9.10.2018

Uma mulher(zinha) disse que éramos umas parolas.

Na 5a feira fui, com a Mariana, a Francisca, a Ana e a Inês até Madrid, a convite da maior feira de puericultura de Espanha, a Puericultura Madrid (assim que consiga farei post com todas as novidades que por lá descobrimos, das marcas e dos produtos, alguns dos quais serão ou já são vendidos cá em Portugal). Fomos a trabalho, mas também aproveitámos, e bem, as noites e demos ainda um pulinho às lojas: não comprava um trapinho desde março e que bem me soube aproveitar os saldos. 

Foi excelente: passeámos, rimos, jogámos muita conversa fora, como dizem nossos irmãos brasileiros, bebemos uns copos, dançámos... estávamos todas a precisar muito disto. 

No final do nosso jantar de 6a feira, pedimos ao empregado que nos tirasse uma fotografia todas juntas. Estávamos divertidas, mas não estávamos sequer a fazer barulho nem nada que se parecesse, muito compostinhas (e educadas).

Eis senão quando, ouve-se da senhora ao lado, para o marido (portuguesa, ainda por cima...): "ai filho, não vês que esta gente é parola?!". E assim ficámos, atónitas e sem resposta. Depois fomos lá para fora tirar mais umas fotografias à saída, parolas e com muito gosto! 

Se ser parola significa estar feliz e de bem com a vida, então quero ser parola, saloia, labrega! Snob é que NUNCA! Não há paciência para quem se leva demasiado a sério e ainda julga os outros desta forma. Ainda para mais vindo de uma mulher... Já tinha idade para saber que não é por dizermos mal das outras que nos sentimos melhor connosco, que não é preciso rebaixar as outras mulheres para que o nosso ego fique inchado. Mas enfim, pelos vistos envelhecer nem sempre é sinónimo de sabedoria e há coisas que não mudam.

Que nunca deixemos de nos divertir e de sermos como somos com medo do que os outros possam pensar! A vida é só uma! E eu faço questão de aproveitar bem a minha. 






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10 comentários:

  1. Acho desagradável falar mal de outras pessoas e ainda por cima elas ouvirem mas devo dizer que vi alguns dos instastories dessa viagem e aquela coisa de 3000 fotos a todos os momentos, filmar-se a andar e rodopiar e fingir que falam espanhol é um bocadinho... cringeworthy (na falta de palavra portuguesa adequada). É possível divertir-se, sair e afins sem ter um telemóvel na mão a filmar nem fazer caretas.

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    1. Bem verdade. E quando são miúdas de 16 anos ainda se lhes "desculpa" a imaturidade, mas mulheres de 30's... É só vergonha alheia mesmo.

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  2. Não percebi.. Se são parolas com gosto, porque é que ficaram ofendidas com o comentário?

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  3. Adoro como as belas das anónimas que gostam de criticar vieram logo aqui fazer comentário. Portanto, a parte de "vamos lá deixar de ser más umas para as outras, era mesmo muito fixe" passou ao lado mais uma vez (e vai passar ao lado de muitas mais que vão comentar dentro do mesmo discurso). Olha, minha parola Joana, gosto muito de ti, se não gostasse não te seguia tá? Peace out! (Sim porque falar espanhol ou francês parece que é sempre parolo para o tuga, mas inglês já "fica sempre bem").

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    1. Oh Milia, então a Joana fica ofendida porque a chamam parola e depois vens aqui chamá-la isso mesmo?

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    2. Sim! Porque parola (ou não), gosto muito dela. E se fosse mesmo uma ofensa
      (em vez de uma ironia) fazia como as anónimas e não assinava por baixo. ��

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  4. Querido/a Anónimo10 de setembro de 2018 às 10:17,
    A tradução literal da sua fantástica palavra inglesa é "confrangedor". Podia perfeitamente usá-la e não parecer tão "parola", se é que me entende ;)

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    1. Obrigada. Eu sei a palavra em português mas acho que não traduz exatamente o que pretendo dizer. É entre o constrangimento e a vergonha alheia... quando meio que ficamos envergonhadas/nos encolhemos de desconforto com a situação. De qualquer forma volto a dizer: sendo desagradável ouvir algo que não gostamos, não me parece menos desagradável os comentários feitos pelas bloggers em questão e a necessidade de vir apoio e validação. Até porque se são parolas com muito orgulho está tudo ótimo certo? Mafalda Gomes (para não ser anónimo e deixar as pessoas nervosas)

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    2. Confrange-me e constrange-me mais saber que perde tempo a ver stories de tanta gente com a qual não se identifica. Mas isso sou eu, que escolho ver o que gosto e com o que me sinto confortável e me acrescenta algo ou diverte. Escolhas (mais ou menos inteligentes)...

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  5. Adorava estar no vosso grupo de parolas

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