Durmo ao teu lado, Isabel, meu amor grande. Digo-te que és o meu amor grande e que a mana é o meu amor pequenino, mas a verdade é que serás sempre o meu amor pequenino e serás sempre o meu grande amor.
Como cresceste, filha! As tuas mãos, os teus dedos, as tuas pernas, os teus olhos e até as tuas pestanas... cresceste e cresces com novas expressões, novas gracinhas e com uma compreensão cada vez maior do mundo... mas serás sempre a bebé que fez de mim Mãe. E precisas tanto de mim... Como podem dizer que, quando choras e chamas por mim, me estás a manipular? Choras e chamas por mim porque me amas como a mais ninguém e isso para mim é um privilégio! Choras e chamas por mim porque tens saudades, porque confias em mim, porque me queres ao teu lado! E eu ao teu lado quero estar, para te defender dos lobos. É ao teu lado, a dar-te colo e a sentir a tua respiração, que me sinto feliz!
Dormes ao meu lado, filha, e eu desejo que os teus sonhos sejam tranquilos e gentis, como o teu coração. Cada dia que passa é menos um dia que te mantém presa a mim, é menos um dia para ganhares asas e voares na direção que o teu coração mandar. Para já, somos uma da outra. Tenho medos, sim, muitos. Os medos vieram de mãos dadas com o privilégio de ser tua mãe. O meu maior é o de não estar lá para amparar as tuas quedas, para te dizer que vai ficar tudo bem, para te dar aquele abraço em que inspiramos tão forte que o cheiro do champô fica na memória mais umas horas.
Confia sempre em mim, filha, tal como confias agora. Deixa-me chorar contigo, e sofrer contigo, tal como sofro agora a cada arranhão ou quando o termómetro dispara.
Durmo ao teu lado, Isabel, e fecho os olhos com um desejo. Desejo, com todas as minhas forças, que sejas feliz. A tua felicidade é a minha missão.
Durmo ao teu lado, Isabel. Para sempre. Até ter mais rugas que os socalcos do Douro. Até ao meu último suspiro. Esta memória das duas lado a lado, abraçadas mesmo com calor, não se apagará nunca. E adorava que a guardasses sempre, sempre contigo. Guardas, filha?
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Bolas, Ja estou de lagrimas nos olhos! Sinto tão isto! Que lindo testemunho, Joana! Beijo grande!
ResponderEliminarLindo. Sem duvida as tuas palavras dizem tudo o que sinto em relaçao ao meu filho. Es uma grande mae.
ResponderEliminarO melhor texto que ja escreveu. Um testemunho lindo de um amor imenso que compreendo agora... Sou mãe ha apenas 5 meses e o amor de que sempre ouvi falar, sinto-o agora com toda essa dimensão. Parabéns!
ResponderEliminarLindo demais, sentido demais.... revejo me em cada palavra, em cada sentimento. Dói tanto .... a felicidade de os ver crescer lado a lado com a dor porque sabemos que um dia seguirão o seu caminho. Parabéns pelas lindas e ternurentas palavras ... bjinhos pra vocês
ResponderEliminarParabéns por essas palavras. Transbordam de amor verdadeiro. Sinto o mesmo, letra por letra! É tão bom ler o que o nosso coração grita... Parabéns, mais uma vez...pois desta fiquei de lágrimas nos olhos...
ResponderEliminarEstou a ficar uma lamechas :) que lindo lindo lindo!
ResponderEliminarAnónima Catarina
Muito bom, Joana! Curiosamente tenho o meu homenzinho a dormir ao meu lado! E sim, emocionei.me! Ser mãe e sentir também medo.
ResponderEliminaroooohh Joana cá estou mais uma vez a chorar no local de trabalho...
ResponderEliminaré tão isto que sinto...aliás é msm isso td q sinto!
um beijinho doce no coração
Lindo. Faço minhas estas palavras e são para a minha Isabel e a minha Beatriz.
ResponderEliminarÉ isso....isso mesmo.... também estou uma lamechas....e o pior é que já senti isso com a minha filha e agora com os meus netos....quero estar sempre ao lado deles....
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