8.05.2016

Não podem deixá-la ganhar!

Não, não façam isso! Não compensa minimamente!

Sei que estão muito casadas, acreditem que sei. Olhem eu ontem à tarde no Parque da Serafina:

Unhas pintadinhas em casa que não sou fina, ahah.


Porém, mesmo assim, pensei: "já não vejo a minha amiga Susana há tanto tempo, mesmo que pareça ser por pouco tempo, mesmo que, estando com a Irene ainda não dê para ter grandes conversas, 'bora lá tentar combinar alguma coisa.".

Conseguiu-se. E assim, do nada, conseguimos todas (a Irene, a Susana e eu) uma hora do nosso dia para apreciar o óptimo tempo e apaixonarmo-nos mais um bocadinho pela miúda. Não deixem que a rotina vos ganhe!

A Susana e eu éramos inseparáveis. Ainda sentimos que somos, mas já nos separamos muito mais. Praticamente morávamos juntas antes do Frederico surgir na minha vida. Íamos ao ginásio juntas, jantávamos juntas, as passagens de ano eram só a duas, íamos as duas para o Tokyo no Cais do Sodré dar espectáculo completamente sóbrias, dormíamos juntas (calma haha ela tem nojo de pés, mesmo que fôssemos um casal daria muito trabalho fazer alguma coisa evitando que os pés se tocassem). Sabíamos tudo uma da outra. Agora já não sabemos, mas continuamos a saber o que a outra vai dizer, antes de falar. 

Passámos por uma fase complicada (ou passei eu), porque senti que durante a gravidez ela tinha desaparecido e senti também que durante o primeiro ano da Irene que deveria ter estado mais presente. Quando, finalmente, consegui ouvir o que ela tinha para me dizer (já depois de ter escrito um post a dizer que há amigos que desaparecem com a maternidade - era sobre ela), percebi os motivos e pareceram-me fazer sentido. Não estive foi preparada para ouvir durante demasiado tempo. 

Só agora reparei que estou a escrever um post que já escrevi antes (este). São realmente os sentimentos que tenho depois de estarmos as três juntas. A maravilha do pós-parto, para mim, tem sido repetir-me imenso. A maravilha do pós parto, para mim, tem sido repetir-me imenso. A maravil...

Ser mãe, além da questão da criança, é encontrarmos a beleza no diferente, no novo. Mesmo nas coisas que gostávamos muito e que achávamos que estavam bem. Essas desaparecem. Ou melhor, transformam-se. 

 Deixa-te de coisas, Susana. Nem se notam os bigodes.

 As sobrancelhas estão impecáveis (as tuas), as minhas podiam ser a capa do filme "E tudo o vento levou!". 

 Acho que esta (e a de cima porque estive a ver melhor e são praticamente as duas iguais, mas não me apetece estar a apagar) espelha bem a nossa dinâmica: a histérica e palhaça e a calma, mas totó (e com uma barriga que mete nojo). 

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