Meus amores,
a nossa vida vai mudar.
Vamos ter de ser uns camaleões e adaptarmo-nos ao que lá vem. O que já temos e fomos construindo servirá de alicerce para os novos tijolos que iremos empilhar.
Vai valer a pena. Vão ver-me mais feliz, mais desafiada e realizada, mais confiante. Vão ver-me menos mas prometo que vos compensarei de cada minuto perdido com um olhar ainda mais atento, uma dança ainda mais maluca e um abraço ainda mais demorado.
Vou ser melhor. Sentir-me melhor e, por isso, melhor mãe também. Um dia irão perceber e, quem sabe, dar valor a cada esforço, a cada vitória. Vou ser malabarista do tempo, mas prometo tentar não deixar cair nenhuma bola. Se deixar, felizmente, estará alguém para que não toque sequer ao chão. Afinal de contas, somos ou não somos uma equipa? E se, por ventura, uma das bolas cair ao chão, apanhemo-la como se nada fosse, com a maior das naturalidades, e continuemos o espectáculo.
Vamos ter saudades de muitas coisas? Sim, vamos. Vamos construir outras. Outras memórias, outras vivências, outras amizades, outras aprendizagens.
Queridas filhas, querido David,
Amo-vos.
Vamos dar conta.
Vamos a isso.
Túnicas - Bastidor Colorido
Botas - Zilian
Ai, a curiosidade está a matar-me! hehehe ;)
ResponderEliminarBoa sorte para esta nova fase que se inicia!
Vai correr tudo bem!
Quem muda Deus, ajuda! Não é assim? ;)
Força e beijinho
Não. É antes assim: quem muda, Deus ajuda.
ResponderEliminarHavia mesmo necessidade disso?
EliminarMuita sorte Joana :) vai correr tudo bem!
ResponderEliminarMuita sorte Joana :) vai correr tudo bem!
ResponderEliminarBoa sorte Joana... que tudo corra bem :) beijinhos
ResponderEliminarTens noção que esta é a realidade de grande parte das famílias, certo? Por isso, agradece acima de tudo o muito tempo em que tiveste a oportunidade de estar com elas :)
ResponderEliminarQue tudo corra muito bem. A família vai toda ficar mais feliz. Beijinhos
ResponderEliminarEstou na mesma situação! Ainda ontem escrevi no meu blog sobre este mesmo assunto... assusta pensar que terei ainda menos tempo para minha filha, mas ao mesmo tempo sei que estou a fazer essa mudança também por ela...
ResponderEliminarBoa sorte!! Confesso que, pelo que vou conhecendo de ti no blog, nunca te vi como uma mãe doméstica. Não que seja pouco ou que seja um trabalho de desvalorizar - não é, de todo -, mas acho que tens muito em ti para dar além da maternidade e tu própria sabes disso :) além de tudo, autonomia financeira é MUITO importante para uma pessoa estar bem consigo, pelo menos para mim, para a minha vida, é. Não somos menos mães por sermos mães trabalhadoras - dentro de horários razoáveis, claro - aliás saiu agora um estudo que comprova que o passar mais tempo com os filhos não significa automaticamente maior vinculação mãe-filho, o que conta é COMO se passa o tempo que se tem. E nisso, nós mães trabalhadoras, somos mestras. O dia começa de novo, e em bom, quando vou buscar o meu filhote à escolinha e tento sempre fazer coisas de que ele goste, programas às vezes rotineiros, como ir ao supermercado, mas feitos de forma a que ele se divirta com a mãe, e a mãe com ele :) Somos super heroínas. Força!
ResponderEliminar"nunca te vi como uma mãe doméstica. Não que seja pouco ou que seja um trabalho de desvalorizar - não é, de todo -, mas acho que tens muito em ti para dar além da maternidade e tu própria sabes disso :) além de tudo, autonomia financeira é MUITO importante para uma pessoa estar bem consigo, pelo menos para mim, para a minha vida, é"
EliminarQuando há mães a ter esta maneira de pensar, percebe-se que ainda há um looooooongo caminho a percorrer.
É a minha maneira de pensar realização profissional aliada a autonomia financeira faz com que seja melhor mãe. Não sei onde está o mal.
EliminarE quando há mães como a anónima das 09:59, que se realizam apenas e totalmente na maternidade - a meu ver, um mito, nunca seria opção para a minha vida e nem acho que seja saudável para mães e filhos que os filhos sejam 100% do mundo da mãe - e se sentem contentes em ser financeiramente dependentes de um homem (é que uma coisa seria se tivéssemos licenças de 1 ou 2 anos pagas, mas não é essa a realidade), pergunto-me, o que aconteceu aos últimos 100 anos de emancipação feminina? Parece que neste aspecto é que há, ainda, um looooongo caminho a percorrer!
EliminarMelhor mae?menos domestica?logo mais bem sucedida!!!?interessante a hipocrisia..
Eliminaranónimo das 14:58 - Bom bom era respeitarmos que há mulheres que se sentem realizadas estando em casa com os filhos, e outras que precisam de trabalhar para se sentirem realizadas. Nenhuma opção é menos válida que a outra. Eu trabalho, mas se pudesse, estaria em casa com as minhas pequenas 24/7, pelo menos até aos 5 anos. Morro de saudades da mais velha (a + nova ainda está no forno) durante todo o tempo que ela está na escola e eu no trabalho. E não, não me assustaria a dependência financeira, afinal de contas somos uma família e não estou a fazer contas que nos separemos... Nunca se sabe, mas não vou viver a contar com isso. Havendo possibilidade e vontade das duas partes, é uma decisão perfeitamente válida.
EliminarNão sou mãe a tempo inteiro nem me realizo totalmente na maternidade, tal como a primeira que comentou. A única diferença é que, ao contrário de si, eu respeito quem toma essa decisão e não concordo com essa ideia de que, quem o faz, é porque não tem mais nada para dar além da maternidade
EliminarA emancipação feminina deveria trazer precisamente a hipótese de escolha "sem culpas": se eu quero ficar em casa a tomar conta dos filhos ou a cozer meias óptimo, se quero trabalhar óptimo também... Mas por vezes parece que há uma obrigatoriedade em seguir um certo caminho em nome dessa emancipação. Cada um sabe de si. Mas já se sabia que este post ia acabar nesta eterna discussão...
EliminarAnónima Catarina
Seja qual for a mudança, o texto já é bastante inspirador :) É bom ler pessoas assim! Obrigada. Beijinhos,
ResponderEliminarJoana
Queremos saberrrrrrrrrrr!
ResponderEliminarEu trabalho MUITAS horas por dia e morro de saudades e de culpa pelo meu filho, mas também não sei bem se conseguia ser mãe a tempo inteiro, é muito trabalho. Adorava ter um meio termo. Mas bom, queremos saber novidades e de certeza que vai correr tudo bem :)
Boa sorte e felicidades!
ResponderEliminarFico à espera da reacção das miúdas à mudança ;) Em breve também vamos mudar e o meu maior receio é a mudança de escola da piolha (2 anos e meio) e a sua adaptação...
Vamos embora Joaninha!!!
ResponderEliminar...porque é que não diz logo qual é a novidade?
ResponderEliminarBom... vais e vão fazer a ginástica que grande parte das famílias faz. Umas com mais ajudas outras com menos. Muitas delas sem qualquer ajuda e outra grande percentagem apenas com um dos pais. Vai correr tudo bem, as crianças adaptam-se de um modo maravilhoso e tu/vocês só os estão a preparar para o que irão enfrentar daqui a uns anos... não lhes vai abundar tempo para estar com os que amam e com os que as amam, pelo cada minuto terá de valor por 30. Beijinhos e boa sorte.
ResponderEliminarBoa tarde. Vi um vídeo de BLW onde a Luísa tinha aqueles babetes de plástico de mangas compridas. Era as bolinhas. Pode me dizer onde comprou por favor? Obrigada
ResponderEliminarBoa sorte Joana!
ResponderEliminarVai correr bem :)