5.26.2020

Disse-me que ia morrer e que ia ter saudades minhas...

Custou ler estas palavras? Imaginem o que senti quando as ouvi, repetidamente, antes de a adormecer. 

Primeiro, a Isabel perguntou-me se ela ia morrer. Já conversámos várias vezes sobre o assunto, nunca lhe menti, sei que faz parte terem momentos de ansiedade a pensar sobre o assunto.

Eu recordo-me perfeitamente de estar deitada na minha cama, pequenina, a pensar em qual dos meus pais morreria primeiro e o horror que qualquer uma das opções seria. Pensava também na minha morte e quando seria. Andei muitos anos a pensar que seria com 33 anos (deve estar relacionado com a idade de Cristo). Tenho 33 anos até 19 de junho, por isso, nunca se sabe (ahah esta era para desanuviar).

A morte não deve ser tabu, acho. Devemos falar sobre ela, tentar explicar numa linguagem que eles percebam, talvez não muito detalhada, simbólica. Eu evito dizer que pode acontecer a qualquer momento porque acho que isso lhe pode causar ainda mais ansiedade. Digo quase sempre que, normalmente, se morre já muito velhinho.

Mas não me lembro de uma crise tão grande nela, de um choro tão sentido. Quando me disse que ia morrer e que ia ter muitas saudades minhas arrepiei-me e tive de me morder toda para não desatar ali a chorar também. Perguntei-lhe por que achava que isso ia acontecer e ela disse-me que era porque engolia coisas do chão ou pêlos da gata, porque lavava mal os dentes (aqui confesso que me apeteceu rir, mas não o fiz) ou porque comia muitas "porcarias". Tentei não desvalorizar o sofrimento dela mas tentei explicar-lhe, com muita calma, que nada daquilo fazia com que alguém morresse. Que podíamos passar a ter mais cuidado com cada uma dessas coisas, mas para não se preocupar que não ia morrer. Abraçou-se tanto a mim que nem imaginam. Respirou fundo e adormeceu.

Se custou? Sim. Nessa noite, até o David foi espreitar se ela estava a dormir bem. A Isabel é uma miúda extremamente sensível, carinhosa, preocupada, atenta. Estive a tentar perceber de onde viria aquilo tudo, se estaria ou não relacionado com os tempos que atravessamos, com alguma coisa que possa ter ouvido, mas sinceramente, penso que não. Ela não está exposta a notícias nem a nada que se pareça e não falamos sobre isso à frente dela. Talvez tenham abordado o tema em algum dos desenhos animados que viu e isso me tenha escapado. O que quer que seja, ainda bem que ela tem a capacidade de desabafar e de conversar sobre o que sente.

Os vossos, falam da morte? 




5.23.2020

A Irene vai para a escola.

Tive um ex-namorado que usava uma expressão que me ficou desde aí que é: "Estou calmamente em pânico". E é exactamente disso que se trata. Importante ressalvar que não sou entendida nesta matéria. Sou, tal como muitas vocês, apenas uma mãe que está a aprender a gerir tudo isto tentando alcançar uma espécie de equilíbrio. 

Passei por várias fases até agora: a da negação, a do pânico absoluto, a da conformação e agora, finalmente, a da relativização. Pelo menos até novas informações.

Inicialmente, quando comunicaram a abertura das creches, senti-me indignada. Até por causa do estilo de medidas que queriam que fossem impostas, aparentemente descuidando a saúde mental e o crescimento saudável dos nossos filhos. Faz-me lembrar aquela resposta típica que se dava em metade dos exames de filosofia no secundário que era "o homem é falível e, portanto, tudo aquilo que ele faça está sujeito a erro". 

Tenho visto as coisas dessa perspectiva: mesmo os profissionais de saúde, os políticos (tendo em conta também os seus interesses e agendas) são humanos. E, por isso, perante o desconhecimento, a novidade e, principalmente, os dados vindos dos outros países, reagiram também como seres humanos e, ainda para mais, carregando a responsabilidade de milhares de famílias em cima. Como tomar decisões que levem a mais mortes? Como dormir à noite com isso? Pondo de parte, claro, a preocupação também com a sua popularidade e afins, no caso dos políticos. 



Gosto de acreditar que o medo foi uma ferramenta mais do que útil para prepararmos o nosso sistema de saúde para conseguirmos dar resposta aos casos mais graves, aqueles que têm ocorrido nos grupos de risco. E que, agora, vamos conseguir lidar - com os devidos cuidados - com maior racionalização e equilíbrio com este novo vírus que nos vai passar a fazer companhia, juntando-se a tantos outros aos quais já estamos habituados e que, em tempos, também foram mortais. 

Acho que como mães de crianças em idade pré-escolar, temos estado mais do que habituadas a fazer o exercício do "não consigo controlar tudo" quando recebemos e-mails da escola a dizer que há casos de varicela, sarampo e vamos levá-los na mesma. Ou porque "tem de ser" ou porque não nos podemos deixar governar pelo medo. 

No meu caso ou, vá, no nosso, temos a sorte de confiarmos na escola da Irene e na sua sensatez nas medidas que serão aplicadas neste tempo especial para o convívio entre as crianças. Ainda que a Irene, de momento, não mostre sinais de desequilíbrio (eles são o nosso espelho), sei que vai beneficiar enormemente de conviver com os seus pares e de pessoas que possuem ferramentas para os entreter de forma educativa. 

Inicialmente preocupava-me o regresso à escola não só por uma questão de contágio, mas também pela possibilidade traumática das interacções. Ver as educadoras com máscaras, terem de ser afastados dos colegas, as salas despidas da maior parte dos brinquedos, por exemplo. Mas, de momento, tenho confiança e estou optimista que, pelo menos no nosso caso, a escola vá saber equilibrar da melhor forma tudo isto, ainda que vá precisar de um tempo de aprendizagem, de tentativa e erro. Provavelmente, quando chegar a uma boa fórmula, acaba o ano lectivo, mas... enfim. 

Não ia pôr a minha filha na escola. Tenho a sorte/azar de ser freelancer e posso ainda (mais ou menos) ser dona do meu tempo, mas o pai dela vai andar a viajar pelo país em trabalho e nenhum dos dois pode recusar trabalho de momento. Conversámos e chegámos à conclusão de que a Irene vai à escola. 

Se estou calmamente em pânico? Sim. Porém, é uma escola magnífica cheia de espaços exteriores (um critério nosso na escola da segunda escola, depois de termos errado na primeira) e à qual temos entregue a Irene nos últimos 2, 3 anos e estamos muito satisfeitos com o foco que têm tido na saúde mental dos meninos. Tem sido um descanso ter a miúda numa escola em que as crianças são vistas como tal e não como futura força laboral e peça da economia.

Escrevo este post para pôr os meus pensamentos em dia. Porque quando se escreve, quando se verbaliza, acabamos por perceber muito daquilo que nos ocupa a mente. Espero estar a pensar bem. Porque, acima de tudo, quero que a minha filha esteja bem, esteja feliz (e sim, viva, mas já me fui informar um pouco sobre os dados). 

Ficámos em casa dois meses e tal. E acreditem que houve mais coisas boas do que más. Crescemos muito em conjunto e lidámos com imensas coisas que estavam a ser proteladas por falta de foco/construção de tempo, acredito que vão ser tempos melhores, mais presentes e quero muito que conviver com os amigos dela e voltar à escola faça parte da equação.

Não creio estar a ser surda em relação ao que se passa, creio estar a aprender a lidar com isto. Espero que ela não apanhe o vírus ou que, se apanhar, não seja horrível, mas como todas nós já sabemos, todas as decisões que tomamos têm consequências positivas e negativas. Vou optar por ver as positivas, salvaguardando todos os cuidados possíveis.

Como se têm sentido? 


5.22.2020

Em isolamento vamos até à "floresta"

Tem sido este o nosso destino quando queremos ir respirar: a “floresta” É uma mata perto de casa onde já apanhámos pinhas, vimos cogumelos e ouvimos os passarinhos. São
minutos de paz e, ao mesmo tempo, de aventura. Quero que as minhas filhas valorizem a floresta e, também por isso, fiquei super orgulhosa quando as vi fascinadas com o Dá a Mão à Floresta, o projeto de responsabilidade social e ambiental da The Navigator Company.

Já saiu o terceiro episódio dos desenhos animados em que o Vasco e a Nádia aprendem sobre o ambiente, a biodiversidade e todas as espécies que habitam a floresta. Desta vez, ficaram a conhecer todas as potencialidades do eucalipto.



Além destas aventuras, podem explorar o site, que tem jogos (elas já aprenderam como é o tritão-de-ventre-laranja ou o guarda-rios e já conseguem identificar várias árvores pelas sombras) e tem ateliers, contos, floresta musical, enfim... um mundo enorme de atividades para se divertirem e aprenderem.

Venham mais desafios e mais episódios!

5.20.2020

Como ser uma mulher boa na cama?

Garotas!!! E garotos que sei que também andam por aqui ;) E se falarmos um bocadinho de sexo? Andam bem nisso? A Joana Paixão Brás tem menos pudores em falar dessas coisas que eu (aqui no blog), mas quero desconfinar também essas coisas!


Conheci a Aline há uns meses no Prova Oral do Fernando Alvim na Antena 3, no qual sou side-kick. Fica aqui uma breve bio:


"Aline Castelo Branco é sexóloga e treinadora de inteligência emocional nos relacionamentos, casada e mãe de dog. Atualmente, a maior autoridade no segmento no Brasil e Portugal. 

Seus cursos online e as palestras para empresas já impactaram mais de 80 mil pessoas.  Seu canal no youtube onde transmite conteúdos semanais, tem quase 1 milhão de subscritos, com mais de 84 milhões de visualizações."   



Vá, a partir daqui desresponsabilizo-me que fala a especialista!

Eu só tenho conhecimento na óptica do utilizador (ou não, ahah):


Como ser uma mulher boa de cama?

Especialista afirma que falta de libido atinge 30% das mulheres


Primeiro vamos entender o que é libido.  Essa palavra significa desejo, vontade de algo ou alguém, no entanto, é muito condicionada ao desejo sexual. Boa parte das mulheres se queixam de não ter mais tanto apetite sexual assim. Recentemente, realizamos, por meu do AC Instituto, uma pesquisa com 100 mulheres e 30% delas afirmaram ter baixa libido e 13% não conseguem chegar ao orgasmo. Esse transtorno, é causado por uma combinação de fatores mentais e físicos, que provavelmente não serão curados com o simples uso de uma pílula.

Essa diminuição pode acontecer por alguns fatores: depressão, ansiedade, hormonas, estresse, trabalho demasiado, má alimentação e doenças.  Na mulher, o hipotiroidismo ou a utilização de alguns anticoncepcionais pode causar essa diminuição. O ciclo menstrual também tem uma grande influência na sua libido. 

Olhar metafísico 

Como meu trabalho é aumentar o desejo e ampliar os orgasmos nas mulheres pelo lado metafísico e o método do desbloqueio de crenças, vou explicar algo que possa vos fazer sentido.  A incapacidade de nos entregarmos no plano sexual pode implicar um trauma ou um conflito de caráter interno. Manifesta-se na forma de um grande medo a perdermos algo se nos entregarmos. Quando na verdade, é o medo em enfrentar aquilo que se mantém oculto dentro de nós mesmas. Quando esse medo está presente, indica uma crença persistente em sermos uma pessoa indigna ou feia, ou então um sentimento enraizado de vergonha e culpa. A falta de desejo ou estímulo sexual surge, muitas vezes, como consequência de um abuso sexual durante a infância, ou das más percepções paternas incutidas de que o sexo é mau, ou da crença em que o amor e o sexo não são compatíveis. Um incidente abusivo pode estar tão escondido no inconsciente que o único que nos fica é o desejo de não participar, ou de rejeitar o sexo, sem que tenhamos a ideia consciente do porquê. 

Esse fato também tem muito a ver com a sexualidade reprimida que temos durante todos esses anos. Eu costumo dizer que o sexo está mais na cabeça do que no órgão genital, no entanto, precisamos cuidar muito do nosso órgão para que não o deixe acumular tanto lixo. Sim. Nosso útero é o lugar onde mais se acumula lixo emocional, dessa vida e de outras. Portanto, pode sim, influenciar na baixa libido. 

Nosso corpo tem 7 chakaras e um deles é o chakara 2, referente à sexualidade. Quando não há um estímulo dessa energia, o bloqueio fica ainda mais evidente e como consequência, tem-se baixa libido. Uma das ferramentas que utilizo para desbloquear a energia, equilibrar o chakra e potenciar a sua função são, movimentos na região pélvica, fortalecimento da musculatura vaginal e o uso de cristais e vaporização uterina para limpeza. 

Deixo uma aula que gravei exclusiva para minhas alunas do curso Mulher com Atitude, ensinando essas ferramentas para aumentar a libido. A aula está disponível no meu canal do youtube. Só clicar aqui  para ver. 


 Então, você deve estar a se perguntar: 

- Quero aumentar rapidamente meu desejo para ser uma mulher de atitude na cama? 

Olha, a dica mais rápida que posso dar vem da ciência. Pesquisadores americanos comprovaram que quando você faz a pose da mulher maravilha, aquela em que você, fica em pé e coloca os braços na cintura, levanta os ombros e faca parada por 2 minutos.  Quando você faz essa pose, você estimula em 20% a produção de testosterona, hormônio da energia e da libido e, como consequência, diminui, o cortisol, hormônio da desmotivação, da depressão, da tristeza. Portanto, o primeiro passo para ter mais disposição íntima é incorporar essa pose nos seus hábitos diários.  A postura faz toda a diferença. 

Dicas para ser boa de cama 

1.Sensualidade
Antes mesmo de vocês iniciarem o sexo e até mesmo antes das preliminares é importante demonstrar sua sensualidade. Usar o toque, o olhar e insinuações para mostrar que a sua libido é latente e que você é uma mulher irresistível é um ótimo começo. Isso fará com que você entre na imaginação dele, fazendo com que ele pense e crie expectativas de como você é na cama e deixando-o com mais tesão.

 

2. Lingerie
A escolha de uma lingerie sensual é o segundo passo para atrair o olhar e deixar o cara mais intencionado. O momento de se despir pode ser fugaz ou lento com um strip tease.

3. Brinquedos eróticos
Antes de apelar para brinquedos eróticos, saiba se o homem é adepto ou ao menos tem interesse em experimentar com antecedência, se não, você pode assustá-lo e afugentá-lo ao invés de atrair. 

 

4. Pensar em sexo ajuda a aumentar o apetite 

Pensar em sexo uma vez por dia ajuda a produzir homonas como dopamina, responsável pelo desejo, prazer e bem estar. Ajuda ainda a ter mais segurança para ficar mais livre na hora do sexo. 

 

Se quer saber mais sobre esse tema, eu disponibilizei no telegrama, meu ebook: Mulher Orgástica, para quem quiser baixar e aprender técnicas que vão aumentar seu desejo sexual e fazer você atingir o que chamamos na ciência de potência orgástica. 

Para ter acesso ao ebook clique aqui  


Aline Castelo Branco – Sexóloga e Treinadora de Inteligência Emocional 

Instagram: @alinecastelo 

Youtube.com/alinecastelo




Já agora... a autora que vos trouxe aline e as suas sugestões foi a "acesa" Joana Gama (ahaha, não sei o que me deu).




5.18.2020

Como foi este primeiro dia de creche?

Acredito que não tenha sido fácil. São tempos estranhos estes e vai ser complicado, digo eu, recomeçar. Contudo, acredito que educadores e auxiliares estejam a dar o seu melhor para equilibrar indicações e para nada faltar aos “seus” meninos. Se um recomeço, depois de férias “normais” são quase sempre difíceis para os miúdos (as minhas filhas adoram a escola e depois das férias - pelo menos a Luísa - ficariam com a mãe), regressar e ver caras sempre tapadas e um sem-número de várias novas regras, deve ser ainda mais complicado de gerir. 

No entanto, acredito também que com muito amor, tudo se faz. Acredito que nem toda a gente tenha deixado já os filhos (por não ter ainda voltado ao trabalho) e que esse processo mais gradual ajude. Os miúdos são muito resilientes e acho que depressa se vão habituar a esta nova realidade. Não quero acreditar que as imagens que vimos de uma escola em França ou o pessoal todo equipado como se num hospital trabalhasse, até de luvas postas, sejam replicadas. As crianças não podem ser enjauladas e separadas, nem o ambiente numa creche pode ser tão assético ao ponto de não permitir o que de mais básico tem de existir: contacto. Muitas das regras que li são muito dificilmente cumpridas ou perder-se-á o lado humano e genuíno das interações humanas e com os pares. Prefiro acreditar que são apenas orientadoras/ideais mas não exaustivas e taxativas. 

Ainda não sei se as miúdas voltam em junho ou só em setembro. Vai depender de uma coisa: eu voltar ou não a ter trabalho. Sou trabalhadora independente na área de conteúdos de TV e os projetos em que estava pararam. Logo, fiquei sem trabalhar e sem receber. Se porventura voltarem em junho, também eu voltarei. Duvido, no entanto. 



E vocês? Como viveram este regresso, se foi o caso? Como correu? 

Quem tem filhos na pre, voltam em junho? Como se vão organizar? 


5.15.2020

Nunca se esquecem de lavar os dentes!

Se há coisa que nunca pode abrandar, nem mesmo em isolamento, é a higiene oral.
Por isso, as escovas cá de casa desafiaram a Isabel e a Luísa a explicarem aos seus amigos de que forma lavam os dentes. Se estas técnicas ajudarem os vossos filhos a verem no momento de lavar os dentes um momento divertido, missão cumprida.

À pasta e à escova, a Isabel já acrescentou o fio dentário e trata todos por “tu”. Claro que ajuda ser seguida por uma dentista que muito lhe ensina, mas não há nada como a rotina: às vezes até são elas que me a lembram da hora de lavar os dentes (parecem as miúdas que se sentam nas secretárias da frente e que estão sempre a corrigir a professora Grrrrrr).

Cá em casa começámos a usar toda a linha de higiene oral infantil da Jordan logo que surgiu em Portugal, desde as escovas, às pastas e ao fio dentário (a linha foi considerada produto do ano!) e nós, adultos, também usamos (não me dou muito bem com escovas de bambu e com as Green Clean consigo um compromisso que me agrada muito, estou fã).

Espero que se divirtam e que não tenham de fazer o pino para que os vossos filhos lavem os dentes: já vão perceber.

5.12.2020

3 horas que vão mudar (e MUITO) a vossa vida para melhor.

Já começo a chatear com as minhas temáticas, não ando? Eu sei! Mas não vejo como não divulgar coisas que nos possam fazer sentir melhor e mais felizes. É uma das coisas boas da internet. Isto não pode ser só ver Tic Tocs de gajas boas em cima de namorados todos tesudos e termos vontade de nos atirar de um terceiro andar... não é? 




A Eugénia que mudou a minha vida (cliquem para ler o post) vai dar uma Masterclass que queria partilhar convosco. Chama-se: Recomeçar - da preocupação à acção. 

Não sei se se identificam com isto, mas é muito frequente sentir-me inundada de preocupações e nem por isso tenho disponibilidade mental para pensar em soluções. Agarro-me às preocupações, ocasionalmente lamento a minha sina e, no dia seguinte, lá estão na mesma. O que a Eugénia propõe é que passemos à fase seguinte, à acção. 

Estou muito curiosa com esta Masterclass. A Eugénia é a minha psicóloga, tenho assistido aos lives dela na conta de instagram (sigam) e na conta de Facebook (sigam ;)) com muita atenção e tenho a certeza que estas três horas nos vão ser hiper úteis. Até para mais no contexto em que estamos. Aliás, aqui está o que ela explica: 



Esta crise da pandemia que vivemos veio desequilibrar-nos a todos. Medo, ansiedade, stress, angústia, irritabilidade, passaram a conviver diariamente nas nossas casas. 

Adultos e crianças, todos estamos a sofrer os efeitos do Coronavírus que veio pôr em causa a nossa sobrevivência e a forma como podemos viver.

Tenho falado com muito pais, educadores e pessoas com interesse no desenvolvimento infantil e estamos preocupados com o equilíbrio emocional de adultos e crianças. Mas, ainda que possamos compreender o que está por trás dos seus momentos de desregulação emocional, fazem falta formas de ajudar a regulá-las (às crianças e a nós adultos) de forma positiva para conseguirmos ultrapassar este momento de crise e recomeçar o melhor possível.

As neurociências têm vindo a revelar as relações entre o desenvolvimento do cérebro e a evolução do nosso comportamento, desde o ventre materno até à vida adulta. Ao perceber como amadurecem as diversas funções do cérebro conseguimos entender de forma mais clara o que está a acontecer dentro da criança e dentro de nós.

A psicologia aliada às neurociências ajuda-nos a reagir com maior eficácia e a criar fundações sólidas e estáveis para a Saúde Emocional, Mental, Social, Física e Espiritual.

Através de uma exposição simples e adaptada à linguagem dos pais, de reflexões guiadas e exercícios experienciais práticos, esta Masterclass apresenta algumas chaves que facilitam a compreensão dos pais em relação aos comportamentos difíceis dos filhos e sugere formas de abordar, reagir, conectar-se, conter e conduzir ao reequilíbrio emocional das crianças.

O meu objectivo é que o maior número de pessoas possa ter acesso a esta informação, para que todos, crianças, adultos e sociedade em geral, possamos aproveitar para Recomeçar melhor.

SURPRESAS:
1- Encontro através da plataforma Zoom para esclarecimento de dúvidas – dia 17 maio das 14h às 15h (opcional);
2- Acesso ao pdf com o PowerPoint;
3- Como podemos utilizar a música para regularizar as nossas emoções e as dos nossos filhos – @Conto emCantado – Ana Amaro (mp4)
4- Técnicas de Respiração que ajudam a regular o stress e a ansiedade (mp4)
5- Meditação com Auto-Hipnose para ajudar a libertar os medos – reduzir o stress e a ansiedade (mp3)
6- Grupo secreto no Facebook – entreajuda, dúvidas e troca de experiências

Data: 16.05.2020
Horário: 14h-17h
Local: Online
Valor PROMOCIONAL da troca: 25 euros
Informações e inscrições: psimater.geral@gmail.com





5.10.2020

Adormeceu a soluçar com saudades da avó

E partiu-me o coração. 



Por um lado, tento imaginar que se estivéssemos emigrados também seria impossível estabelecerem contacto físico com os avós e a vida seguia. 
Por outro, sei que eles estão ali. E elas também. O meu pai sozinho há dois meses. A minha mãe tem um ecrã cheio de corações e máscaras do messenger a enfeitá-la. E o cheiro? E os abraços quentinhos? Elas sentem falta deles. Eu também. 

Eu achava que o pior já tinha passado, em termos de habituação, de mudança de rotinas. Psicologicamente, sinto-me mais estável até. Mas noto-as, nos últimos dias, mais desejosas de voltar. De voltar a ver os amigos, a escola (a Isabel pede-me - por favor, mãe! - para pelo menos ir um dia a esta escola, antes de mudar para a escola onde vai fazer o primeiro ciclo), os avós e os tios, as primas. Não é que estejam o dia todo a bater nessa tecla, mas de vez em quando descomprimem expressando a frustração de lhes terem alterado o esquema todo. 

Quando? Pergunto-me muitas vezes. Quando poderemos ver os meus pais e a minha avó? O máximo que aconteceu foi no dia 16 de março a minha mãe escrever na estrada, lá em baixo, "parabéns Isabel" e vir cantar os parabéns da rua. Ainda nem os visitei (mesmo mantendo distanciamento) por achar que dificilmente conseguirão manter uma distância de segurança. Que, por muito que lhes explique as regras, vai ser doloroso não poderem interagir fisicamente com eles. E quero protegê-los. E aos outros. 

Mas até quando? Também se perguntam isto? Até quando teremos de privar avós e netos ao que de mais precioso têm na vida uns dos outros? Até termos imunidade de grupo? Até encontrarem uma vacina? E haverá vacina para este vazio? Para acalmar os soluços da Luísa, que vêm normalmente à noite quando me pede para lhe cantar a música do Vitinho (a mesma que a minha mãe lhe costumava cantar quando a adormecia)? 

Acredito muito nesta necessidade deste isolamento (e os resultados estão à vista: fomos alunos bem comportados e estamos a ter boas notas). Temos de continuar a respeitar a distância, a higienização e tudo o mais, em prol de todos. Esta responsabilidade e consciência colectiva é bonita de se ver e traz frutos. Mas pergunto-me muitas vezes pelas lesões do coração. Nos colos vazios de netos, nas recém-mães sem rede de apoio, na solidão de muitos, que deixa mossa. 

Temos de dar mais colo uns aos outros, mesmo que de forma virtual. Palavras de esperança. Memórias boas, que havemos de repetir. Disse baixinho a Luísa: "está quase, um dia vais voltar a estar com a vovó". E vai.  


Parir em tempos de Covid-19

Quando soube que estava grávida de gémeos, soube que vinha aí um grande desafio. Não acreditei quando o médico me disse, achei que estava na brincadeira, fartei-me de rir com o seu sentido de humor e, depois, de chorar. Lá estavam eles, cada um na sua bolsa, a partilhar a mesma placenta. Porquê? Um daqueles milagres da genética, um óvulo e um espermatozóide que se dividiram em dois. Fiquei a saber que abundam casos destes na minha família. Eu é que não sabia. Também não sabia que, meses mais tarde, o desafio iria subir de nível. Ia ter gémeos no meio de uma pandemia.

Vim para casa de quarentena no dia 19 de Março, com um caso suspeito na escola do meu filho. Já estava grávida de 33 semanas e, na altura, não sabia bem as implicações que este vírus ia ter no parto. Ao longo dos dias, fui assistindo às notícias que davam conta de mães infetadas que eram isoladas dos bebés à nascença, de leite materno desperdiçado, de pais excluídos do momento do parto e de induções desnecessárias. E num contexto de tanta morte, de tanta solidão na morte, de caixões que se acumulam, de funerais sem pessoas, lá estava eu do lado oposto, a gerar duas vidas e, no entanto, profundamente angustiada.

Há uma enorme romantização da gravidez e do parto, que faz com que nos sintamos um pouco ridículas por nos sentirmos assim. Quando os tiveres nos teus braços, vais ver que fica tudo bem, diziam-me. Mas é um momento extremamente violento, duro e decisivo para a vida dos nossos filhos. E às vezes os bebés não vêm para os nossos braços. E às vezes não fica tudo bem. E quando não fica tudo bem, não há profissional de saúde, por mais profissional e humano, que substitua aqueles que amamos.

Foram muitas as vezes em que me pus a pensar em duas variáveis opostas desta pandemia: isolamento e relações sociais. As segundas têm sido constantemente espezinhadas pelo primeiro e encontrar o equilíbrio acaba por ser uma missão impossível. Privilegiar questões emocionais parece estar fora de questão e, no entanto, elas não ficam em stand by. Vão crescendo, na solidão.

Falei com o meu médico, em quem confio muito, e percebi perfeitamente as decisões. A culpa – se é que interessa – não é dos hospitais. Infelizmente, na maioria dos hospitais públicos, não há condições para garantir acompanhantes em segurança. Devia haver. Devia haver um esforço do governo para possibilitar a criação de condições. Mas não há. Felizmente, a questão da separação mãe bebé quando a mãe testa positivo para Covid-19, no caso deste hospital de Lisboa, fica à decisão (informada) da mãe.

Com isto, quero dizer-vos, grávidas desta pandemia, sintam-se no direito de estar revoltadas, tristes, angustiadas. Ou felizes por não terem que levar com os beijinhos repenicados das vossas quarenta tias afastadas nos vossos bebés desta vez. Ou defraudadas, por terem criado uma expectativa que não se vai concretizar. Ou ansiosas na esperança de que isto mude. Não deixem que ninguém vos revire os olhos e vos diga que no tempo da Maria Cachucha não havia cá pais (nem epidurais!) e que as coisas aconteciam na mesma. Sintam-se como sentirem, um abraço apertado para vocês, cheio de solidariedade e força. Não sei se vai ficar tudo bem, mas uma coisa é certa: dos nossos sentimentos sabemos nós.

Mas queria partilhar também que nem tudo é negativo. Algumas coisas correram melhor neste meu parto e acredito que se deva à pandemia. Aqui vão elas. Sem romantizações.

Os profissionais de saúde fizeram os impossíveis para não sentir a falta do pai
Nunca esperei mais de uns segundos depois de tocar à campainha. Deram-me epidural assim que cheguei à sala de partos e eu dormi. Quando me senti nervosa, no momento antes da expulsão, ficou uma enfermeira comigo. Também ela tinha tido um filho há pouco tempo, fartámo-nos de conversar.

Fiquei num quarto sozinha
Imagino que, para minimizarem os contactos, estejam a privilegiar esta modalidade. Claro que não será sempre possível, mas no meu caso tinha quarto e casa de banho só para mim.

Dormi muito (se é que muito e dormir podem ser utilizados juntos num contexto de dois recém nascidos)
Não ter visitas tem este lado. Sempre que não estava a comer ou a alimentar as minhas crias, estava a dormir.

Saí do hospital em 36 horas
Foi parto normal, pelo que este é o tempo de internamento. Saí feliz, com o meu marido e o meu filho à porta, à espera para conhecerem o João e o Manuel. Foi uma emoção, as auxiliares tiraram fotos, uma animação!

Li há tempos uma notícia de um senhor de cento e poucos anos que tinha sobrevivido à Covid-19 em Itália. Tinha nascido em plena gripe Espanhola. E desejei que esta fosse uma história longínqua para os nossos filhos contarem aos seus netos daqui a uma eternidade. Tive que ser um bocadinho romântica.



A Margarida tem 34 anos e é mãe de três rapazes. Trabalhou 10 anos em comunicação, mas em 2019 tomou a decisão de deixar o seu emprego e dedicar-se à música. Voltou a estudar, a cantar e começou a dar aulas de música a crianças. Engravidou de gémeos no meio destas mudanças todas, mas confia que vai tudo correr bem.

5.07.2020

Os nossos filhos podem ser (ainda) mais felizes que nós.

É um dos meus maiores objectivos: quero que a Irene aprenda, desde cedo, o que está ao seu alcance para que a vida se torne mais fácil para ela. 
Não sei como é que vocês se sentem em relação a isto, mas tenho reparado que aos 30 é quando estou finalmente a aprender que a maior parte dos nossos sentimentos podem ser percebidos, reenquadrados e até usados a nosso favor. 
A questão do "mindset", do ângulo com que olhamos para as coisas que acontecem (e não que nos acontecem) é fulcral para que criemos e abramos espaço para que mais coisas boas aconteçam e, acima de tudo, para que saibamos lidar com elas. 

Algo que tenho achado muito desafiante no papel de mãe tem sido ensinar coisas à Irene que eu própria ainda não domino. Por exemplo, sofro de ansiedade, tenho muita dificuldade ainda em lidar com esses momentos mais sufocantes mas gostava muito de lhe passar as técnicas que a ajudarão a ter uma maior coerência entre o lado mais emocional do cérebro e o mais racional. Um dos conceitos com o qual não estava minimamente familiarizada até recentemente é o da gratidão

Pensava: "Hei de estar grata pelo quê se ninguém me está a oferecer nada? O que tenho, trabalhei para isso e aquilo com o qual me ajudaram foi uma maneira de compensarem outras coisas com as quais não me ajudaram". 

A verdade é que é um sentimento mais complexo que parece só começar a surgir quando a nossa sanidade e ou disponibilidade mental atinge outro conforto. E aquela "treta" da "felicidade estar nas mais pequenas coisas" parece-me cada vez mais importante. 

Por querer ajudar a Irene a ter uma mentalidade de crescimento e não uma fixa - quero que ela sinta que, ainda que não possamos controlar o que acontece, que podemos trabalhar em nós e melhorar as nossas hipóteses - pesquisei algo que pudesse ajudar-me a estimular um pensamento mais positivo e de, lá está, gratidão. 



Encontrei o HappySelf Journal. Para ser clara, ninguém me ofereceu nada ou me pagou para estar a fazer esta referência. Ainda que, neste blog, só façamos coisas com as quais nos sintamos confortáveis ou identificadas ainda que tenhamos perdido muito dinheiro com isso, mas tenhamos ganho boas noites de sono (a fingir que elas não nos acordaram durante a noite). 



A Irene ficou muito contente por ter direito a um diário "de crescida". O diário tem uma parte introdutória que explica a importância do mindset e da disponibilidade para ver as coisas de outra forma para chegarmos mais perto daquilo a que sintamos como "felicidade". E já era altura - na volta há mais cadernos destes - de encontrar algo que apelasse aos miúdos, com um óptimo design, tudo muito simples e que, com o tempo, vai decididamente fazê-los trabalhar na perspectiva que vão tendo dos acontecimentos. Muito interessante também fazermos o exercício com eles (a Irene ainda não escreve fluentemente) e percebermos o que vai na cabeça deles e também termos oportunidade de reestruturar alguma narrativa que tenha acontecido de maneira mais construtiva para eles ou para toda a família. 



A Irene, no primeiro dia, pediu-me para escrever que uma das coisas mais importantes do dia (temos feito antes de deitar) tinha sido eu dar-lhe colinho durante um filme que tínhamos visto de manhã. Quando isso aconteceu - ela não é muito física - eu fiquei profundamente comovida, mas não quis estragar o momento. Não pensei que ela desse a mesma importância, mas deu. Só por isso já valeu o balúrdio que paguei pelo caderno (uns 26 euros ou lá o que foi). 

Aconselho vivamente a fazerem isto com os miúdos. Ainda para mais agora que estamos a viver numa altura que poderá pedir uma transformação tão violenta dos nossos hábitos. No entanto, como neste caso, há sempre a hipótese de tornarmos isto numa oportunidade para revermos alguma coisa e fazermos coisas mais construtivas. O HappySelf Journal foi mesmo bem jogado da minha parte. 

Para a motivar e também porque tenho um fetiche por blocos e cadernos, mandei vir uma versão para mim de um site que gosto muito, este. Tem desde agendas a cadernos para cuidar de assuntos em particular e mandei vir um para desconstruir pensamentos ansiosos e também outro para começar o dia a pensar no que quero fazer, quais são os meus objectivos e registar as coisas pelas quais me sinto grata. Por estarmos a fazer isto juntas, sinto que nos motivamos mutuamente, além de ser uma altura boa para mudar rotinas, como disse antes. Não estou em teletrabalho durante 8 horas por dia, a Irene não precisa de estar na telescola e, sinceramente, já não me sinto pressionada em ter que fazer todos os trabalhos que a escola envia (e bem). Estou a priorizar a nossa sanidade mental e tentar reorganizar a nossa noção de tempo. Não quero pressas, nem obrigações de momento. Quero focar-me na nossa relação e no crescimento da Irene. Pintamos, fazemos coisas em conjunto que também trabalharão skills importantes para a escola, mas não vou confrontá-la diariamente com isso. 





Pronto, ficam aqui duas ideias para vos animar neste isolamento que, apesar de já não ser por muitos (força aí), para toda a gente que possa ser, deverá continuar a ser. Obviamente que isto que estamos a viver não é uma coisa boa (tantas pessoas que já morreram...), mas os que ficam têm a obrigação de não contribuir para piorar e, já agora, de utilizarem da forma mais profícua o seu tempo, não é? 





5.02.2020

Vão pô-los na escola?

Se, por um lado, só me apetece correr de desvario (desde a sala até à cozinha) por as escolas irem abrir para os miúdos... Por outro estou... algo inquieta, acho que ainda não entendi bem. 

As creches vão abrir já a 18 de maio. Isto é: os nossos bebés, os nossos mais que tudo vão voltar para o Mundo lá fora que ainda tem um suposto vírus chatinho (para não dizer mais) à solta. Vão ser os "primeiros", os da linha da frente nisto da soltura... E a 1 de Junho abre a pré-escolar, é isso? Quando é que fecham as escolas para o final do acto lectivo? Na escola da Irene, as aulas acabam no final de Junho. Valerá mesmo a pena durante um mês... entregar a miúda ao exterior?


Se ela precisa de estar com amiguinhos e com a professora? Claro que precisa. Se eu preciso que ela esteja? Ui, claro que preciso, mas como tomar uma decisão assim? Do que tenho lido - o que também não tem sido muito - o vírus não é estupidamente grave em crianças (a não ser as já debilitadas), mas caraças, parece que se poderá a precipitar um bocadinho tudo por causa da economia, será?

Ou então, a importância dada ao vírus no início foi bastante empolada por desconhecimento e também por medo de incapacidade de gestão do SNS para sensibilizar as pessoas ao confinamento e já estamos com mais moral... 

Seja como for, enquanto mães, como é que atiramos os miúdos para a arena? Sei que muitas de nós não terão outra hipótese porque terão de ir trabalhar e afins, mas... conseguem ajudar-me a pensar nisto por favor?

Nem queria que ela tivesse de viver uma realidade na escola em que andem todos de máscara e tudo super pressionado por causa das medidas...  Epá, ninguém disse que seria fácil, mas isto?





A melhor compra nesta quarentena.

Adorava dizer que a ideia foi minha, mas não foi. Foi ao passear pelo meu instagram que me deparei com as filhas da minha editora a curtirem um trampolim na varanda. E pensei: "epá, isto era capaz de fazer bem ao corpo da Irene, da mãe e... ainda de a cansar!". 


Tomem a foto random de um puto só porque não queria que o trampolim aparecesse como miniatura no post de Facebook.


Mandei vir pela net e chegou há um mês: um trampolim. 


Se é feio? É! Se é daquelas coisas tipo anúncio de televendas que tem que ser arrumado debaixo da cama para ninguém ver, sim. Mas... já pensaram bem nas vantagens deste bicho? A miúda fica contente, cansa-se, faz exercício físico e, nos intervalos, posso ir lá dar um saltinho e tonificar este valente traseiro (sim, cada vez mais valente). 

Não estava à espera que custasse menos de 40 euros, daí também ter prosseguido para a compra. Por acaso foi um destes, mas não foi desta marca: 


Ela tem adorado saltar (e tem tido cuidado). Eu, de vez em quando, dou umas perninhas e até agora, malta, boa compra! Não queria deixar de vos recomendar, yes?