9.07.2017

Algo que me ajudou muito quando a Irene foi para a escola.

A Irene foi para a escola - sortuda - pela primeira vez aos dois anos e meio. Já era "tão crescida" que conseguimos explicar o que ia acontecer e até esteve uma semana a gostar de ir. Depois percebeu que, mesmo quando não queria que iria e as coisas complicaram-se. 

Na altura fantasiei com uma espécie de Bipper (lembram-se?) com o qual ela me poderia enviar um boneco e eu responder com outro ou algo do género. Fica para alguma de vocês - mães empreendedoras a nadar em dinheiro - seguir com isso. Como acho que ainda não há, inventei um smile na mão dela a esferográfica e um smile na minha. Disse-lhe: sempre que precisares de miminho tens aqui o smile que te lembra da mamã e do papá que estão a penar em ti, sempre. Funcionou para mim também. Ao longo do dia lembrava-me que ela poderia ver a mão e sentir-se acarinhada. 

Pensei em tatuar o smile na minha mão e tudo, pelo significado que tem para mim e que teve para ela, mas fui aconselhada a não tatuar a mão pela tinta não aguentar "em ordem" muito tempo. 

Este ano, no primeiro fim-de-semana em que foi para o pai levou uma pulseira especial. Tanto ela como eu temos no pulso uma pulseira muito simples - foi ela a escolher no site - com uma borboleta (engraçado o significado, já que falamos de um afastamento natural do crescimento dela e meu). Disse-lhe o mesmo: vais estar muito feliz com o pai e com os avós, sempre que olhares para a pulseira, a mamã estará a pensar em ti e, se calhar, a olhar para a dela. 


Deve haver outros sistemas giros, vocês podem ou já devem ter criado o vosso, mas gosto muito destes dois. Eu tenho, porém, a tendência de tornar físicos os meus sentimentos com piercings e tatuagens e colares e...  Não sei como será convosco.

Sei que a Irene gosta. E que, pelo menos, o momento em que o fazemos é especial. Se depois funciona, não sei. Mas, por exemplo, com os smiles era já ela a pedir que os fizesse de manhã.


Só quero que ela saiba e sinta que a amo mais do que tudo no mundo. A minha missão é que ela tenha uma grande fasquia do que é ser amada para saber o que é bom para ela e o que é mau.

Fotografia: The Love Project 
Pulseira: Portugal Jewels
Smartwatch: Fóssil 


a Mãe é que sabe Instagram

6 comentários:

  1. Joana, acho que a Irene vai ter uma recordação maravilhosa quando crescer. Beijinho para as duas

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  2. Sou professora no 1º ciclo e há dois anos atrás tive 1 aluno que fez uma adaptação muito difícil à escola. Como nos primeiros dias ele chorava muito, quer na despedida, quer ao longo do dia, a mãe passou a entregar-lhe de manhã um pequenino saco de pano, que ela "enchia" de beijinhos e que ele levava no bolso para quando sentisse saudades dela. Era vê-lo de vez em quando levar a mão ao bolso, "tirar um beijinho" e po-lo na cara. Suspirava... e ficava melhor. Achei lindo e a verdade é que funcionou e a partir daí a adaptação tornou-se muito mais fácil para ele e acredito que para ela também.

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    1. Até me vieram as lágrimas aos olhos com este texto. Obrigada Joana por falares de temas tão interessantes para nós mães. Adoro o Vosso blog. Beijinhos

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  3. Porque é que eu não me lembrei de uma coisa assim?? Que boa ideia! Obrigada

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  4. Bem acho mesmo que tenho de adoptar uma técnica destas, ou da pulseira ou do saquinho dos beijinhos, como disse a anónima das 08:29.
    Apesar de não ter mudado de escola, tem sido difícil, muito difícil :-(

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  5. "A minha missão é que ela tenha uma grande fasquia do que é ser amada para saber o que é bom para ela e o que é mau." Tão tão importante! 😍😍😍😍

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