12.16.2016

Mais uma convulsão...

Nota: Depois de ter lido alguns comentários, achei importante frisar que a Irene já tinha tido episódios convulsivos antes e que além de já ter sido diagnosticada também já nos foi informado de qual o procedimento a ter no caso da nossa filha (no caso dos vossos, deverão falar também com os respectivos médicos). "Recusei" fazer as análises quando a médica que entrou a meio da consulta as propôs porque não tinha ouvido o historial da Irene e não sabia que já tinha sido diagnosticada, além de que ainda íamos a meio da observação clínica da Irene  (tanto que quando fomos à garganta descobrimos a causa) e a Dra. também não sabia porque tinha entrado a meio com alunas do primeiro ano. Assim que a pusemos (a outra médica Sofia - estagiária ou algo do género pareceu-me - e eu, ela anuiu). Obviamente que se tivesse dito que era mesmo imperativo, para mim, as opiniões dos médicos valem sempre mais do que a minha, quanto muito como disse uma leitora "pediria uma segunda opinião". Quando digo que "argumentei" em relação a dar ou não BUR "precocemente, isso não quer dizer que me armei em esperta. Tenho é necessidade de que me expliquem o porquê das coisas e fiz uma pergunta e ambas as médicas concordaram comigo também, tendo em conta que eu não vejo as convulsões como um bicho papão. No texto abaixo só falei de BUR e Brufen por ser a terapêutica mais comum para febres e afins, não estou a recomendar nada, nem a sugerir nada. Obrigada aos vossos comentários (os menos histéricos, haha) porque fazia mesmo falta fazer algumas ressalvas à narrativa deste episódio.

A Irene tem-nos dado alguns sustos (como escrevi aqui aqui) . Desta vez, quando a fui buscar à escola, a educadora já lhe tinha dado um Ben-u-Ron (a febre estava perto dos 38 e como estão "avisadas" sobre as convulsões, ficam mais receosas). Viemos para casa e mais nada nela indicava estar doente. 

Agora, olhando para trás, o pai bem disse que a voz dela estava diferente. "A voz dela está a mudar". Ri-me e disse que era de estar com ranho "como sempre" desde que entrou para a escola.



Umas três horas antes da convulsão.


Fui deitá-la e imediatamente antes de ir ver como estaria da febre (duas horas depois de a deitar) ouvi uma tosse esquisita pelo intercomunicador. Seguida de um choro aflitivo. Lá cheguei e a convulsão já tinha acabado. Já estava histérica, paralisada nos membros e com espuma a sair da boca. 

Esta é a parte final. O pior já tinha passado. Depois da última já sabíamos que não era preciso ligar para o 112 e que nos restava acalmar a Irene até ela relaxar. O meu instinto, depois de (desnecessariamente) lhe dar o medicamento que se deve dar nas convulsões foi tomar banho com ela. Ela adora tomar banho comigo no duche ao meu colo com as costinhas por baixo do chuveiro com água morna. 

Lá fomos. Acalmou-se. Depois deixou de estar calma quando saímos. Repetimos o Ben-U-Ron depois do vómito (devíamos ter antes dado Brufen, claro). Correu tudo bem. Adormeceu, pedrada, claro. 

Falamos com a nossa pediatra que é um anjo. E que apesar de não estar on call, não hesitou em ajudar-nos e alertou-nos para que ela fosse observada nas urgência para despistar outras infecções. Decidimos não ir. Já sabemos que ela tem convulsões febris, estava bem disposta com o efeito do Ben-u-Ron e queríamos muito que ela tivesse paz e sossego. Dormi com ela. 

No dia seguinte fomos ao SFX. Fomos atendidos por uma médica nova, espectacularmente querida, atenciosa... A Irene adorou-a e eu também. A Dra. Sofia pôs-nos a ambas muito bem-dispostas (obrigada!). A meio da observação entrou a médica-"chefe" (não sei os termos era tipo a Bailey) que sugeriu fazermos umas análises à Irene que eu recusei (ninguém acha piada a fazer análises, claro, mas foi muito por causa disto também) por ela já estar diagnosticada (tínhamos feito análises da última vez) e pela observação ainda não ter acabado, sequer. 

Tinha uns pontinhos vermelhos na garganta e as amígdalas inflamadas: amigdalite viral. 

Temos estado em casa desde quarta-feira. Já está melhor, claro. Já não toma BUR para a febre, sequer, mas ainda tem dores. 

Já não entrei em pânico, mas é sempre desagradável ver o filho tão assustado e descontrolado sem poder fazer grande coisa por ele. 

No entanto, apesar da médica "chefe" ter dito "é dar sempre bur quando suspeitar que tenha febre", argumentei que sabia o que é a febre e para que servia. Ela disse "ahhh a mãe está bem informada, claro, se se sente confortável a esse ponto, é ir conhecendo o limite da sua filha". Não quero dar-lhe bur só porque está um pouco mais quente. A febre serve para o corpo se defender exactamente das infecções. Não vou ceder ao pânico.  Até porque o mais provável é que isto dure pelo menos até aos 5 anos (ainda nos faltam 2 e meio).

O que vale é que eu não me lembro de nada disto quando era mais nova. Só de fazer muitas análises ao sangue. Reparo é que a minha mãe sofreu muito com isto (beijinhos, mãe!). 



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Vestido da Irene - Vertbaudet

22 comentários:

  1. A febre serve para ajudar o organismo a combater a infecção, mas as convulsões também podem provocar danos, ou quando são convulsões febris isso não há esse perigo? (pergunto por curiosidade)

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  2. Nós também só damos benuron quando têm mesmo febre, acima de 38, às vezes basta menos roupa ou compressas frias e a temperatura desce naturalmente sem necessidade de medicação. Mas os meus filhos não ficam abatidos nem murchinhos quando estão com febre, se calhar isso também ajuda a ter esta 'calma'. As melhoras da Irene!

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  3. Melhoras rápidas para a Irene. Também não medico a minha filha só por ter febre. Mais depressa lhe dou medicação se ela estiver mal disposta (com dores) e sem febre, do que com febre e bem disposta (claro que em casos em que a febre não é muito alta).

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  4. Querida Joana (permite-me que a chame assim?),

    Tem sido tão querida a responder aos meus emails, que fiquei com o coração nas mãos ao ler estes seus relatos.
    Desejo que a sua filha melhore e que a Joana consiga ser a força de que a sua filha necessita. Mas trate de si!
    Sobre os médicos e prescrições, eu sei que a Joana é mãe e as mães têm superpoderes (!!!) e muito amor e experiência e muitas coisas que não se aprendem em Medicina, mas por favor oiça os médicos. Nem que tenha de tirar muitas dúvidas ou pedir 2ª opinião. Não acredito que as novas gerações queiram encher os miúdos de medicamentos.

    Um beijinho e que a Irena melhore rápido!

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  5. Deixei comentário no outro post mas não fiz o "seguimento"...que tem a Irene? As melhoras e beijinhos

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  6. Joana, espero que me perdoe a ousadia deste meu primeiro comentário no vosso blog.
    Sou mãe e médica (não pediatra) e considero perigoso as generalizações que fez no post. Obviamente que ninguém melhor do que a mãe da criança sabe o que ela tem e virá a ter, mas penso que devia considerar a possibilidade desta publicação ser visualizada por milhares de pessoas que poderão seguir cegamente os mesmos passos clínicos da Joana, com a agravante disso poder ser feito em crianças com doenças muito diferentes.
    Escrever "o médico disse para fazer X mas fiz Y" é na minha opinião perigoso. Se acho que fez o melhor? Claro que sim, como mãe não tenho dúvida mas acho que transmitir isso num post é desnecessário e, nos tempos que correm, imprudente.
    Se, como médica, já mediquei os meus filhos? Não e espero não o vir a fazer. Normalmente sigo (à risca) os conselhos da pediatra que escolhi e por uma ou duas vezes já pensei no que teria sido se não o fizesse. Claro que sei que a Joana terá feito o mesmo (até porque já tinha passado por um episódio) mas dizer isso de forma trivial pode induzir mais gente em alguns erros.

    Acredito mesmo que a mãe é que sabe. Aliás, tenho amigas minhas que me gozam sempre que sabem que tenho um filho com febre porque sou daquelas que "vai a correr ao pediatra" e ainda por cima sou médica.
    O que me preocupa aqui não é o que fez - volto a frisar que me parece extremamente correcto.
    O que me preocupa é que estes conselhos se generalizem de forma imprudente.

    Assim como referiu a falta de empatia da médica que a atendeu na urgência na primeira vez que a Irene teve uma convulsão (em 2015), acho que deveria empatizar com a opinião de médicas que, deste vez e segunda a Joana, tão bem a atenderam. Pelo menos não dizer deliberadamente que mandaram X e fez Y. Claro que é só a minha opinião e o blog é da Joana.

    Espero sinceramente que compreenda o meu ponto de vista e que me perdoe a intrusão num assunto tão sensível mas penso que é a falar que a gente se entende.

    As melhoras da Irene e foram para "os dias de molho" que tanto custam.

    C.

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    1. Tem toda a razão e obrigada pelo alerta tão sensato. Obrigada obrigada. Porém, apesar de ter conversado com ambas as médicas, toda a gente ficou confortável com as decisões e de acordo! Seria incapaz de me sobrepor a algo que considerassem mesmo necessário. Obrigada C.

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    2. Clap clap clap. Obrigada cara anónima pela sensatez do seu comentário. Já dizia o uncle ben... with great power comes great responsibility. Acho surreal a quantidade de conselhos "médicos" que se vêm pela blogosfera. Aliás acho mesmo que a este ritmo de mães informadas a medicina pediátrica está pelas ruas da amargura num par de anos. Sarcasmo à parte, não entendo esta tendência de eu que tenho 1 filho há um par de anos (estaremos de acordo que nesta idade quase tudo o que fazem e que podemos observar é "uma primeira vez") sei absolutamente o que é melhor, sei antecipar tudo e ainda sei mais que o médico. Tenham pachorra, e é plural que isto não é só para a Joana, não sabem... são profissionais que já viram centenas, se não milhares, de casos. Têm dúvidas peçam uma segunda opinião mas deixam a merda da presunção de parte. A mãe sabe muito, mas não sabe tudo. Usem tudo de bom o que a evolução nos trouxe incluindo sim medicação preventiva que evita sofrimento e mal aos nossos filhos, vacinem as crianças, vamos parir em hospitais e não em casa - que é bonito tirando aqueles casos em que se fina mãe e filho gostam de naturismo comam verdes, não vão ao McDonald's, façam bolos sem glúten, sem lactose, sem açúcar, sem farinha e sem sabor... mas não brinquem com coisas sérias. E sim, eu sei que pensam que não estão a brincar mas estão!
      Lamento a emoção mas isto tira-me do sério.

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    3. Acrescentei agora uma nota. Acha que falta ainda alguma coisa, C?

      Nota: Depois de ter lido alguns comentários, achei importante frisar que a Irene já tinha tido episódios convulsivos antes e que além de já ter sido diagnosticada também já nos foi informado de qual o procedimento a ter no caso da nossa filha (no caso dos vossos, deverão falar também com os respectivos médicos). "Recusei" fazer as análises quando a médica que entrou a meio da consulta as propôs porque não tinha ouvido o historial da Irene e não sabia que já tinha sido diagnosticada, além de que ainda íamos a meio da observação clínica da Irene (tanto que quando fomos à garganta descobrimos a causa) e a Dra. também não sabia porque tinha entrado a meio com alunas do primeiro ano. Assim que a pusemos (a outra médica Sofia - estagiária ou algo do género pareceu-me - e eu, ela anuiu). Obviamente que se tivesse dito que era mesmo imperativo, para mim, as opiniões dos médicos valem sempre mais do que a minha, quanto muito como disse uma leitora "pediria uma segunda opinião". Quando digo que "argumentei" em relação a dar ou não BUR "precocemente, isso não quer dizer que me armei em esperta. Tenho é necessidade de que me expliquem o porquê das coisas e fiz uma pergunta e ambas as médicas concordaram comigo também, tendo em conta que eu não vejo as convulsões como um bicho papão. No texto abaixo só falei de BUR e Brufen por ser a terapêutica mais comum para febres e afins, não estou a recomendar nada, nem a sugerir nada. Obrigada aos vossos comentários (os menos histéricos, haha) porque fazia mesmo falta fazer algumas ressalvas à narrativa deste episódio.

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    4. Joana, longe de mim querer ter a presunção de ser um "lápis azul" deste blog. :) Acho, aliás, que se tudo for doseado na quantidade certa - nomeadamente ler blogs e a inferir quais os conselhos a tirar dos mesmos - não há problema nenhum para ninguém. Era só para nos precavermos contra o que pudesse ser menos bem interpretado. Assim sendo, e porque me perguntou, parece-me estar tudo bem - como aliás já tinha dito em cima.

      Beijinhos

      C.

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  7. Como sei o que isso é,a diferença é que as convulsões do meu filho não eram e não são febris.Depois de uma catrefada de exames,diagnóstico:epilepsia benigna da infância.Tambem tem um bom prognóstico mas o medo e a ansiedade fazem parte da nossa vida. Agora já sabemos identificar e agir, mas cada crise por mais leve que seja, deixa-me completamente de rastos.A primeira convulsão,que eu não fazia ideia o que era nem o que estava a acontecer,foi horrível.Tambem pensei o mesmo que a Joana, o meu filho vai deixar de ser ele,passou-me tudo pela cabeça.Agora passado quase dois anos e algumas crises,maioritariamente à noite, ainda dorme no nosso quarto porque tenho pavor que tenha uma crise e eu não dê por nada.A recomendação que temos é assim que tenha 37,5 de febre é dar logo benuron,para evitar ter uma crise,que pode acontecer ou não.Mas vamos levando as coisas com calma e esperando que a malvada desapareça rápido.
    Desejo as melhoras da Irene,e muita força para os pais,porque é horrível ver um filho a ter uma convulsão.Mas vai passar.Beijinhos grandes e Boas Festas

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  8. Eu fico chocada! Palavra, joana! Uma médica no hospital diz que a sua filha precisa de fazer análises e a joana recusa? Acha isso normal? Eu entendo que a sua maneira de ver a vida a maternidade seja peculiar mas isto ultrapassa todos os limites do bom senso! A sua falta de humildade, sobranceria, incapacidade de ouvir para além das suas ideias pre fabricadas podem dar-lhe desgostos graves! Esperemos que nunca metam a sua filha! Parece-me estar a precisar de uma boa dose de realidade é principalmente de bom senso! Até pode fazer o que quiser pq a filha e a vida são suas mas pondere antes de colocar estas coisas na net. É uma figura pública e as pessoas leem! É grave! Não se medica os filhos desta forma, não se tomam decisões ad hoc, não se recusa diagnósticos! Cresça!

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    1. A médica entrou a meio da consulta e não tinha lido o historial dela. Não sabia que já tinha sido diagnosticada. Concordo consigo em todas as partes em que não foi ofensiva. Beijinhos

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    2. Acha que a médico com coisas que não prescritas? Está louca? Dei quanto muito foi tardiamente porque não assisti ao momento da convulsão.

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    3. Acrescentei agora mesmo esta nota inicial:

      Nota: Depois de ter lido alguns comentários, achei importante frisar que a Irene já tinha tido episódios convulsivos antes e que além de já ter sido diagnosticada também já nos foi informado de qual o procedimento a ter no caso da nossa filha (no caso dos vossos, deverão falar também com os respectivos médicos). "Recusei" fazer as análises quando a médica que entrou a meio da consulta as propôs porque não tinha ouvido o historial da Irene e não sabia que já tinha sido diagnosticada, além de que ainda íamos a meio da observação clínica da Irene (tanto que quando fomos à garganta descobrimos a causa) e a Dra. também não sabia porque tinha entrado a meio com alunas do primeiro ano. Assim que a pusemos (a outra médica Sofia - estagiária ou algo do género pareceu-me - e eu, ela anuiu). Obviamente que se tivesse dito que era mesmo imperativo, para mim, as opiniões dos médicos valem sempre mais do que a minha, quanto muito como disse uma leitora "pediria uma segunda opinião". Quando digo que "argumentei" em relação a dar ou não BUR "precocemente, isso não quer dizer que me armei em esperta. Tenho é necessidade de que me expliquem o porquê das coisas e fiz uma pergunta e ambas as médicas concordaram comigo também, tendo em conta que eu não vejo as convulsões como um bicho papão. No texto abaixo só falei de BUR e Brufen por ser a terapêutica mais comum para febres e afins, não estou a recomendar nada, nem a sugerir nada. Obrigada aos vossos comentários (os menos histéricos, haha) porque fazia mesmo falta fazer algumas ressalvas à narrativa deste episódio.

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    4. Eu recusei muitos analises, porque maioria dos casos, principalmente em emergencia, os medicos so seguem uma lista- sem considerar a historia da cada criança. Infelizmente, a minha experiência pessoal, os pediatras em Portugal são muito atras do tempo; Constipacao= antibioticos. Tosse= RX. So podem dever gozar comigo!!!

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  9. Ola Joana! Sou mãe de duas meninas tendo a mais velha 3 anos e 4 meses, que tal como a Irene faz convulsões febris. A primeira vez que aconteceu foi de noite no primeiro pico de febre que fez, deixou de respirar, ficou sem qualquer reação a olhar para o vazio. Posicionei-a de barriga para cima e cabeça virada para o lado. Surgiu um vomito gigante e ela voltou a si aos poucos. Já tinha ouvido falar mas nunca presenciado, nem sabia bem como reagir. Fomos quase a voar para as urgências e pensamos que se calhar podíamos ter a sorte de fazer parte dos 2/3 de crianças que não repetem o único episódio. Passado menos de um mês voltou a acontecer...
    Desde esse dia controlamos sempre a temperatura dela, para todo lado levamos o kit de emergência e aprendemos a viver com isso. Somos dos que aos 38 damos logo benuron porque a nossa filha sempre sobe a temperatura antes de começar a fazer efeito a medicação.
    Boa sorte com a Irene! A mãe é que sabe mas não deixe de andar com o kit e dê supositório em vez de xarope por causa dos vómitos. Ficamos sem saber se terá efeito a medicação.
    Muita força! Beijinhos

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    1. Óptima dica do supositório. A médica também disse! Tenho mesmo de ir comprar! <3

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  10. Bem....que carga negativa aqui vai...enfim...comentários ofensivos etc etc...que a Joana podia nem ter publicado - mas publicou. Ainda bem porque assim percebemos o país de mães indignadas que temos. Sou uma pessoa de sorte: nunca tinha ouvido falar destas convulsões febris. Dicas? Confiar sempre mas sempre no pediatra. Em caso de dúvida pedir uma 2a opinião. Sou muito relaxada e pragmática ao contrário de ti Joana, que te adivinho uma pessoa 100% emotiva/emocional. Tenho a certeza que os filhos espelham os pais mas nem sempre isto é linear. Tenta não chorar ao pé da tua filha. O descontrolo emocional transmite insegurança e isso desconstrói a confiança da Necas para com os pais. Os pais são sempre o porto de abrigo, o ninho e o conforto. A dada altura só a maminha não vai chegar pq ela vai exigir mais que uma entrega dessa forma. Vai ter outro tipo de exigência até mesmo com o pai. A mãe é que sabe mas a figura do pai é fundamental. E supositório 250 sempre. Xarope é muito desaconselhável. Eu sigo à risca uma máxima: posso mentir a toda a gente, menos às Finanças e ao médico. Ponto. Beijinhos e força desta mãe de 2 😉

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  11. À cerca de 1 mês o meu filho que tem 2 anos e meio também teve uma convulsão febril... Estava ao meu colo e a febre subiu tão rápido que não consegui controlar. Esteve para aí 3 ou 4 min a ter a convulsão. Foi uma experiência horrível e o facto de não conseguir ajudar ainda me estava a deixar pior. Foi a primeira a sério. Já suspeitava k pudesse ter porque quando tinha 6 meses ele ficou estático à frente da enfermeira na triagem e ela pegou logo nele e enfiou-lhe a medicação SOS. Então ficámos na dúvida se era mesmo ou não. O nosso pediatra disse que assim que tiver 37,5 de febre para dar logo benuron. Acho k é um mau hábito os nossos filhos dormirem connosco mas sempre k ele estiver doente vai dormir comigo pois no dia que ele teve a convulsão ele estava ao pé de mim a dormir e só senti k estava com febre pq começou a tremer de frio pq a febre estava a subir e ainda só tinham passado 3 horas e meia do benuron e já n fui a tempo de lhe dar o brufen. Espero k a tua princesa melhores depressa.

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  12. Pare de se justificar Joana, o blog é seu e quem está mal que se mude. A Joana é uma ótima mãe e não precisa de justiçar aos outros as suas ações.

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  13. Palermas de mães, não leem o post todo depois ficam a ofender a Joana. Infantis são vocês!

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