É preciso comprar tudo? Não. Já vos falámos aqui várias vezes que as mães (as famílias em geral) exageram nas compras para o bebé e tudo começa logo na barriga. Há um desejo de fazer o ninho e de que nada lhe falte e que nada nos falte e, de repente, achamos até uma colher (uma colher!!!) maravilhosa, o último grito e TEMOS DE TER, mesmo a criança só vá comer dali a 6 meses.
Depois, com os anos a passar, vamo-nos apercebendo de que é (quase) tudo um exagero. Quase nada é mesmo, mesmo, essencial. Contei-vos que tive muita coisa emprestada na primeira filha (o carrinho da minha tia, o berço que era da família do Raminhos (obrigada, Catarina e António), a banheira, etc, etc), comprei coisas em segunda mão (o roupeiro para o quarto dela, por exemplo), herdei algumas roupas das primas mais velhas, etc. A minha segunda filha pouco dormiu na cama de grades por exemplo: passou do berço para a nossa cama com barras laterais e depois para o chão. Cada família verá quais as melhores soluções mas uma coisa aprendi: não vale a pena adquirir coisas com muita antecedência e algumas delas mais vale experimentar primeiro (e, com sorte, emprestadas).
Não queremos sequer incentivar por aqui ao consumo desenfreado e seria excelente que cada um de nós fizesse escolhas cada vez mais ponderadas e mais amigas do ambiente também. Contra mim falo (mas já bem melhor e mais consciente).
Não queremos sequer incentivar por aqui ao consumo desenfreado e seria excelente que cada um de nós fizesse escolhas cada vez mais ponderadas e mais amigas do ambiente também. Contra mim falo (mas já bem melhor e mais consciente).
No entanto, também não sou careta e acho que há espaço para tudo, com ponderação: uns miminhos, uns objectos para decoração, uns brinquedos (poucos!), umas roupas especiais.
E há coisas que vêm ajudar-nos e facilitar as nossas vidas e são muito bem-vindas: babywearing! Da primeira filha não estava informada e usei, além de um ring sling emprestado pela Rita Ferro Alvim (obrigada!) - serei muito crava? LOL - , um marsúpio (os marsúpios não são bons para eles nem para nós). Depois, mais tarde, descobri o fantástico mundo das mochilas ergonómicas e dos panos. Com a segunda filha usei e abusei deles - se há investimento que se deva fazer, é este (ver em segunda mão se não puderem fazer o esforço; pedir emprestado LOL; quando perguntarem o que queremos ou precisamos, ver se não dá para fazer uma vaquinha entre vários amigos e familiares)... Ainda uso com a Isabel e ela já tem 4 anos, imaginem.
Descobri na feira Puericultura Madrid, a que fui na semana passada para conhecer as novidades das marcas, que agora a Boba já tem mochila para toddlers, com extensores (com fecho) para maior conforto das perninhas, acompanhando-os no crescimento. Boa ideia! Era o único senão que apontava quando usava com a Isabel, ficava marcada.
Por isso, fica a dica (mas experimentem várias opções antes: peçam ajuda no grupo do FB, Babywearing Portugal, vão a lojas experimentar mesmo já com o bebé e vejam de qual gostam mais e qual poderiam adquirir).
Por isso, fica a dica (mas experimentem várias opções antes: peçam ajuda no grupo do FB, Babywearing Portugal, vão a lojas experimentar mesmo já com o bebé e vejam de qual gostam mais e qual poderiam adquirir).
Não faço ideia se é esta a Boba X, mas a que estou a falar dá para aumentar ali na zona das pernas até aos joelhos quando este bebé for mais crescido |
Boas compras! E calma, muita calma quando vos perguntam: "então e já tens isto? E aquilo? E aquilo?" Filtrem, informem-se e não pirem. :)
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