Só de pensar nisso fico toda contraída como se tivesse dores de barriga e tivesse de conter qualquer coisa. Foi horrível
Estavámos na casa da Avó Sílvia, ela andava nua a correr para trás e para frente: da casa dos vizinhos onde tinha feito xixi no chão para a relva onde andava o cão Douro louco à procura da bola.
Calma, estava nua porque tinha ido à piscina e tirei a fralda para secar ao ar. Não é meu hábito que ela ande nua, especialmente na casa dos outros. ;)
Tropeçou em nada e caiu de joelhos no cimento.
Doeu. Doeu imenso. Foi mesmo aquele esfoladinho típico da mini gravilha. Ela disse: "Dói-dói!!! dói-dói!!". E claro, depois: "maminha!". Acalmou-se. Com os nervos até dei de mamar em frente ao meu irmão Pedro e ao meu Padrasto. Não costumamos ter esse tipo de à vontade. Quer dizer, o meu irmão, anda tranquilamente de tronco nú, mas eu não. Vá se lá saber porquê.
A minha mãe desinfectou-a com betadine e pôs uma espécie de compressa de tecido não tecido por cima, folgada, com um pouco de fita-cola específica para isso. Assim desinfectou e ficou protegido, apesar de não ter nada por cima.
Têm conselhos para tratar melhor de dói-dóis?
Claro que, depois, em casa, tive de lhe dar banho e tive de proteger de se roçar nos lençóis e lá dei uso aos pensos do Ikea que comprei há uns tempos. Nem reparou nele, mas também já estava podre. Jardim de manhã e dar comida aos patos e piscina à tarde...
É o primeiro a sério de muitos, já sei. E espero que cada vez me vá custando menos, mas tenho o feeling de que não. Somos mães, não é? Por muito que digam em artigos como este do Observador de que esfolar os joelhos é bom sinal, não é uma coisa que eu vá gostar de ver a acontecer.
Já passou.
Ah. Para mim, um dói-dói a sério é ver sangue, mas claro que ela já deu bons/maus tralhos.
O meu esfolou o joelho pela primeira vez quando eu estava em viagem! Felizmente a minha mãe estava por perto e tratou de tudo. :) Entretanto por cima dessa esfoladela ainda caiu mais algumas vezes e a crosta estava sempre a sair. Nos primeiros dias fui pondo bepanthene cicatrizante, próprio para feridas. Acho que as mantém limpas ou assim. Sendo rapaz tenho a certeza que ele vai cair muitas mais vezes.
ResponderEliminarÉ normal, faz parte do crescimento. As dores das quedas da vida (as 1ªs zangas com a melhor amiga, o 1º amor...), essas vão custar muito mais!
ResponderEliminarO Pedro ainda gatinhava quando teve o primeiro episódio de sangue. Deixo-o na sala com a avó para ir fazer sei lá o quê à cozinha e, de repente, oiço-o a chorar aos gritos. Nem me preocupei logo porque sabia que estava com a avó e pensei que não fosse nada. Como não parava de chorar, vou até lá... e vejo-o cheio de sangue!!! Na boca, na roupa, no chão, na avó...! Só me apetecia fechar os olhos e voltar a abrir só quando aquilo tivesse tudo passado.
ResponderEliminar...No entanto, não foi nada de especial. Ele, a gatinhar, tropeçou no ar, foi com a boquinha ao chão e foi o suficiente para causar toda esta cena de terror. Mas passou logo. E doeu-me mais a mim do que a ele! :)
A minha princesa fez o seu 1º dói-dói aos 14 meses, era (é) uma criança tão sossegadinha!!!! :) E o 1º dói-dói foi... partir a cabeça (testa)!!!
ResponderEliminarEntrei em pânico!!! Chorava mais eu do que a pobre miúda.
Mas ela deve ter gostado, depois ao 20 meses voltou a partir a cabeça (testa) mas do lado contrario!!
E sim Joana, faz parte da vida mas vais sempre sentir essa contracção, que parece dores de barriga, cada vez que ela fizer um dói-dói!!
Joana, não sei se o betadine está indicado em crianças tão pequenas.
ResponderEliminarO ideal em nos primeiros socorros pediátricos neste tipo de acidente é lavar com água corrente.
Vai passar. Dói mais a nós. Beijinhos
Faz parte e joelhos esfolados é sinal que brincam e arriscam. Tenho sempre comigo spray da Ducray (não arde e é desinfectante) e umas cápsulas de arnica homeopáticas que ajudam as feridas a não inchar e não ficarem tão negras.
ResponderEliminarboa sorte para os próximos tombos e relaxe