Já sei que vão dizer que preciso de descontrair. Não só por aquilo que vou contar, mas até só por ter começado assim o post.
Como é a minha primeira filha, não sei bem o que é "normal" ou não. Porém, sinto que a Irene tem demasiados pesadelos. Parece mesmo que sim. Fico sempre muito curiosa com aquilo que ela poderá andar a sonhar (sou assim com os meus sonhos e com os de toda a gente). Ela ainda não sabe bem o que se passa. O pai e eu já tentámos explicar, mas acho que ainda não chegámos lá.
Acabo sempre por ficar com a pula atrás da orelha e confesso que penso "o que terá acontecido hoje na minha presença que te tenha influenciado?". Desabafei sobre isso com a Catarina Beato do Dias de Uma Princesa. Ela descansou-me dizendo que um pesadelo para eles podem ser milhares de coisas, "até ficar sem wireless, como já aconteceu ao meu filho".
Sim, realmente, olhando para as birras dela e para a intensidade que tudo tem, é bem provável que seja algo assim tão "parvo".
No outro dia falou enquanto tinha o pesadelo. Chamava-me. Chamava-me (já estava eu dentro do quarto mas, pelos vistos, ela continuava a dormir) e disse:
"Mãe, anda cá dizer adeus à Bubbles.".
Bubbles é a nossa gata. A minha fantasia leva-me para pensar que, como ela (a gata) tem estado doente (ao que parece é stress, os gatos nunca devem ter companhia felina) que a Irene se tem andado a questionar sobre a permanência das coisas.
Ela estava muito perturbada, o que me deixou comovida porque quer dizer que a Bubbles é importante para ela.
Por outro lado: aos 2 anos e meio e já a chorar com partidas e abandonos? O nosso cérebro é realmente uma coisa muito complexa...
Provavelmente isto será projecção minha, na volta ela estava a dizer adeus à Bubbles que levava o Chase da Patrulha Pata debaixo do braço e isso é que a deixou perturbada.
Provavelmente isto será projecção minha, na volta ela estava a dizer adeus à Bubbles que levava o Chase da Patrulha Pata debaixo do braço e isso é que a deixou perturbada.
ou então só estava a dizer adeus à bubbles porque ia passear com a mãe e a mão se esqueceu de dizer xau à bubbles...
ResponderEliminarOlá Joana. Posso perguntar o que queres dizer com "os gatos nunca devem ter companhia felina"?
ResponderEliminarBeijinhos
Também fiquei a pensar nisso.
EliminarAndo há uns dias a questionar-me sobre qual será o objectivo deste blog. Será apenas contar o dia a dia destas duas mães e suas crias e pronto ou será também criar uma relação com os leitores, ajudando até na partilha de experiências. É que tenho-me apercebido que é costume as autoras não responderem aos comentários dos leitores mesmo nas perguntas directas! No entanto quando há comentários onde se sentem "atacadas" de alguma forma já respondem... Deixa-me triste esta "falta de interesse" pelos leitores até porque é um blog que gosto e não coincide com a imagem que passam nos vossos posts...
EliminarCaro Anónimo das 09.23 também já fiz esse comentário antes. Uma coisa é nunca responder, outra é responder só quando há critica. Neste caso, o meu comentário é uma crítica construtiva ;)
EliminarAnónima Catarina
Olá :)
EliminarSinto que estão a ser um bocadinho más. Decerto que também são seres humanos e quando alguém vos diz algo de menos positivo se sentem mais tentadas a responder no momento porque é algo que vos vem de um instinto animal de defesa.
É óbvio que apreciamos muito todos os comentários positivos. É óbvio que nos enchem o coração. É principalmente por isso que escrevemos aqui e tão frequentemente. Este é um blog ao qual nos dedicamos muito, com uma agenda. Gostamos mesmo de escrever, no mínimo, duas publicações por dia. Talvez seja errado. Talvez devêssemos escrever só de vez em quando e responder mais aos comentários.
A verdade e é mesmo o que eu sinto é que no meio de tanto malabarismo que já tenho que fazer (e que todas nós temos) com a Irene e com o trabalho, isto do blogue é mais um trabalho. Pode parecer que não, mas dedicamo-nos mesmo muito e todos os dias. Não querendo falar pela Joana Paixão Brás, mas falando, acho que ficamos sempre há espera daqueles 5 minutinhos livres para responder às mensagens no Facebook, às mensagens no e-mail, aos comentários aqui no blogue e que acabam por nunca acontecer.
A intenção é das melhores, espero que as nossas publicações diárias também vos passem muito amor e carinho. Lemos todos os comentários porque os temos de aprovar.
Lamento que sintam como falta de interesse da nossa parte, tentem por-se no nosso lugar e já que vos damos tanto de nós nos posts e contamos tanto da nossa vida, também que contribua para que nos conheçam melhor e interpretem justamente as nossas ausências de resposta...
O responder a críticas negativas (e se calhar até aprová-las) é algo que vou tentar resolver, porque realmente perder tempo com coisas totós não é inteligente.
Espero ter ajudado e que este testamento compense as milhares de outras vezes que não se sentiram retribuídas.
Um beijo,
JG
Ali em cima não é *há mas à :)
EliminarPorque é que sempre que respondes e te defendes começas com um ataque? Começas logo por dizer que as leitoras são más. A outra Joana não deixa de ser defender mas nunca ataca. São estas pequenas diferenças que fazem com que haja uma maior empatia com a JPB. É notório que os posts dela têm
Eliminarsempre mais comentários. Pensa nisto!
Não leves por maldade porque não foi com essa intenção. Foi um bocadinho uma chamada de atenção vá, no sentido em que "ter tempo" para responder a comentários negativos e não às pessoas que realmente seguem o vosso blog com carinho é de facto uma perda de tempo... Não quis dizer para responder só porque sim a todos os comentários, isso nem faria sentido, mas há várias pessoas que vos fazem perguntas directas (banais, sem serem criticas) relacionadas com os posts e muitas ficam sem resposta.
EliminarFoi mesmo só um reparo, sem maldade, de uma seguidora :)
Obrigada pelas sugestoes. Um beijinho
EliminarEstá tudo dito nos comentários anteriores :)
EliminarE não me parece que alguém tenha sido mazinha...
Anónima Catarina
Anónima Catarina,
EliminarEntendo que não vejam como maldade, eu disse que sentia e talvez não me tenha conseguido explicar, mas é porque sinto que dou tanto mas tanto de mim aqui ao blog que "uma chamada de atenção" me parece um bocadinho insensível. Seja como for, darei o meu melhor para ser melhor futuramente.
Obrigada e beijinhos ;)
Ao primeiro anónimo deste rol de comentários: a minha gata Bubbles anda a sofrer imenso de stress e, com receio de que fosse por isso mesmo, veio uma psicóloga felina cá a casa. Ela é que me disse que os gatos são só totalmente felizes sozinhos e que nunca devíamos ter mais do que um gato ;)
EliminarCurioso, sei que alguns gatos têm muita dificuldade em relacionar-se com outros mas também que alguns vivem em perfeita harmonia em conjunto.
EliminarEu própria tenho dois, por recomendação do veterinário pois a mais velha era muito pouco sociável sem ser connosco. Não são muito amigos mas lá se vão aturando sem grandes chatices... Mas a mais velha não se tornou mais sociável, talvez preferisse mesmo estar sozinha. E as vezes também andam mais stressada, nessas alturas lá ando a espalhar feromonas pela casa.
E não fazia ideia que existiam psicólogos felinos, onde conseguiste arranjar?
Obrigada ;)
Beijinhos
"primeira anónima do rol" :)
No Hospital do Gato. Nao estou 100% contente com eles (falharam algumas vezes comigo), mas nao foi a psicologa 😊
EliminarTambém fiquei curiosa com esta afirmação. Tenho 7 em casa neste momento, e a certeza absoluta que eram infinitamente mais infelizes se fossem "filhos únicos". Há muitos motivos que provocam stress a gatos (já me aconteceu cá em casa por baixar a temperatura ambiente por exemplo), e é verdade que há gatos que preferem viver sozinhos. Mas a maior parte deles pode ser sociabilizado e se viveram com outros desde pequenos, raramente chega a haver problemas.
ResponderEliminarEu com 7 nunca tive um arrufo, uma zanga entre eles, nada. Ah, viva cá também uma cadela e o meu marido, tudo num apartamento. Costumo dizer que não tenho filhos exactamente porque não há espaço cá em casa (brincadeirinha!).
Ola joana o meu felizmente so me recordo de duas situaçoes com pesadelos ..a ultima q foi a uns dias acordei com ele a chorar ..um choro muito aflito e tive mesmo de o tentar acordar para que aquilo parasse e ele pudesse dormir descansadinho ...fiquei cm o coraçao pequenininho a ve.lo nesse estado. Espero que a princesa nekas n tenha mais episodios desses . Um bjinho grande
ResponderEliminarJoana, sinto te cada vez mais ansiosa. ...relaxa minha querida!
ResponderEliminarAi Joana, pensas com cada coisa. A Irene é uma criança pequeníssima, a morte é uma coisa q lhe passa mt ao lado ainda. A minha é mais velha uns meses, faleceu em Junho a minha avó, e msm assim passa-lhe ao lado. Se a Necas nc viu ng morrer, certamente isso n lhe passa pela cabeça. O pior q passa na cabeça dela agr é magoar-se e ficar sem mamas. Lol. o Adeus referia-se a um passeio ou assim, quase d certeza.. Relax!
ResponderEliminarRealmente os pesadelos devem ser relativizados, a minha prima tinha um recorrente que a deixava muito agitada e acordava aos gritos a dizer "as nálias". Pensávamos que as "nálias" eram uma espécie de monstro imaginário que a perseguia, viemos mais tarde a descobrir que sonhava que as sandálias preferidas dela desapareciam e pronto, isso era um pesadelo! Quanto ao stress dos gatos, cada caso é um caso. Tenho dois actualmente, e foi a melhor coisa que fiz. O meu primeiro gato passava muito tempo sozinho e começou a ter infecções urinárias,peladas e comportamentos diferentes, recorremos a vários tratamentos e produtos como o FeelWay por sugestão da veterinária(e que aproveito para recomendar ) mas o que o solucionou definitivamente o problema foi uma nova companhia felina. Desde que teve um novo amigo é muito mais feliz e os problemas desapareceram. Cada caso é mesmo um caso.
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