Fui com a Irene ao último dia do Rock in Rio. Tinha credencial e, para ela, tinha bilhete. Como já trabalho Rock in Rio há muitos anos, sei quais são as portas para cada tipo de bilhete e achei mais fácil passar com a minha credencial no sítio dos bilhetes do que passar o bilhete da Irene pelo sítio das credenciais.
Quando lá cheguei, o segurança disse-me que - por motivos de segurança, claro - a Irene teria de entrar por aquela porta e eu depois iria dar a volta para entrar "por baixo". "Não se preocupe, minha senhora, nós ficamos com ela!".
Foi simpático. Percebi que o senhor estava só a cumprir indicações e que, realmente, talvez para a maior parte das pessoas, não vejam o quão não faz sentido deixar uma miúda de quatro anos com pessoas que ela não conhece para que a mãe contorne o Parque da Bela Vista para entrar com o cartãozinho pelo outro lado e depois atravesse o parque todo novamente para ir ter com ela.
Também não deve ter ouvido a Irene a dizer "vamos separar-nos?".
Isto não tem que ver com ele e bem sei que a situação até poderia não estar prevista, mas não podia ser. Nem tinha como explicar à Irene porque é que tinha de ser assim, nem conseguia deixá-la ali descansada (não por falta de confiança).
Felizmente insisti, lá tiveram de chamar o supervisor e depois de mais uns minutos de conversa, deixou-me entrar com a Irene.
É raro, nestas situações, eu fincar pé. Costumo ficar tão nervosa que aceito geralmente tudo o que me é dito, mas nem consegui visualizar que tal pudesse acontecer.
Vocês teriam feito o mesmo?
Ainda bem que o senhor se baixou porque o fato tão coladinho iria fazer com que ninguém olhasse para a Irene... na fotografia ... |
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Sim, teria feito o mesmo. Sou muito mãe galinha nesse aspecto. E as meninas com essa idade não têm a capacidade de perceber essa curta separação para que desse a volta pelo outra porta.
ResponderEliminar:)
Eu não teria levado uma criança tão pequena ao Rock in Rio. Simples.
ResponderEliminarA questão não era essa. Teria 9 no teste de português.
EliminarAh ah ah ah!😂 Adorei a resposta anónimo das 20:24.
EliminarNão estou a ver bem porque é que a pessoa em causa teria 9 no teste de português. Eu, para início de conversa, também não teria levado uma criança tão pequena para o Rock in Rio. A enchente costuma ser grande e perder um pequenino é fácil. Além disso, a prova de que o Rock in Rio não está preparado para crianças está aqui mesmo: o tal senhor segurança que propõe ficar com uma menina de 4 anos, enquanto a mãe entra pelo portão que lhe está destinado. Uma situação com a qual não sabia lidar porque muito provavelmente não estava prevista.
EliminarEu levei porque tenho condições especiais lá por lá trabalhar. Além de que o pai também e ela queria ver o pai em palco. :) É um cenário diferente provavelmente daquele que estará a imaginar. Fomos das 17 às 20. Foi óptimo :)
EliminarExcelente decisão Joana!!
EliminarTenho a certeza que a Irene adorou
Claro que adorou e lhe fez muito bem.
EliminarDe facto estamos cada vez mais habituados a culpar a mae e a uma sociedade sem filhos!
Não tem de se justificar. Levou e pronto. A questão nem era essa.
EliminarE fizeste muito bem.. Pena essa situação, mas com calma resolveu se. Claro que a Joana por sem uma "Figura Pública" tem acesso a locais mais calmos. Não tem necessariamente de ir para o mio da confusão e apertos. Aposto que a Irene adorou tudo...
EliminarSim, teria feito o mesmo... A única diferença é que se calhar não teria tanta calma... Como é possível não preverem essa situação? Não faz qualquer sentido...
ResponderEliminarNão deixar a criança com estranhos sem a mínima necessidade, é ser mãe galinha?
ResponderEliminarNunca a deixaria com um desconhecido fosse quem fosse...
ResponderEliminarClaro! Seria impensável essa situação. Até porque não acredito que depois de insistir com o superior ele não percebesse a situação!
ResponderEliminarFaria o mesmo sem dúvida nenhuma!
ResponderEliminarIsabel
No meu caso seria também (e talvez sobretudo) uma questão de confiança. Por muito que a minha filha até pudesse compreender que tinha de ficar ali (que não compreenderia, tem 2 anos e meio), não a deixaria assim com alguém que não conheço de lado nenhum.
ResponderEliminarVou há anos ao mesmo hipermercado, conheço a maior parte das empregadas, viram-me grávida, viram a minha filha crescer e ainda assim, num dia em que na caixa de ofereci para ir confirmar o preço de um produto, "perdi" uns segundos a tirar a minha filha do carrinho para a levar comigo, sob o olhar espantado da menina da caixa, que claramente não percebeu porque razão não a deixei lá. Simplesmente, porque o facto de a ver ali há anos e trocarmos 2 dedos de conversa de vez em quando não me faz conhecê-la.
Sim, faria o mesmo, sem pensar 2 vezes. Se não deixassem não entrava. O que me ri com o spider man, sua marota, lol
ResponderEliminarCom o pai da menina lá dentro, igualmente credenciado no RiR, não entendo a dificuldade de o ter chamado para ir buscar a Irene à entrada enquanto a Joana dava a volta para entrar pelo seu sítio certo. Mas pronto, mais uma complicação da Joana...
ResponderEliminarFala alguém que trabalhou em 4 edições do RiR, sendo portanto igualmente credenciada: havia de ser lindo se todos os credenciados do RiR levassem os seus filhos e teimassem em passar com eles nas entradas erradas... É "lindo" pensar que "sou só eu é só uma vez" e não entendem que estão a pôr em causa a empresa de segurança e as instruções que têm
O pai estava indisponível :) E por acaso vim a saber que a entrada "certa" era fazer passar a Irene pela porta dos credenciados ;)
EliminarEu percebi que havia motivos de segurança, mas tem de haver soluções adequadas :) Pelos vistos havia, mas não me foi comunicada :)
Mas gostei do tom "mais uma complicação da Joana" hahah <3
Mas esse mais uma complicação da Joana quer dizer exatamente o quê? Que quer viver a vida da Joana por ela? Só Assim, a ver se ela deixa de ser complicada?
EliminarAinda bem que havia uma solução pensada. Há que as aproveitar e evitar tensões.
EliminarAs crianças são cada vez mais uma raridade, na nossa sociedade. Vejam-se tb. as barras horizontais, nas varandas dos prédios.
Claro que teria feito o mesmo.
ResponderEliminarTambém teria feito o mesmo. Claro que deixar os meus filhos com estranhos não é uma opção.
ResponderEliminarNão é falta de confiança em mim.
Mas na pessoa.
Até é parvo o que ele afiançou!
Faria exatamente o mesmo. Percebo que estaria a cumprir ordens, mas teve a flexibilidade de compreender a situação. A primeira vez que levei a minha filha mais nova a um concerto (NOS Alive) ela tinha 8 anos e não me arrependo. Podes crer que estava bem mais confuso que o RiR este fim de semana.
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