Não pensem que lá por ser blogger que o meu divórcio foi/é fácil .
Há muita coisa que temos conseguido fazer com que funcione e muito melhor do que estaríamos à espera, mas ainda me parte o coração quando, nas passagens da Irene da casa do pai para a casa da mãe, existem momentos de grande tristeza dela.
Ficamos sem saber bem como agir. Ela expressa que está triste e o que depreendo é que lhe faz confusão quando passa a ter um, deixar de ter o outro.
Já tenho recebido algumas dicas como fazer as trocas na escola ou nalguma actividade. Quero muito ajudá-la porque lhe dói.
No meu caso lembro-me que quando chegava à casa a mãe estava sempre muito zangada, mas depois passava.
Querem dar alguma dica ? ❤️
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Com o tempo melhora... tentarmos viver a situação com naturalidade e sem demonstrar grandes dramas e com o tempo aprenderá a gerir as emoções.
ResponderEliminarPara nós mães nunca será fácil mas tb com o tempo melhora um pouco.
bjos e força!
eu e o pai dos meus filhos separamo-nos quando o mais novo tinha 2 anos e o mais velho 3 anos e 7 meses.
ResponderEliminarpor motivos profissionais porque temos de ter reuniões à noite e trabalho "fora de horas", nós já tínhamos os dias da semana divididos (coisa que se mantém até hoje, e já lá vão 6 anos). isto é, às segundas e quintas era eu que ia/vou buscar os miúdas à "escola" que tratava deles... era o meu dia. às terças e quartas era/é o dia do pai. sextas e fins de semana tentávamos organizar consoante as solicitações profissionais sem ter definido.
com a separação só as sextas e fins de semana é que mudaram e passaram a ter a regra: uma semana com um, outra semana com outro.
claro que como já estávamos pouco tempo os 4 (pai, mãe e filhos), porque os miúdos eram muito pequenos, porque eu e o pai dos meus filhos continuamos a morar muito perto um do outro (a pé demoramos 2 minutos de uma casa a outra) e porque continuamos a dar-nos bem e, sempre que possível (pouco como antes), estamos os 4 juntos.... os miúdos não se mostraram tristes com as mudanças.
penso que é fundamental eles saberem quais os dias em que ficam com a mãe e quais os dias em que estão com o pai... precisam que exista rotina e que seja tudo natural...
claro que às vezes há troca de dias porque a vida assim o exige, mas tentamos avisar os miúdos com a antecedência possível.
Dito pelo pedopsiquiatra: as crianças nunca deve passar de casa de um dos pais à casa do outro. A passagem deve preferencialmente ser feita no território neutro. Em parte porque é um stress acrescido deixar um dos pais e passar para o outro em termos de gestão de sentimentos e de lealdades. A transferência deve ser feita na escola ou no atl: um deixa, o outro vai buscar.
ResponderEliminarMas que não haja qualquer dúvida: não é possível, por muito que os pais se esforcem, que um divórcio se faça sem dor para os filhos. Um divórcio significa sempre mas sempre um projeto que falhou e um fim. Acho que se tem de aceitar isso mesmo e agir em conformidade e não pretender que não há marcas que vão ficar deste processo.
Atenção que marcas também haveria caso se mantivesse um mau casamento mas é impossível passar por isso sem sequelas.
Olá meninas, eu por aqui ainda muito verde na questão da separação. Pai dos miúdos a viver com a mãe dele, o que não permite a guarda partilhada. Muito mas mesmo muito sofrimento, como nunca pensei na vida. Eu própria porque nunca pensei que fosse acontecer e as crianças, ai as crianças. O mais difícil de tudo tem sido a aceitação, penso sempre na reconciliação, Mas ele está irredutível. Já não insisto,Mas está difícil superar a dor. Diz que vai com o tempo, mas as marcas da dor não sei se passam....
ResponderEliminarPensar em formas de estar sozinha, novos amigos, férias só com os miúdos, o medo de um recomeço dói tanto...
Dicas também para as maes please!
Estou a passar exactamente pelo mesmo. Uma separação unilateral, sem nada que o fizesse prever, sem "outra pessoa"pelo meio, nada. "Deixei de gostar de ti", "já não sinto o que sentia" e uma leveza que a mim me cortou a respiração.
EliminarTentei de tudo, fui-me abaixo, entrei em depressão, tudo fugiu ao meu controlo.
Nunca, nunca, nunca na vida pensei que pudesse doer tanto.
Força para si e um beijinho *
Estou a passar exactamente pelo mesmo. Uma separação unilateral, sem nada que o fizesse prever, sem "outra pessoa"pelo meio, nada. "Deixei de gostar de ti", "já não sinto o que sentia" e uma leveza que a mim me cortou a respiração.
EliminarTentei de tudo, fui-me abaixo, entrei em depressão, tudo fugiu ao meu controlo.
Nunca, nunca, nunca na vida pensei que pudesse doer tanto.
Força para si e um beijinho *
Um beijinho também para si e se tiver dicas para partilhar, agradeço... Eu só me tenho humilhado.
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