E chorei, chorei muito. Acordei a soluçar de tão real que era.
Foi mais um pesadelo. É algo que não faz parte dos nossos planos a curto e médio prazo (para o David, nem sequer a longo).
Tudo porque eu ando com mais barriga (não ando a comer o que devo) e a Isabel, na mais pura das inocências, me perguntou se eu estava grávida de um menino. Sim, ela adorava ter um mano. Respondi-lhe que não, que estávamos muito felizes com as nossas filhas maravilhosas e que ela, quando fosse grande, poderia ser mãe também, se quisesse.
Aquilo ficou de alguma forma a marinar dentro de mim porque sonhei e foi tudo demasiado real. Dentro do sonho, eu entrava um bocado em pânico.
Adoro ser mãe, mas não me imagino nos próximos anos com mais um filho. Não tenho disposição, vontade, paciência nem tenho uma rede de ajuda suficiente para que eu consiga não considerar um terceiro filho como um fardo. Elas ainda são pequenas, não são independentes e dão muito trabalho. Depois, sonhamos com o nosso casamento, com a lua-de-mel e ansiamos por uma semana de férias sem filhas. Para o ano, a Luísa já irá com os meus sogros, as primas e a Isabel para a praia em Junho uma semana. E eu vou adorar ter esse tempo para nós.
Além disso, um terceiro filho implicaria carros diferentes, mais custos nas creches e mais investimento monetário.
Depois, tenho 31 anos e tenho tempo para pensar, com calma, daqui a uns anos nesta hipótese.
Um filho é um filho. Tenho a certeza de que daríamos a volta, que o iríamos amar muito e que ele nos iria fazer muito felizes. O cheirinho dos bebés mexe comigo, tenho saudades das minhas filhotas bebés, mas consigo racionalizar e concluir que não quero mais, por agora (e não sei se um dia quererei ou quereremos).
Quantos têm ou gostavam de ter? Também têm sonhos com gravidez?
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So tenho uma, foram 12 meses mto duros e n sei se lhe dou um irmao ou irma. Vivemos longe da familia e n sei se csg gerir ter outro
ResponderEliminarEu adorava ter mais filhos mas essa ideia também me assusta. Não temos mesmo disponibilidade a nível de tempo e monetário!
ResponderEliminarAinda és muito nova...
Temos tempo!
Tenho 2. O Rodrigo já com 12 anos e a Joana com 7 anos! Tenho neste momento 37 anos.. adorava ir ao 3.º!! Mas financeiramente é impossível. Talvez se as cosias mudarem.. possa ser novamente mãe lá para os 40!!
ResponderEliminarEste post poderia ter sido escrito por mim. Palavra a palavra. Tenho duas meninas da idade das suas e, curiosamente, a segunda tb se chama Luisa! Adorava ter mais um, mas não me sinto com energia, física e mental, para isso. A parte financeira, tal como a ausência de rede de apoio, tb pesam. Mas sei que ficarei sempre a pensar nesse desejo. Um grande beijinho de uma Joana (mais uma coincidência) para as Joanas desse lado!
ResponderEliminarPor aqui são 3... 1 menina e 2 rapazes, com 3 anos de intervalo entre eles...
ResponderEliminarPor aqui temos 4 e estamos bem assim! Também já não tinha paciência para começar tudo outra vez. Mas estamos em fases diferentes, já são 4 filhos e vou fazer 38 anos. A Joana, como diz ainda tem 31 e tem tempo para decidir mais tarde!
ResponderEliminarQuis muito ter um terceiro filho, quando a minha filha chegou aos 3/4 anos (tinha o mais velho 5/6). O meu marido não quis. Conversámos, negociámos, avaliámos...mas ele não queria e eu, apesar de querer muito, compreendi as suas razões (ele é muito mais racional do que eu, ainda para mais com os ovários a gritar mais alto que o cérebro). Jamais me aventuraria numa gravidez que não fosse um projeto dos dois. E fiquei por ali. Hoje estou à beira de fazer 39 anos, tenho uma miúda de 11 e um miúdo de 13 e sinto-me completa. Não penso em ter mais. Não imagino sequer começar o ciclo todo de novo. Mas temos sempre uma vozinha que diz "era tão giro..." Sempre. Mesmo tendo fechado essa porta. É biológico. ♥
ResponderEliminarPor aqui temos um de 15 meses, sempre quis ter dois filhos com idades próximas, depois dele cá estar pensei várias vezes de que ia ficar por aqui. À umas semanas descobri que estou grávida, primeiro chorei mas depois caí em mim e percebi que era o melhor que podia ter acontecido porque foi o que sempre quis.
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