Hoje é o primeiro dia oficial da minha saída daquele que foi o meu primeiro emprego e, portanto, o único.
Foram 11 anos a trabalhar no Grupo Renascença Multimédia em que fiz "um pouco de tudo". Acho que nada melhor transmite o meu feeling como os posts que fiz nas minhas redes:
Agora, com calma, vou ter tempo para pensar, criar, executar, ver e pensar. É assustador quando as coisas saem do normal ou do "previsível", mas também é uma oportunidade. Ainda no sábado, quando fui jurada da 26ª Gala da Abraço, uma das produtoras disse que achava que o blog estava aborrecido e... não vai faltar tempo para deixar de estar. Afectou, meninas, afectou, ahah.
Estou ainda muito perdida nas minhas ideias. Não costumo sentir-me tão livre para fazer coisas. Claro que vou fazer um podcast, claro que vou investir mais tempo aqui no blog, claro que tenho vinte ideias para livros e para mais uma centena de coisas, nomeadamente stand-up, mas como priorizar?
Ao estar a trabalhar há tantos anos numa empresa e com horário definido, como saber lidar com liberdade agora? Como saber confiar em mim já que sou, de momento, a única responsável por todas as minhas escolhas e vida?
Sinto o entusiasmo dos cães quando sabem que vão à rua, mas neste caso estou a levar-me a passear sozinha pela primeira vez. É difícil, mas é das melhores sensações que já senti: liberdade. Liberdade, responsabilidade e medo.
Acredito que tenho as ferramentas para não me deixar ficar. E quase que acredito que isto só vai ser bom e que me está a ser dada uma oportunidade para "voar" para finalmente ter uma vida não só que adoro, mas que seja feita à minha medida. Deixar de viver a vida porque sim e passar a ter a MINHA vida.
Claro que é duro quando podemos escolher. Sentimos sempre que perdemos algo (e ainda vem a culpa associada), mas poder fazê-lo há de ser sempre, sempre uma sorte enorme.
Ainda para mais este momento vem no seguimento de, a nível pessoal, ter sido mãe, ter ficado em casa com ela, ter-me divorciado e agora, aos 4 anos da Irene, parecer ser também o timing certo para me voltar mais para o que quero fazer com a minha vida.
Está tudo mais do que certo e vamos a isto. Pode ser que corra tão, mas tão bem que um dia venha a olhar para o medo que sinto hoje e o abrace. :)
Agradeço, desde já, todo o vosso apoio e gostarem tanto de mim e da Irene. Vamos continuar por aqui. Talvez mais do que nunca ;)
As mães freelancers querem dar-me conselhos? Insights?
Sem medos Joana! Dá tudo e receberas muito em troca!
ResponderEliminarFoi tua decisão ou da empresa?
Boa sorte nesta nova etapa e tudo de bom para as 2 :) Vai correr bem, de certeza!
ResponderEliminarCoragem! Nem todos podemos seguir esse caminho, mas é inspirador ver quem tem coragem para o fazer! Parabéns.
ResponderEliminarQuando quiseres falamos, sou freelancer há 13 anos :) bjs (mãe da Isabel colega da tua Irene)
ResponderEliminarJoana, boa sorte. O que vais fazer a seguir? Também gostava muito de mudar, mas falta-me a força (vá...e o ordenado). bj
ResponderEliminarJoana, parece-me que outro uma duplicação deste post e eu comentei no outro.
ResponderEliminarLi o post com bastante atenção, fiquei sem perceber se a decisão foi totalmente tua ou recebeste uma proposta da empresa para terminar o vosso vínculo...
Seja como for, se tens uma "almofada" (financeiramente falando), permite-te avaliar os próximos 5 anos e o que é melhor para ti e para a Irene. Diria que é caso para aplicar o ditado "fecha-se uma porta, abre-se uma janela".
Felicidades!!!
Parabens pela tua iniciativa! É preciso coragem para tomar uma decisão dessas, mas quando não estamos bem, realmente temos que tomar medidas, nem sempre é fácil, mas para a frente é que é caminho. Vai tudo correr bem, é precisar nunca desistir. Força beijinhos para as 2
ResponderEliminarVânia O.