Fomos passar o fim-de-semana ao
Ô Golf Mar Vimeiro (ainda tenho mais fotografias para vos mostrar, mas estou a dar um intervalinho - se quiserem ver, vejam
aqui) e houve um problema gigante (a fingir que ainda não leram o título): esqueci-me da porcaria do coelhinho.
Quem é o coelhinho? Esse mesmo! Vocês sabem perfeitamente quem é o coelhinho, mesmo que com os vossos filhos seja um pássaro ou metade de um bife. O coelhinho é O boneco da Irene. O boneco com o qual ela dorme desde nasceu e que sempre que tem sono vai buscar para se agarrar às minhas mamas.
Depois da viagem, chegamos a casa precisamente à hora da sesta da Irene e quando ela chama pelo coelhinho, senti um arrepio pela espinha acima em que tenho vontade de dar uma auto-belinha:
NÃO HÁ COELHINHO!!!!!!!!!!!!!!!!AHHHHHHHHHHHHHHHHH! NÃO HÁ COELHINHO!!!
Em vez de tentar desdramatizar, abracei-me a ela para tentar ganhar tempo... e depois disse-lhe a verdade: "O coelhinho ainda está no hotel, mas a mãe vai arranjar maneira de ele estar cá hoje ou amanhã, prometo. Queres dormir com a ovelha?".
Não correu bem. Só fez sesta duas horas depois, já mais conformada com a situação, mas fiquei a saber que não é impossível dormir sem coelhinho. Pedi, com muito jeitinho, a umas amigas que também lá estiveram para o trazerem para baixo. Trouxeram. Infelizmente só depois da Irene adormecer é que o coelhinho chegou a casa e engraçado que chegou a tempo da única vez em que ela realmente chamou por ele.
O pânico do coelhinho. Deixo aqui um conselho a todas as mães que ainda vão ser ou cujos filhos ainda não se tenham agarrado a um boneco em particular: TENHAM DOIS OU TRÊS BONECOS.
Se alguém souber onde posso comprar o coelhinho da Necas em duplicado, digam-me.
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A Isabelinha à esquerda e a Irene à direita a segurar na relíquia da vida dela. |