toda a noite e depois passou a chamar quando acordava, agora enfiasse na nossa cama ou até chega a deitar-se antes de nós, tem dias que vai para a cama dela e não sai de lá. Por isso nos vamos fazendo um pouco a vontade, já irá crescer e nem um beijo apertado vai querer...

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  23. Claro que há gostos para tudo, Joana. Na realidade, creio que a maioria o faz. Eu não faço. Eu gosto de refeições em família, manter as nossas rotinas de família e por fim, deitar os meus filhos, cada um na sua caminha. Não foi preciso pedir opinião ao pediatra nem à amiga nem fazer um Blog. Eu sou assim, gosto de regras, gosto de estrutura e gosto da minha independência e espaço. Não tenho a casa sempre organizada e arrumada, muito longe disso, mas o facto de a partir de certa hora haver silêncio em casa e cada um nos seus quartos a descansar, sempre foi um ponto fundamental para nós, sobretudo para mim, que precisei sempre de um tempo de silêncio e pausa individual no fim do dia. Pode ser criticável? Cada um sabe de si; tudo pode ser criticável a dado ponto. A Joana e o marido sabem dos seus. Acho que é mais grave quando as crianças não cumprem regras ou não obedecem na escola e noutros espaços públicos porque não foram habituadas a isso. A maioria das pessoas dorme com os putos porque é mais fácil e no meio do cansaço aquilo que dizíamos que nunca faríamos, acaba por acontecer. Se perguntarmos MESMO aos homens o que eles prefeririam, a esmagadora maioria diz que preferia dormir sem a criançada, mas muitos não têm a coragem de o assumir. Nós mulheres, somos terríveis e entre o cansaço e o desespero da privação de sono, acabamos por ceder às crias.

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    1. Sublinho tudo o que disse e partilho da sua opinião.

      Filipa

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  24. Assim mesmo é que se fala Joana. Cada família ,encontra o seu próprio equilíbrio. Tal como a minha filha dizia com 2 anos, eu é que preciso de companhia ,o pai já é grande :)! E é mesmo isso, as crianças querem estar perto de nós, sentir nos por perto. Cada dia é uma escolha...hoje a cama dos pais ,amanhã na deles. Interessa é osvfilhos sentirem o nosso amor, nada mais.

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  25. Cá por casa é exatamente igual com os nossos meninos..:: a melhor forma de todos dormirmos o melhor possível, 3 na cama, 4 na cama ou 2 a 2. Tudo funciona consoante o ritmo é necessidades deles.

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  26. Meu Deus q texto tão boooom! Obrigada :) cá por casa é exatamente isto... Tem dias q na cama somos dois... Outras três... E na maioria acordamos quarto <3 o amor é isto mesmo! Beijinhos

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  27. Quando o meu filho nasceu ficou, por razões de segurança que eu agora sei não fazerem sentido na nossa situação, no berço dele ao lado da nossa cama, mas isso foi uma solução que nunca me agradou particularmente. Falei então com o meu marido, que concordou em aumentarmos a cama para 2,30 m de largura e dormirmos todos. É como eu durmo melhor: com espaço para mim e os meus queridos à distância de um braço. E não tem nada a ver com cansaço ou cedência ou o que for. Se lhe perguntarem, o meu marido preferia dormir exactamente assim, mas sem que eu e o nosso filho "respirássemos tão alto", já que ele tem o sono muito leve. Mas como também não quer dormir sozinho, esta acaba por ser a melhor solução para ele também, embora não ideal, ao contrário do que é para mim.

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  28. O meu pai esteve emigrado e eu dormia com a minha mãe. Quando o meu pai regressou a Portugal pela primeira vez, todos pensavam que ia ser um drama... Fui eu que me adiantei e disse à minha mãe: "agora que o papá vem tens de fazer a minha cama no meu quarto". Tinha 5 anos. Nos vai e vem do meu pai tanto dormia sozinha, como com a minha mãe. Era o que calhava, ou onde adormecia. Quando regressou de vez fui para o meu quarto, de vez. Foi um processo muito natural.

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