Amamentei a Isabel até aos 9 meses, 5 meses em exclusivo. O primeiro mês foi horrível, depois passaram as dores. Aos 3 meses, novas dificuldades, quando fui trabalhar (e apesar de ter tirado litros de leite logo a partir dos 2 meses). Muitos momentos maravilhosos pelo meio, inesquecíveis. Um fim, para mim, precoce. Muito stress e muitos sentimentos de culpa à mistura. Toda a história desta aventura, aqui.
O que vou fazer diferente na próxima:
- pedir ajuda logo na fase da descida do leite
- chamar uma CAM cá a casa nos primeiros dias, para confirmar a pega e pedir conselhos e ajuda, caso necessite
- não olhar tanto para o relógio, fazer livre-demanda sempre
- não ligar tanto aos percentis nem levar tão a sério todos os comentários no centro de saúde
- ouvir-me mais
- dormir mais com a bebé, perto de mim
- fazer mais pele com pele
- não me aventurar num concerto, mesmo tendo tirado leite, estando 5 horas fora de casa, com as mamas a rebentar e em sofrimento
- não ir trabalhar aos três meses, mas sim aos seis
- não ir trabalhar aos três meses, mas sim aos seis
- tentar introduzir o biberão mais tarde (há outras opções a experimentar, como o copo ou a sonda de dedo)
- partir para a experiência sabendo que pode ser difícil, mas conhecendo melhor o meu corpo e sabendo que há picos de crescimento e que é normal eles "passarem a vida" na mama
- fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que a amamentação seja bem sucedida, mas sem stressar tanto e sem exigir demasiado de mim.
Imagem We Heart It |
Calma. Vai correr tudo bem.
Amamentei a minha filha até aos 18 meses e depois ela deixou de querer e eu fiquei desolada. Fiquei tão triste que só me apetecia chorar.
ResponderEliminarNo início foi tão difícil, tão doloroso, que depois de ultrapassar o primeiro mês e meio de feridas dolorosas, angústia por ela estar não estar a ganhar peso e por os meus familiares insistirem que devia deixar de amamentar, quis amamentá-la até aos dois anos, no mínimo. Claro que já foi ótimo até aos 18 meses. Agora, com a segunda filha vou tentar amamentar até ela querer. Não vou pensar que é até aos 12 ou 24 meses, é até ela querer.
Vou, certamente, fazer muita coisa diferente mas o principal será seguir a minha intuição e não ligar ao que os outros dizem. Neste caso, eu é que sei e eu é que vou decidir. Eu e o pai, claro.
Eu era daquelas pessoas que achava que amamentar era algo bizarro e que nunca iria querer fazer tal coisa. Como as coisas mudam. Não vos vou dar uma valente seca, mas deixo aqui a minha história sobre a amamentação, se alguém tiver curiosidade: http://www.vinilepurpurina.com/2015/10/07/amamentar-e-uma-coisa-esquisita-ou-esta-conversa-e-sobre-mamas/
Desta vez também decidi que ia ser diferente. Do primeiro só amamentei ate aos 6 meses e exclusivo só 3 semanas porque ele perdeu imenso peso. Eu ia na conversa dos 20 min em cada mama... enfim muita inexperiência. Desta vez tive parto normal (antes foi cesariana) e foi tudo nuito mais natural. Comecei logo com a livre demanda e assim tem sido. Bebé com 7 semanas, nasceu no P85 e assim se mantém, em exclusivo! A enfermeira do CS voltou com a conversa dos 20 min e eu disse logo que amamento sem relógio!
ResponderEliminarTambém considerei contactar uma CAM (já tinha uma referência), mas nem isso foi preciso. Acho que a experiência e a descontração da segunda viagem ajudam bastante.
Olá Filipa, vejo que quando são as mães a decidir como amamentar os filhos, a coisa resulta muito melhor. Estou grávida novamente e, desta vez, vou fazer as coisas à minha maneira.
EliminarNa primeira vez, apesar de achar que os conselhos que as enfermeiras davam não eram os mais adequados para mim, acedi. O resultado foram mamilos feridos durante 1 mês e meio e um processo muito doloroso do qual não desisti nem sei bem como. Insistiram em que devia usar mamilos de silicone sem me deixarem tentar um pouco mais sem isso.
Os mamilos de silicone podem ser úteis para muitas mulheres a mim magoavam-me imenso. Depois insistiam no tempo e na frequência das mamadas. Ela deixou de ganhar peso e quase que introduzi o leite a artificial.
Desta vez dou de mamar quando a minha filha quiser e com os métodos que me parecerem mais confortáveis.
Eu espero que na segunda/o seja tal e qual. Sem stress, sem relógio para tudo e algo mais e mais que nada pedir ajuda em todo o momento que ache necessário. Algo que na primeira não correu nada bem! Apenas consegui amamentar ate as 2 semanas senão sei como fiz que um dos meus peitos o leite secou, a medica disse que seguramente amamentei muito do mesmo
ResponderEliminarEu amamento a minha em livre demanda e é tão bom :) só tenho pena de ter que ir trabalhar e ter que o deixar de fazer :( (comecei agora a introduzir o biberão, mesmo com o meu leite mas ela chora desalmadamente .. Tem alguma sugestão ?)
ResponderEliminarOlha eu sou cam, se precisares de ajuda pede.eu tou disponível e tens sempre a sos amamentação...eu sou voluntária lá! Bora lá que o caminho é para a frente. .tens tb um grupo no Facebook que é bom para tirares dúvidas procura por OMS ...vais conseguir vais ver..
ResponderEliminarSou mt teimosa e desde cedo (por força da vida) aprendi a ignorar comentarios alheios e quando cheguei a mãe concluo que me poupei mt sofrimento a mim e ao meu marido por nos ter ouvido mais a nós do que aos outros. Pratiquei a maioria do que é mencionado nas nossas duas filhas mais velhas (mamaram ate aos 20 e 27 meses, respectivamente) e continuo a praticar com o mais novo, que tem agora 6 meses e meio (continua a mamar quando tem vontade). Parabéns pela decisão ��
ResponderEliminarÉ muito bom perceber que nós, mães de hoje, temos esta grande e valiosa preocupação.
ResponderEliminarA minha bebé vai fazer cinco meses e continua com LM em exclusivo.
Já comecei a trabalhar. O que não é fácil para manter esta situação. Mas, com algum sacrifício e muito amor por este pequeno ser, passo a minha hora de almoço a extrair o néctar que alimenta o meu apêndice...
Não sei se vou conseguir o exclusivo até aos seis, mas se depender da minha vontade, vamos lá chegar!
Só acho que deveríamos reunir a nossa força comum, e dabatermo-nos pela luta por uma licença paga a 100% até aos seis meses!
No entanto, ver o quanto hoje em dia nos preocupamos com este assunto, faz-me ficar muito orgulhosa de todas estas fantásticas Mamãs!
Beijinhos a todas e parabéns às Joanas por este espaço maravilhoso de partilha!
ResponderEliminarO meu filho nasceu de 34 semanas e 5 dias com 2,070 kg, foi para a incubadora, eu só ao seu terceiro dia de vida é que tive autorização para me levantar da cama, lá fui vê-lo e tive oportunidade de lhe dar leite artificial pela sonda!! Deste momento ate ao dia de hoje as coisas evoluíram muito, pois segui o meu instinto de mãe e não levei os conselhos das enfermeiras e companhias como ideia final!
Ele fez 6 meses exclusivos de leite materno (fora 4 primeiros dias de vida que bebeu leite artificial no hospital) e agora com 13 meses e continua a consumir leite materno nas suas refeições e ainda a meio da noite, e se for o caso como sobremesa a seguir ao jantar!
Não foi fácil passar da sonda para o biberon e do biberon para biberon com leite meu e disto para mama e biberom(com leite meu) e dai para mama exclusivo!
o 7 dias de hospital estive nesta evolução ate chegar a mama com biberon ( com leite meu) por queriam ter a certeza que ele tinha bebido a quantidade certa e que só mama podia ser pouco. Em casa ate ele fazer 3 kg lá me senti obrigada a continuar nessa vida com medo que ele não ganhasse peso a ouvir os familiares sempre a dizer que ele tinha fome e que se calhar só leite materno não chegava, etc e tal
Li algumas coisa de um blog "a mãe é que sabe" sobre outros assuntos e gostei e pensei não eu é que sou a mãe dele eu é que sei elas tem razão, e foi comecei a dar-lhe só maminha sem biberon. Este blog é um lugar importante onde podemos trocar experiências, abrir os olhos e ganhar confiança no nosso instinto de mãe! Obrigada por existirem.
20 minutos em cada mama? esvaziar uma mama e depois a outra? de 3 em 3 horas de 2 em 2 horas! stress!
Nada disso! o meu bebe mama o que quer quando quer e da maminha que quiser se não dá numa experimenta-se a outra e se for necessário muda-se outra vez para a outra, ele agora ate mama a fazer a ponte Estive quase dois meses a dar-lhe de mamar de hora a hora com a noite de 2 em 2 horas as vezes de meia em meia horas, ele pedia e eu dava!
Foi cansativo foi, andei fechada em casa dois meses andei, mas também andei encantada pelo meu bebê e ele cresceu muito! Foi o que senti que estava e está certo para nós (mas para dizer a verdade nunca me doeu nada nem mamas nem mamilos nem quando as mamas estavam tipo pedra, devo ser insensível nessa zona, e ainda estou em casa com ele)!
Método certo ou errado? para mim isso já não existe cada caso é um caso, com leite materno ou artificial o importante é estarem os dois bem, a mãe sentir-se bem com ela própria sem culpa, nem dores horríveis e sentir que o seu bebe está saudável e feliz seguindo o seu instinto materno.
Ainda não sei se vou ter um segundo filho, espero que sim. se tiver desejo ter o mesmo tempo para lhe dedicar e muito leite para ele beber o que quiser, quando quiser da maneira que quiser!
Também fui mãe pela segunda vez há cerca de 1 mês, já com um principe a fazer 17 meses no dia de nascimento da mana. Do primeiro, por problemas no pós-parto, teve de ser introduzido leite artificial, mas rapidamente passou para o exclusivo materno. Foi uma criança muito pouco tranquila enquanto mamava, sempre muito irrequieto, o que não tornava o momento de amamentar um momento agradável...interiormente desejava que terminasse rápido, dava mama apenas porque sabia que fazia bem. Aos 7 meses tive de parar porque dar mama estava-me a "consumir", cheguei aos 43kg! Realmente dizem que dar mama é o principal método para o corpo voltar à forma. Assim foi, mas eu estava a desaparecer! Acima de tudo desejei, num próximo filho, ter uma amamentação tranquila e uma boa experiência. Efetivamente é isso que está a acontecer! Dou mama, não controlo quanto tempo mama, é enquanto ela quer, normalmente só mama uma mama, na mamada seguinte passo para a outra e só olho para o relógio para perceber quanto tempo vai espaçando entre mamadas. Desta vez espero que a experiência seja melhor!
ResponderEliminarFui ler a primeira experiência e revi-me naquele teu primeiro mês, Joana. Além das dores de subida do leite, que são horrorosas, tive as gretas, os vidrinhos a que eu chamava picadas, dores a repercurtirem-se nas costas (?!) uma semana depois veio mastite com direito a febrão. Mama direita gigante, sujeita a ter de ser drenada porque o 1º antibiótico não fez efeito e aquilo é galopante...mas o segundo antibiótico lá resultou. Não conseguia pô-lo a mamar naquela mama porque o mamilo estava inchado e rijo mas conseguia ir tirando com a bomba devagarinho. Ok, passou mastite, passaram gretas mas a p*** da dor não desaparece. Mais um mês, mastite reincidente na mesma mama - dessa vez já sabia qual era o antibiótico - assim que senti a dor a alastrar à axila+febre a subir enfiei-lhe com um antibiótico e ibuprofeno. Sim, que o paracetamol nem servia para baixar a febre. O bebé no meio disto tudo mamava muito bem e em livre demanda. Passou horas, dias, noites seguidas na mama e eu sempre com a(s) dor(es). Ao fim de cerca de dois meses o meu corpo estava habituado. Acabaram as dores, as mastites, as gretas. Passou a ser um prazer. Foi nisso que me foquei ao ler relatos de pessoas que tinham passado pelo mesmo (Joana Gama) - que um dia ia ser bom - e esse dia chegou, devagarinho. Tinha sido maravilhoso se tivesse corrido melhor para mim, para poder curtir a minha 1ª cria sem dores nem preocupações, mas por outro lado sinto que se ultrapassei aquilo, sou capaz de tudo :)
ResponderEliminarEm relação ao peso, achei graça ao comentário anterior, da Zinha, porque ao fim de seis meses já se foram os 20 Kg que ganhei na gravidez. Pensei para mim no outro dia - se não tivesse essa reserva de gordura, onde estaria eu agora? :D a pediatra incentivou muito a amamentação nos primeiros seis meses, mas agora diz que já foi um esforço grande e que é um desgaste para mim. Mas vou continuar a dar de mamar até a cria querer (espero que por muitos meses ainda!). Já pensei nisto - num segundo filho deve ser mais fácil se for um processo contínuo com o primeiro, não?