Não vou dizer que é fácil, porque não é. No entanto, vai ficando cada vez menos difícil.
Por me ter divorciado, há imensas coisas que não vou poder controlar na vida da Irene (quando está com o pai). Penso muito no que a minha mãe poderá ter tido que "engolir" por eu ir sair à noite com o meu pai antes dos 18 e coisas do género ('tadinha, Dona Sílvia <3).
Há coisas que têm de ser ditas. Coisas que têm mesmo que acontecer, recomendações. E, por acaso, tenho "sorte" em ter um ex-marido que valoriza as minhas opiniões e decisões e que respeita o que é melhor para a Irene.
... mas claro que nem tudo é perfeito.
Há coisas que não gosto e que não posso alterar. E temos também que aceitar a diferença e perceber que, pelo menos no nosso caso, as coisas que acontecem na casa do pai são o regime de excepção e não o da "regra".
Custa não dizer nada, mas isto do "cagar para isso" é uma arte.
Há coisas que, no momento, nos parecem o final do mundo e uma "afronta". Coisas que, se ligassemos naquele momento à outra pessoa seriam "COMO É QUE FOSTE CAPAZ DE FAZER UMA COISA DESTAS?". Mas que, horas depois (se forem do género furioso como eu, ahah), parecem ser só uma coisinha de nada e que acabámos de evitar uma discussão, piorar o ambiente e, acima de tudo, o nosso dia e o tempo com os nossos filhos.
É uma arte. Vamo-nos aperfeiçoando. Estou a aprender. Mais do que ter razão, quero é estar sossegada e que sejamos os três felizes (embora não em conjunto).
O Yoga tem ajudado, andar a escolher ser feliz também e saber que compensa muito ter uma boa relação com o ex marido também, por isso: inspira... expira... inspira... expira...
Joana inspira....expira...e não pira! 😉😉😉 Felicidades!
ResponderEliminarConta lá o que é que ele fez ;P
ResponderEliminarOu seja, a mãe educa e o pai deseduca? Se for assim, é triste.
ResponderEliminarBeijinho
O pai possivelmente tem também a mesma arte de cagar para isso. Para ele o pai educa e a mãe deseduca.
EliminarParece-me tão triste a frase “o que se passa em casa do pai é exceção”... :(
ResponderEliminarAinda que haja diversidade de opiniões e um equilíbrio que deve ser encontrado, pela Irene, ambos deviam ter o mesmo peso (não horário...) no que toca à educação da Irene, mas também às brincadeiras, ao fugir da norma, às exceções...
É cagar nisso. Já é muito bom tudo o que temos. :)
EliminarPorque achas que a educação (ou vá, os acontecimentos) do pai têm que ser a exceção? Ambos deviam ter o mesmo peso no que dizem e fazem pela filha, não?
EliminarConcordo com o que anónima de cima diz. Ao ler o teu texto primeiro dá entender que as tuas recomendações serão sempre superiores, que és tu que controlas e que o pai estraga. Vocês têm que "controlar" a vida da Irene os dois. Se têm a sorte de se ouvir, só têm que definir os pontos chave em conjunto como qualquer casal de pais (para sempre), depois o resto podem ser pormenores que se tu valorizas, lá está, o problema pode ser teu, podem nao ser importantes. Os pais, mesmo juntos, são sempre pessoas diferentes e é enriquecedor para a criança ter experiências diferentes com ambos, só têm que estar de acordo nos pontos chave. O fato de para já ser uma excepção não pode ser desculpa, primeiro porque mais tarde pode passar a ser mais frequente, depois porque o papel do pai mantém-se independentemente de ser 1 ou 2 dias por semana e devem continuar a ser uma equipa que replica os tais pontos chave. Portanto ou são ninharias, ou conversem melhor, cagar para isso, neste caso não parece boa opção!
ResponderEliminarAhah, isso é que muitas mães têm de fazer quando deixam as crias com os avós. :P
ResponderEliminarAgora mais a sério, mesmo quando a mãe e o pai vivem juntos, é mais do que normal terem procedimentos diferentes. É bom e recomendável que as guias da educação sejam as mesmas, que não se desautorize, etc, mas é aceitável que a mãe e o pai tenham comportamentos diferentes face uma mesma situação porque são pessoas diferentes. :)
Acho que o importante a lembrar é que, desde que as recomendações gerais sejam levadas a sério e não haja uma "quebra no protocolo" verdadeiramente grave (como, sei lá, dar um copo de vinho a uma criança de 4 anos), a verdade é que o pai geralmente não tem como objectivo fazer mal à filha. E por isso é pôr as coisas um pouco em perspectiva, vivendo junto ou separado, e pensar "o que ele fez pô-la em risco?" em vez de "eu teria feito aquilo?".:)
Como romantica que sou... Passaram tanto na fase da privacao de sono... agora numa fase mais descansada nesse aspecto, acham que não conseguiriam voltar a apaixonarem-se um pelo outro?
ResponderEliminarSe ficou o bom entendimento, um amor não desaparece por completo... têm uma vida em comum. Tenho pena que não tenham resistido ao mais dificil. Que pelo menos consigam manter uma boa relação um com o outro.
Coragem Joana...
Aww :) Não, Sofia. Somos pessoas que até no seu melhor estado são incompatíveis :) <3 Mas achei tão querido!
EliminarNão é ser romântica, é ser inconveniente.
EliminarBolas... Tenho pena que assim seja. As boas pessoas merecem coisas boas... Tenho pena que o início da maternidade não tenha sido facil. Talvez tivesse corrido de forma diferente o desenrolar da relação. Ou não.
EliminarQue sejas feliz. Que a menina seja feliz.
Continua a sorrir :)
É mesmo uma arte que quase ninguém domina! :p
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