Mostrar mensagens com a etiqueta isolamento. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta isolamento. Mostrar todas as mensagens

5.07.2020

Os nossos filhos podem ser (ainda) mais felizes que nós.

É um dos meus maiores objectivos: quero que a Irene aprenda, desde cedo, o que está ao seu alcance para que a vida se torne mais fácil para ela. 
Não sei como é que vocês se sentem em relação a isto, mas tenho reparado que aos 30 é quando estou finalmente a aprender que a maior parte dos nossos sentimentos podem ser percebidos, reenquadrados e até usados a nosso favor. 
A questão do "mindset", do ângulo com que olhamos para as coisas que acontecem (e não que nos acontecem) é fulcral para que criemos e abramos espaço para que mais coisas boas aconteçam e, acima de tudo, para que saibamos lidar com elas. 

Algo que tenho achado muito desafiante no papel de mãe tem sido ensinar coisas à Irene que eu própria ainda não domino. Por exemplo, sofro de ansiedade, tenho muita dificuldade ainda em lidar com esses momentos mais sufocantes mas gostava muito de lhe passar as técnicas que a ajudarão a ter uma maior coerência entre o lado mais emocional do cérebro e o mais racional. Um dos conceitos com o qual não estava minimamente familiarizada até recentemente é o da gratidão

Pensava: "Hei de estar grata pelo quê se ninguém me está a oferecer nada? O que tenho, trabalhei para isso e aquilo com o qual me ajudaram foi uma maneira de compensarem outras coisas com as quais não me ajudaram". 

A verdade é que é um sentimento mais complexo que parece só começar a surgir quando a nossa sanidade e ou disponibilidade mental atinge outro conforto. E aquela "treta" da "felicidade estar nas mais pequenas coisas" parece-me cada vez mais importante. 

Por querer ajudar a Irene a ter uma mentalidade de crescimento e não uma fixa - quero que ela sinta que, ainda que não possamos controlar o que acontece, que podemos trabalhar em nós e melhorar as nossas hipóteses - pesquisei algo que pudesse ajudar-me a estimular um pensamento mais positivo e de, lá está, gratidão. 



Encontrei o HappySelf Journal. Para ser clara, ninguém me ofereceu nada ou me pagou para estar a fazer esta referência. Ainda que, neste blog, só façamos coisas com as quais nos sintamos confortáveis ou identificadas ainda que tenhamos perdido muito dinheiro com isso, mas tenhamos ganho boas noites de sono (a fingir que elas não nos acordaram durante a noite). 



A Irene ficou muito contente por ter direito a um diário "de crescida". O diário tem uma parte introdutória que explica a importância do mindset e da disponibilidade para ver as coisas de outra forma para chegarmos mais perto daquilo a que sintamos como "felicidade". E já era altura - na volta há mais cadernos destes - de encontrar algo que apelasse aos miúdos, com um óptimo design, tudo muito simples e que, com o tempo, vai decididamente fazê-los trabalhar na perspectiva que vão tendo dos acontecimentos. Muito interessante também fazermos o exercício com eles (a Irene ainda não escreve fluentemente) e percebermos o que vai na cabeça deles e também termos oportunidade de reestruturar alguma narrativa que tenha acontecido de maneira mais construtiva para eles ou para toda a família. 



A Irene, no primeiro dia, pediu-me para escrever que uma das coisas mais importantes do dia (temos feito antes de deitar) tinha sido eu dar-lhe colinho durante um filme que tínhamos visto de manhã. Quando isso aconteceu - ela não é muito física - eu fiquei profundamente comovida, mas não quis estragar o momento. Não pensei que ela desse a mesma importância, mas deu. Só por isso já valeu o balúrdio que paguei pelo caderno (uns 26 euros ou lá o que foi). 

Aconselho vivamente a fazerem isto com os miúdos. Ainda para mais agora que estamos a viver numa altura que poderá pedir uma transformação tão violenta dos nossos hábitos. No entanto, como neste caso, há sempre a hipótese de tornarmos isto numa oportunidade para revermos alguma coisa e fazermos coisas mais construtivas. O HappySelf Journal foi mesmo bem jogado da minha parte. 

Para a motivar e também porque tenho um fetiche por blocos e cadernos, mandei vir uma versão para mim de um site que gosto muito, este. Tem desde agendas a cadernos para cuidar de assuntos em particular e mandei vir um para desconstruir pensamentos ansiosos e também outro para começar o dia a pensar no que quero fazer, quais são os meus objectivos e registar as coisas pelas quais me sinto grata. Por estarmos a fazer isto juntas, sinto que nos motivamos mutuamente, além de ser uma altura boa para mudar rotinas, como disse antes. Não estou em teletrabalho durante 8 horas por dia, a Irene não precisa de estar na telescola e, sinceramente, já não me sinto pressionada em ter que fazer todos os trabalhos que a escola envia (e bem). Estou a priorizar a nossa sanidade mental e tentar reorganizar a nossa noção de tempo. Não quero pressas, nem obrigações de momento. Quero focar-me na nossa relação e no crescimento da Irene. Pintamos, fazemos coisas em conjunto que também trabalharão skills importantes para a escola, mas não vou confrontá-la diariamente com isso. 





Pronto, ficam aqui duas ideias para vos animar neste isolamento que, apesar de já não ser por muitos (força aí), para toda a gente que possa ser, deverá continuar a ser. Obviamente que isto que estamos a viver não é uma coisa boa (tantas pessoas que já morreram...), mas os que ficam têm a obrigação de não contribuir para piorar e, já agora, de utilizarem da forma mais profícua o seu tempo, não é? 





5.02.2020

Vão pô-los na escola?

Se, por um lado, só me apetece correr de desvario (desde a sala até à cozinha) por as escolas irem abrir para os miúdos... Por outro estou... algo inquieta, acho que ainda não entendi bem. 

As creches vão abrir já a 18 de maio. Isto é: os nossos bebés, os nossos mais que tudo vão voltar para o Mundo lá fora que ainda tem um suposto vírus chatinho (para não dizer mais) à solta. Vão ser os "primeiros", os da linha da frente nisto da soltura... E a 1 de Junho abre a pré-escolar, é isso? Quando é que fecham as escolas para o final do acto lectivo? Na escola da Irene, as aulas acabam no final de Junho. Valerá mesmo a pena durante um mês... entregar a miúda ao exterior?


Se ela precisa de estar com amiguinhos e com a professora? Claro que precisa. Se eu preciso que ela esteja? Ui, claro que preciso, mas como tomar uma decisão assim? Do que tenho lido - o que também não tem sido muito - o vírus não é estupidamente grave em crianças (a não ser as já debilitadas), mas caraças, parece que se poderá a precipitar um bocadinho tudo por causa da economia, será?

Ou então, a importância dada ao vírus no início foi bastante empolada por desconhecimento e também por medo de incapacidade de gestão do SNS para sensibilizar as pessoas ao confinamento e já estamos com mais moral... 

Seja como for, enquanto mães, como é que atiramos os miúdos para a arena? Sei que muitas de nós não terão outra hipótese porque terão de ir trabalhar e afins, mas... conseguem ajudar-me a pensar nisto por favor?

Nem queria que ela tivesse de viver uma realidade na escola em que andem todos de máscara e tudo super pressionado por causa das medidas...  Epá, ninguém disse que seria fácil, mas isto?





A melhor compra nesta quarentena.

Adorava dizer que a ideia foi minha, mas não foi. Foi ao passear pelo meu instagram que me deparei com as filhas da minha editora a curtirem um trampolim na varanda. E pensei: "epá, isto era capaz de fazer bem ao corpo da Irene, da mãe e... ainda de a cansar!". 


Tomem a foto random de um puto só porque não queria que o trampolim aparecesse como miniatura no post de Facebook.


Mandei vir pela net e chegou há um mês: um trampolim. 


Se é feio? É! Se é daquelas coisas tipo anúncio de televendas que tem que ser arrumado debaixo da cama para ninguém ver, sim. Mas... já pensaram bem nas vantagens deste bicho? A miúda fica contente, cansa-se, faz exercício físico e, nos intervalos, posso ir lá dar um saltinho e tonificar este valente traseiro (sim, cada vez mais valente). 

Não estava à espera que custasse menos de 40 euros, daí também ter prosseguido para a compra. Por acaso foi um destes, mas não foi desta marca: 


Ela tem adorado saltar (e tem tido cuidado). Eu, de vez em quando, dou umas perninhas e até agora, malta, boa compra! Não queria deixar de vos recomendar, yes?





4.23.2020

Era isto que a minha filha e eu precisávamos.

Espero que também vos dê alguma ideia. Aconteceu "sem querer" ontem e dei por mim a pensar que há, realmente, vantagens neste tipo de coisas. 

Que coisas? Algumas "técnicas" que usei quando a Irene era bebé e estávamos completamente em ondas diferentes e até, inclusivé para resolver problemas na amamentação. Outros truques foram pessoas que falaram disso e que eu, ratolas, apanhei e nunca me esqueci. Outros (não vão ser assim tantos) li algures e fizeram-me sentido... 


Isto porquê? Está a ser difícil estar "presente" e conseguir olhar para a Necas como o ser humano que amo profundamente. Nunca deixo de a amar mas, no dia a dia, com a ansiedade, com o cansaço e com a fúria, tem sido mais difícil. A verdade é que há coisas que faço nestas alturas e que também poderão vir a ser úteis para vocês para "restabelecer" aquela ligação, aquela paciência e amor que todas nós temos (se a nossa vida fosse exactamente como gostaríamos ou se nos conseguíssemos esquecer das merdas que temos na cabeça). 

Vamos a isso? Quero que partilhem connosco as vossas também, please: 


- Ver fotografia deles quando eram pequenos

Esta dica foi uma das educadoras da Irene que me deu e realmente tem razão. Parece que às vezes nos esquecemos de como estes indivíduos eram os nossos bebés. Quando ainda a tábua era totalmente rasa (ou quase) e dependiam totalmente de nós. Isso ajuda-nos a relativizar e a reactivar esses sentimentos que tínhamos na altura. É fabuloso. Ver com eles, então, ainda é melhor.

- Tomar banho com eles

Tomar banho com eles, o chamado "pele com pele" também ajuda imenso. Faz-me sentir um reset. Como se tivéssemos ido de férias e tivesse corrido tudo bem, não sei explicar. Depende muito da idade deles, claro, mas sempre que o fiz foi mágico. 

- Massagem antes de dormir

Foi isto que fiz ontem e que me fez chorar. O pai da Irene fez com ela uma lista de músicas para dormir ou relaxar no Spotify e ouvimo-las baixinho à hora de dormir enquanto lhe espalhei creme pelo corpinho todo. Ver os pés, as perninhas, as costas... tudo aquilo a meia luz relembrou-me que tenho uma mini-pessoa que saiu de mim, que foi muito desejada tanto por mim pelo pai e que está a crescer.

- Dia do sim

Falei-vos disto há uns posts. É dedicar um dia da semana/mês para aceitar tudo o que eles peçam ou digam dentro do razoável (ou possível em tempo de quarentena). Acaba por ser giro entregarmo-nos à mente e à energia deles e ajuda-nos a não termos como bengala o "não" só porque nos parece mais simples, mais imediato e mais dentro do nosso controlo.

Espero que estas dicas não vos sejam úteis, que já as soubessem ou que não precisem delas. Mas que, caso sintam que precisam de se religarem aos vossos filhotes, podem sempre experimentar. Comigo resultam. Esqueço-me muito delas mas, quando me lembro, é maravilhoso.






4.13.2020

Assim discutimos menos :)

Aiii! Nem vos vou falar da irritação gigante que tive ao receber as compras online e ver que faltavam 70% das coisas. Tinha planeado algumas refeições, até visto nalguns livros de receitas e... esqueci-me que estamos numa época em que temos de contar com todos os imprevistos. Lá vieram os kgs de cogumelos, mas sem arroz, enfim. É lidar. 

Ainda para mais agora que andamos todas com os nervos à flor da pele, menos tolerantes, menos racionais e menos empáticas. É como se agora fossemos todas aquela malta que faz comentários odiosos no Facebook gratuitamente só porque a vida deles não é nada como gostariam que fosse. Dizem-nos para meditar, mas a última coisa que nos apetece, quando estamos irritados, é acalmarmo-nos. Coisa parva isto do ser humano. 

Seja como for, tal como vos disse no post anterior, tomei algumas decisões para ver se nos facilitam a vida. Uma delas foi fazer uma rotina mais descritiva dos nossos dias (as crianças adoram regras e, guess what, eu também) e que afixámos no quarto dela. Nessa rotina estão incluídas responsabilidades que passam a ser dela, como tratar dos gatos e do peixe e fazer a cama. Tem horas e tudo. Claro que haverá espaço para alguma flexibilidade, mas confesso que sinto que nos está a deixar às duas menos angustiadas. E que bom! A ver se dura!


Fiz as rotinas em conjunto com ela e, para minha surpresa, até foi ela a sugerir algumas das mais importantes "a Mãe e a Irene têm de se respeitar uma à outra" e "enquanto a Mãe trabalha, a Irene tem de fazer silêncio". Vamos ver como corre, mas estou esperançosa! 

Aqui pelo meio, também descobrimos que ela adora aspirar (embora ainda não aguente muito tempo) e que até gosta de limpar o que suja. Vou tentar ganhar aqui uma "ajudante", em vez de uma arqui-rival ;). 

Foto ranhosa, bem sei, mas não ando com muita paciência para aprimorar a nível fotográfico, como deverão compreender. 

Ainda escreverei um post sobre isso, mas a miúda anda a acordar um zilião de vezes durante a noite. Vamos ver quem é que se passa primeiro cá em casa, é um novo reality show. ;)

E, caso precisem de apoio psicológico, não se esqueçam que podem ligar para o número da Saúde 24 (808 24 24 24) e carregar na tecla 4, ok?




4.10.2020

Não consigo fazer actividades com a miúda.

Não consigo e sinto-me pessimamente com isso.

Tenho visto os stories da Joana e as publicações aqui, mas confesso que só me deixam mais enervada comigo e triste.

Sinto que devia estar a fazer, até os trabalhos que a professora manda (estão a ser feitos às mijinhas), mas há algo que não me permite. Sinto que talvez seja a falta de tempo para mim mesma. 

É claro que a culpa é da pandemia, mas há pequenas coisas que conseguimos controlar para serem mais a nosso favor. Tenho escolhido ficar acordada a ver os directos do Bruno a descansar e a acordar cedo para preparar o dia, por exemplo. Tenho de tomar uma decisão mais inteligente. 

Agora que sabemos que, para os mais novos, as escolas vão ficar fechadas até Setembro, sinto-me ainda mais responsável por entreter a Irene de forma educativa, mas faltam-me as faculdades. Não que seja difícil ir à internet e sacar umas actividades ou comprar umas coisas, mas falta-me a disponibilidade mental. Adorava tê-la. 

A última vez que me senti assim foi quando estava numa relação e ocupava o meu tempo livre (sem Irene) com a relação. Assim que deixei de estar e passei mais tempo sozinha, passei a estar muito mais paciente e disponível para brincar. Neste caso, terei de trabalhar em delimitar melhor os tempos de cada uma sozinha para ver se os tempos de presença aumentam de qualidade. 

Também dizem para criarmos rotinas mas, honestamente, aqui têm ido a abrir. Se seguimos a rotina que fizémos uma ou duas vezes foi muito. Tenho de controlar mais isso. 

Tenho saudades minhas.

Por outro lado, porra. Não me apetece ter que controlar nada, nem melhorar nada. Apetece-me só ser empática comigo e com a miúda. Não estávamos à espera disto, não é horrível, mas não é nada fácil e talvez não seja agora tempo de fazer um sprint de criatividade e de dedicação por isto ser uma maratona. 

Se conseguisse, claro que faria sprints diariamente, mas não estou preparada para isto. 

Aliás, tem-me doido o corpo todo sempre que acordo. Às vezes nem reparo, mas devo andar muito tensa diariamente porque no dia seguinte é mesmo com se tivesse feito um treino de crossfit pela primeira vez (que nunca fiz, mas percebem a ideia). 


Tenho inveja de ti, Joana. Também quero ter paciência para pintar ovinhos e fazer rolos de papel higiénico e teatros de sombras e cozinhar saudável, mas ainda ontem mandei vir McDonalds, espetei-lhe o iPad para conseguir trabalhar e se brinquei 15 minutos com ela minimamente presente foi muito. 

Contudo, vou escolher aceitar-me. O meu estado tal como estou a vivê-lo. Somos diferentes umas das outras, skills diferentes e bem ou mal, vai tudo correr de forma diferente da que poderíamos alguma vez ter imaginado, mas vai correr. 

Não posso continuar a pedir tudo isto de mim própria: brincar com a miúda, pensar em actividades giras, ser boa mãe, comida saudável, arrumar e limpar a casa, trabalhar, pensar na carreira, ser proactiva... Fuck!

Acho que vou escolher ser razoável em tudo e não óptima. Deixem-me. 



4.09.2020

A Irene tem falado com as (bis)avós que já morreram.

Não estava à espera disto, mas talvez o tempo "a mais" nos ajude também a irmos aos assuntos que temos mais enterradinhos (literalmente, neste caso, ahah) ou à espera de um pouco de silêncio para virem à superfície (esperemos que não literalmente neste caso, credo). 

No meio desta quarentena (como se soubéssemos onde está o meio, não é?), a Irene encontrou um anjinho da guarda que uma amiga da família nos deu. Não sei bem como descrever, mas é um anjinho da guarda, gravado talvez em prata, com o nome dela escrito atrás e a data de nascimento. 

Também recebi um quando era pequenina e lembro-me de falar muitas vezes com a minha avó Irene e de me ter aquecido o coração saber que ainda podia chegar até ela. A Irene, sem que lhe dissesse isso, perguntou se era um anjinho da guarda que daria para falar com as avós que já morreram. 

Disse-lhe que sim. Que podia falar com o anjinho e que o anjinho lhes transmitiria as mensagens, ainda que, mesmo sem anjinho, tinha a certeza que as bisavós estariam sempre a pensar nela e a fazer todos os possíveis para que tudo de bem lhe acontecesse. 



Apanhei algumas conversas com o anjinho que me comoveram bastante. Nomeadamente com a avó Irene: "Temos o mesmo nome, aposto que iríamos ser muito amigas, avó. A mãe disse que pintavas muito e eu também gosto de pintar". 

Depois, claro que aproveitou para pedir alguns desejos, nomeadamente "Gostava que a mãe deixasse de fumar já" e "Quero que todos os doces do Mundo só façam bem". 

No entanto, sinto que vivemos aqui um momento importante, em que estabelecemos uma espécie de ligação a quem não teve o prazer de conhecer a Irene e que talvez tenhamos deixado mais claro que isto é um ciclo e que, apesar das pessoas irem e virem, o amor fica. 

Têm surgido conversas das quais não estavam à espera ou fomos só nós a "fritar" por aqui? ;)




3.28.2020

Precisam de mais sanidade? Isto vai ajudar tanto... e é gratuito.


A minha psicóloga - de quem já vos falei por aqui e que me ajudou a mudar a minha vida toda, tal como tantos outros profissionais da área, está a dar o que pode para se manter útil não só para os seus pacientes, mas para todos no geral. 

Há uns meses, teve uma ideia brilhante e que se chama "Vamos Escutar o Silêncio".


Se já antes era tão complicado aceitarmos a velocidade dos nossos pensamentos e o impacto que têm não só no nosso corpo, mas também na consciência das nossas acções, agora, em isolamento (e, ainda para mais com filhos) é mais difícil estarmos bem, calmos. 

Tenho aprendido que a vulnerabilidade e a flexibilidade nos dão força. Fazem com que tenhamos a capacidade de nos adaptar sem violência, sem esforços, além de nos permitirem crescer de forma sustentável.

E aqui não há sucessos, nem insucessos. Tudo acontece ao ritmo que nos for mais adequado e, seja ele qual for, não há hipótese nenhuma de não evoluir nem que seja por só estarmos a tentar, a querermos estar melhor e sermos melhores. 

São 21 dias neste grupo de Facebook em que a Eugénia irá publicar desafios e exercícios. É já a terceira edição e a eficácia tem sido comprovada por centenas de pessoas que já a têm acompanhado, nomeadamente eu. 

Vamos escutar o silêncio? 

Juntem-se aqui e aprendam neste momento a fazer a respiração abdominal que vos vai ajudar a obterem serenidade nos momentos mais apertados - tanto jeito que nos dá agora, não é?



Aqui vamos falar sobre estratégias de redução de stress, ansiedade e medo, sobre como o corpo nos pode ajudar a acalmar...
Publicado por PsiMater em Quarta-feira, 25 de março de 2020


Podem saber mais sobre a Eugénia aqui, neste site.