4.29.2016

Declaração de amor (com vídeo)

Há coisas que são íntimas, só nossas. Sussurros secretos que nos alimentam. 
Há outras que faço questão de gritar ao mundo. O mundo precisa de histórias de amor. Da nossa. 
Às vezes esquecemo-nos do ano em que nascemos juntos. Ainda há dias nos questionávamos se seriam seis ou sete anos. Somos péssimos com contas. Já o dia é impossível esquecer. Os dias que se seguiram. Os primeiros concertos juntos, no Porto. As viagens para a Costa naquela tua carripana bordeaux a lascar, de janela aberta. As primeiras férias, em Tarifa. O T1 tão pequeno, mas tão grande para dois apaixonados. Passar uma tarde inteira no cinema a ver filmes: uma comédia romântica manhosa para mim, outro mais para a cabecinha para ti. Os hambúrgueres que levávamos, de forma ilegal, para as salas. A tua primeira viagem de avião, em que me ias arrancando a mão. As gargalhadas. Muitas, muitas. Os projectos, os trabalhos, o orgulho um no outro. As dezenas de coisas que perdemos ou nos esquecemos em algum lado. Nunca nos esquecemos do que verdadeiramente importa. O respeito, o diálogo, o carinho. Fomos crescendo juntos. Acho que, apesar de aos 20 e picos já termos idade para ter juízo, passámos de adolescentes a adultos lado a lado. Adultos q.b. Somos parecidos - para o bem e para o mal - em muita coisa. Imaturos e desleixados nas burocracias da vida. Crescidos na alma, nos sentimentos, no amor. E foi desse amor que nasceu uma família, que continua a crescer. Renascemos juntos num dia 16. E renasceremos de novo, em breve. 




O meu maior sonho cumpre-se todos os dias. Ter-te ao meu lado. Ter-te como namorado. Ter-te como pai das minhas filhas. Tudo com que sonhei. 

Parabéns, meu amor!


E agora, porque o dia é de festa, vou substituir a pianada e a lagriminha que já caiu por aqui por isto:
Um vídeo publicado por Joana Paixão Brás (@joanapaixaobras) a


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