Se, por um lado, só me apetece correr de desvario (desde a sala até à cozinha) por as escolas irem abrir para os miúdos... Por outro estou... algo inquieta, acho que ainda não entendi bem.
As creches vão abrir já a 18 de maio. Isto é: os nossos bebés, os nossos mais que tudo vão voltar para o Mundo lá fora que ainda tem um suposto vírus chatinho (para não dizer mais) à solta. Vão ser os "primeiros", os da linha da frente nisto da soltura... E a 1 de Junho abre a pré-escolar, é isso? Quando é que fecham as escolas para o final do acto lectivo? Na escola da Irene, as aulas acabam no final de Junho. Valerá mesmo a pena durante um mês... entregar a miúda ao exterior?
Se ela precisa de estar com amiguinhos e com a professora? Claro que precisa. Se eu preciso que ela esteja? Ui, claro que preciso, mas como tomar uma decisão assim? Do que tenho lido - o que também não tem sido muito - o vírus não é estupidamente grave em crianças (a não ser as já debilitadas), mas caraças, parece que se poderá a precipitar um bocadinho tudo por causa da economia, será?
Ou então, a importância dada ao vírus no início foi bastante empolada por desconhecimento e também por medo de incapacidade de gestão do SNS para sensibilizar as pessoas ao confinamento e já estamos com mais moral...
Seja como for, enquanto mães, como é que atiramos os miúdos para a arena? Sei que muitas de nós não terão outra hipótese porque terão de ir trabalhar e afins, mas... conseguem ajudar-me a pensar nisto por favor?
Nem queria que ela tivesse de viver uma realidade na escola em que andem todos de máscara e tudo super pressionado por causa das medidas... Epá, ninguém disse que seria fácil, mas isto?
Bom dia Joana! É a primeira vez que escrevo apesar de ja seguir o blog a um tempo. Estou com a mesma dúvida... tenho 3 filhos (meninas com 5 anos e 2 anos e um menino de 3 semanas) e vivemos na Alemanha. Aqui ainda não ha data de abertura das creches mas parece que vão abrir entretanto. E agora? Mandamos as duas para o infantário correndo o risco de elas apanharem o virus e passarem ao irmao? Ou ficamos com elas mais tempo em casa? E depois em Agosto (quando comeca o novo ano lectivo aqui) vão para a escola? Ou ficam em casa? Até quando mante-las em casa para as "proteger"?
ResponderEliminarNão consigo pô-los na escola... Ainda não me parece "seguro"...
ResponderEliminarEm setembro logo veremos, mas inúmeras incertezas habitam o meu cérebro de mãe...
Ai Joana... Eu sou educadora e tenho uma filha de dois anos. Abrindo dia 18,tenho que ir trabalhar e tenho que a levar, o pai está em teletrabalho mas não é compatível com tomar conta de uma criança de dois anos que exige atenção permanente. Como ele está em teletrabalho, não posso pedir para ficar de assistência até dia 1. Tenho muito medo. A creche e mesmo o pré escolar são lugares de afetos. Não vai ser possível não consolar crianças que voltam à rotina depois de dois meses numa vida completamente diferente. Não vai ser possível cumprir com eles todas as normas de higiene e segurança necessárias. Vai ser uma rotina de roleta russa, a esperar que nenhuma das famílias esteja ou fique contaminada porque se fica... Lá vai o dominó...
ResponderEliminarNão estou preparada.
pode não ser mto grave nas crianças, mas podem trazê-lo para casa e passar aos outros membros da família que por sua vez tb vão voltar ao trabalho... Acho demasiado cedo...
ResponderEliminarPodendo, é deixá-los em casa. Mas tb há quem não tenha mesmo hipótese... É complicado.
Estou em pânico, isto é colocar as crianças na tão falada "linha da frente" estarão eles preparados para isto? É justo para eles? Como se pode garantir segurança com crianças tão pequenas?.... A sério, que país é este? ��
ResponderEliminarEu em Junho tenho de levar as duas para o infantário e para o Atl porque deixo de ter justificação para entregar no trabalho. Não estou nada confortável com isso. Se as escolas estão fechadas, estes apoios tambem deviam estar, entendo que para reabrirem comércio as pessoas têm de ter onde deixar os filhos mas eu continuo a achar cedo demais, na minha opinião, por este andar, em Agosto ou Setembro já estamos novamente em estado de emergência porque tiveram pressa demais.
ResponderEliminarSe o terceiro período tem de ser feito em casa e a 1 de Junho abrem o atl também, como ficam as aulas? Não acho que nos estejam a dar as respostas que precisamos para regressarmos com calma e segurança.
Ola Joana. Eu ja decidi que a minha filha por enquanto não vai. As crianças são tão susceptiveis de ter esta doença como os adultos. Alias, eu diria que ate mais uma vez que as crianças metem tudo a boca, tocam na cara, tocam nos outros, etc...e não dá para contê-las!
ResponderEliminarO que parece é que os sintomas são leves. Mas...há crianças com covid (e sem outras doenças, consideradas saudaveis) internadas no Hosp.D.Estefanea... O que nos vai sair na rifa? Pertencemos ao grupo dos 90% que tem sintomas leves? Ou pertencemos aos outros temidos 5%?
Se as aulas terminam no fim de Junho, nao me parece dramatico mais um mes em casa, acho que o governo devia ter tido isso em conta.
Olá Joana. Eu e o meu marido estamos em teletrabalho e vamos continuar durante este mês e talvez Junho. Assim sendo o meu pequeno de 14m vai continuar em casa connosco. É muito cedo para voltarmos às nossas rotinas. Receio que o nosso governo esteja a cometer um grande erro.
ResponderEliminarNão consigo pôr as minhas filhas, de 4 anos e 6 meses no berçário e creche a fazer de cobaias nesta situação, não fazemos ideia como cada pessoa reage se for contagiado e a decisão foi tomada em família,ficam em casa. Infelizmente para isso terei de abdicar do meu trabalho, através de uma licença sem vencimento
ResponderEliminarNão consigo pôr as minhas filhas, de 4 anos e 6 meses no berçário e creche a fazer de cobaias nesta situação, não fazemos ideia como cada pessoa reage se for contagiado e a decisão foi tomada em família,ficam em casa. Infelizmente para isso terei de abdicar do meu trabalho, através de uma licença sem vencimento
ResponderEliminarOla. Estou duplamente preocupada, por um lado sou mãe de uma criança de 3 anos que está em creche e por outro sou educadora de infância em pre escolar numa IPSS. Como mãe até 1 de Junho o meu filho fica em casa onde sinto que fica mais protegido, depois depende do trabalho do pai. Vou tentar mante lo o maximo tempo possivel em casa e espero conseguir.
ResponderEliminarNo meu papel de educadora sinto que é cedo para crianças tão novas regressarem, sei que a economia tem que avançar mas a que custo é feito esse avanço...as crianças principalmente de creche não mantêm distância e inevitavelmente espirram, tossem e colocam as mãos na boca. Por mais que se tente protege las e desinfetar tudo, não é viavel.
Outra questão igualmente importante, o afeto, onde fica o afeto, o contacto de que as crianças tanto precisam, como manter essa distância fria de segurança...que ideia vamos passar às crianças porque os mais pequeninos não compreendem que existe um vírus. Eles necessitam de proximidade...
Que consequências virão desta abertura precoce de creches e pré escolar...não sei.
Como compreendo, o meu tem 3 anos e só de pensar em mandá-lo para creche dá-me medo. Se já faz falta? claro que sim, mas para nós pais vai ser muito complicado ficar descansados quando os mandamos para o desconhecido.
ResponderEliminarTenho uma filha de 15 meses, eu e o meu marido estamos em teletrabalho e assim continuamos este mês, depois vamos ter algumas medidas que ainda não sabemos ao certo, mas passarão por alternar alguns funcionários entre teletrabalho e presencial. Como temos férias em junho, vamos tentar estar no início em teletrabalho e depois gozar as férias, assim ela só regressaria à creche em julho. A creche não fecha, está aberta o ano todo, por isso seria para continuar. Como temos esse horizonte de julho, vamos ver como corre o regresso à "normalidade" até lá e como evoluem os números. Se continuarem assim (e a creche já anunciou algumas medidas de proteção adicionais), irá para lá, eventualmente alguns dias poderá ficar connosco (quando estivermos em teletrabalho), ou ficar lá menos horas.
ResponderEliminarPor aqui, está mais do que decidido que ninguém volta à escola antes de setembro.
ResponderEliminarPara variar um bocadinho da tendência geral nos comentários, eu não estou nada preocupada que a minha filha volte à escola e não tenho medo nenhum que ela apanhe o vírus. Tem 3 anos. O que me preocupa é se ela se vai sentir feliz com o distanciamento e com as máscaras e todo esse aparato. Se ela se senitr feliz ao ir para a escola, tudo bem. Se não se sentir, volta para casa. Espero ter equilibrado um pouco a balança para o outro lado! :) Como toda a gente adora dizer: vai ficar tudo bem! ;)
ResponderEliminarNós nao moramos em Portugal e até podiamos ficar com a nossa filha de 5 anos em casa, mas aqui nao há muitos casos e os miúdos estao bastante tempo no jardim, pelo que a probabilidade de apanharem alguma coisa nao é muito elevada. Somos também todos saudáveis, pelo que se apanharmos, em principio nao será muito mau. A miúda tem saudades dos amigos, faz-lhe falta brincar. Já voltou para o infantário a semana passada, em horário reduzido, e adorou voltar. Mas os adultos nao andam de máscara e fatos protectores, tentam manter a normalidade. Os pais nao podem entrar no infantário. Em contrapartida já apareceram no país 2 casos de educadores a levar virus para 2 infantários, e 1 crianca apanhou mas está sem sintomas... Nós vamos observando a situacao e por enquanto ela vai para o infantário. Se comecarem a haver mais casos ou quando estiver mau tempo e eles comecarem a ficar dentro da sala, logo podemos voltar atrás. Vamos aproveitar agora que há poucos casos e eles andam no exterior para levar uma vida mais ou menos normal, e no Outono/Inverno logo se ve como corre
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